O Problemática Manto De José, parte 4
Por Pastor Hal Mayer
Joseph’s Troublesome Coat, Part 4
Queridos amigos,
É maravilhoso ser filho de Deus. Como o fez para com José, Deus prospera Seus filhos, não apenas nas coisas materiais, mas na graça de Seu Espírito. Estas são as propriedades mais valorosas. Você só pode entendê-las se for espiritual. Se for carnal, vai perder as grandes oportunidades que virão para prosperar nas mãos do Senhor. Antes de começarmos esta seção, sobre a vida e ministério de José, vamos pedir a presença de Deus.
“Nosso amado Pai que estás nos céus, obrigado por estares ao nosso lado quando precisamos de Ti e por nos sustentar através de todas as variadas circunstâncias de nossas vidas. Obrigado por nos dar coragem nos tempos de trevas e nos ajudar a confiar na Tua fidelidade. Queremos Te agradecer pelas provações e até mesmo pelos fracassos da justiça. Necessitamos dessas coisas a fim de sermos verdadeiramente nobres. Oramos pela nobreza Divina. Oramos por caracteres valorosos. Ajuda-nos a superar todos os conflitos que passam por nossas vidas humanas e viver por Ti, não importam as circunstâncias. Agora, enquanto estudamos a vida de José, ajuda-nos a ver Jesus. Ajuda-nos a compreender o Seu amor e Seu grande desejo de que vivamos em paz com todos os homens, tanto quanto possível. Em nome de Jesus, eu oro. Amém.”
José tinha sido transferido da prisão para o palácio. O Faraó deu a ele uma esposa, filha do sacerdote de On. O sacerdote era o líder religioso mais conceituado da nação. Sem dúvida, o Faraó viu isso como um casamento político que, certamente, beneficiaria o sacerdote. É obvio, então, que este arranjo deveria ser feito. José era um adivinho aos olhos dos egípcios. Por isso, ele fazia parte dos sacerdotes que eram altamente respeitados e reverenciados. Casar-se com a filha do sacerdote era uma demonstração de sua credibilidade espiritual e esta foi uma forma de aumentar sua autoridade e posição entre os egípcios. Talvez José não a tivesse escolhido, visto que ela era uma pagã, contudo, neste caso, não temos registro algum da desaprovação de Deus. José não tentou anular a religião egípcia, mas sem dúvidas ele a influenciava grandemente em favor do Deus de Israel.
José progrediu rapidamente para dar inicio ao processo de preservação do alimento para as vastas multidões do Egito. Ele construiu celeiros, organizou um sistema de coleta e providenciou cuidado adequado para os grãos. A nação começou, intensamente, a se preparar para a fome e seca que viriam.
Talvez alguém imaginasse que José entraria, imediatamente, em contato com sua família e os deixaria a par das boas noticias. Mas ele não o fez. Por que não? José tinha aprendido a esperar em Deus e em Seu tempo. Tinha aprendido a não procurar momentânea satisfação. Este era o seu padrão. E deixou que Deus o direcionasse. Vale a pena estar em harmonia com o Infinito, a Majestade do Universo. Se José tivesse seguido sua própria inclinação, ou impulso, e se comunicasse seu pai, teria frustrado o plano de Deus para a maravilhosa reconciliação com seus irmãos. Há aqui uma grande lição para nós. Em nosso mundo de satisfação momentânea, nós, algumas vezes, passamos por alto as providências de Deus, porque não aprendemos a ser pacientes e a esperar nEle. Não se esqueça disso. Sua vida seria inteiramente mais enriquecedora se você permitir que Deus trabalhe em Seu tempo. Aprenda a ser paciente. Aprenda a esperar. Para mim isso, também, é uma grande prova. Eu quero resolver os problemas, imediatamente. Quero me intrometer e fazer o que acho que deve ser feito, quando deveria, cautelosamente, esperar no Senhor para ver qual é a Sua vontade.
Durante o oitavo ano, a fome começou a oprimir o Egito e a Canaã. Vamos começar lendo Gênesis 42:1-2: “Vendo então Jacó que havia mantimento no Egito, disse a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros? Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito; descei para lá, e comprai-nos dali, para que vivamos e não morramos”.
Jacó notou a hesitação de seus filhos em ir ao Egito para comprar comida. Por que a hesitação? O Egito era o último lugar que quereriam ir. O problema era que suscitavam memórias que os tinham perseguido por mais de vinte anos. Para lá tinham enviado José. Além disso, eles não gostavam dos egípcios. Pois tinham diferentes cultura e religião. Eles também tinham uma fama nos negócios que não era muito agradável. Eram astutos e enganadores. Mal sabiam que era um hebreu que estava encarregado dos negócios. Mas, essas lembranças, de José e a tristeza que causaram ao seu pai, ainda permaneciam neles como uma pedra de moinho circundando suas consciências. Ir para o Egito era a última coisa que desejavam fazer.
Mas Deus tinha determinado para eles o bem, mesmo tendo feito o mal. Meus amigos, Deus não é mesmo maravilhoso? Mas, isto é o que Deus planeja fazer com você também. E mal sabiam os irmãos de José que Deus lia os seus corações. Ele via que estavam prontos para o arrependimento, após vinte e dois anos de culpa atormentadora. Via que eles ansiavam por se desabafarem. Via que desejavam a reconciliação. Era chegado o tempo para o maravilhoso propósito a ser cumprido, a transição da família para a nação civilizada. Não qualquer nação, mas Sua nação, Sua igreja. Sim, Deus transformaria mesmo estes homens de consciência ímpia e corrupta em Sua igreja. Deus os tinha preparado para a experiência espiritual de uma vida no Egito. Ele permitiu que seus corações fossem atormentados pela culpa e remorso, enquanto viam a angústia de seu pai. Enquanto a fome se agravava, as famílias estavam ficando desesperadas. Os irmãos não tinham argumentos convincentes. Então, dez deles foram ao Egito, deixando Benjamin.
Imagine como deveria ter sido. José tinha estabelecido um grande prédio próximo ao seu palácio, no qual ele podia inspecionar o processo de distribuição. Sem dúvida, ele tinha ajudantes negociando com os egípcios. Mas, o Egito estava vulnerável ao ataque de seus países vizinhos, por serem os únicos que tinham alimento. Eles eram invejados por todas as nações ao redor. Portanto, José tinha que ser cuidadoso com a segurança. Sem dúvida, ele deu a seu bom amigo Potifar algumas responsabilidades extras. Mas, no trato com os estrangeiros, José não confiou o negócio a ninguém, além de a si mesmo. Ele precisava ter certeza de que não havia espias vigiando a terra para uma possível invasão.
Imagine como deve ter sido. José, com seu manto egípcio, sentado a uma bela mesa, no canto de um grande e majestoso aposento. Seus servos estavam lá para atender a qualquer desejo ou necessidade dele. Seu mordomo está ao seu lado para supervisionar todos os pontos relevantes, segundo as decisões que José havia tomado, para que, assim, pudesse se concentrar em seu trabalho. Agora ele é, verdadeiramente, um príncipe. Seu manto (o símbolo de sua autoridade) é proporcionalmente majestoso a seus irmãos, como era o manto que seu pai lhe tinha dado, quase um quarto de século antes, o qual eles ansiavam por arrancar dele. Agora, deparavam-se com ele novamente, mesmo que não soubessem que era José quem estava com o manto. Aquele manto poderia por os irmãos de José em tribulação maior do que eles podiam imaginar. Agora, ao invés de afligirem a José, o seu manto é que está seriamente os afligindo.
Quando seus irmãos entraram no local, ele, de repente, viu o rosto de seus familiares. Não os esperava. Mas, os conheceu. Dificilmente se continha, mas, estava treinado com grande autocontrole. Perguntas começam a inundar a sua mente. São eles os mesmos que eram quando os viu pela última vez, naquela tarde terrível, em que, friamente, o venderam como escravo, a despeito de seus angustiantes apelos? Ou, estavam diferentes agora? Grande emoção comoveu sua alma, enquanto memórias invadiam a sua mente. Ele tinha que ser cauteloso. Então decidiu se portar e agir como um egípcio, apesar de não haver nada que ele ansiasse mais do que se revelar. Anelava contar-lhes, mas não conseguia. Pelo menos por enquanto.
Eles se dirigem à sua mesa. Gênesis 42:6 diz que eles “curvaram-se perante ele com suas face em terra”. Curvaram-se e respeitosamente. José, instantaneamente, relembra seu sonho de muitos anos antes. Seu primeiro sonho se cumpre. Suas emoções, sem dúvida, alternam-se entre angústia e misericórdia, enquanto assiste essa surpreendente cena profetizada há muitos anos.
José tinha sido acusado por seus irmãos, muitas vezes, de ser espia para espionar o comportamento deles, a fim de contar a seu pai. Você se lembra? Então, ele decidiu acusá-los da mesma coisa. Verso 9: “Vós sois espias” ele disse, “para ver a nudeza da terra”.
Os irmãos de José responderam, nos versos 10 e 11: “Somos todos filhos de um mesmo pai; somos homens de verdade, teus servos não são espias”. Tentaram falar de sua família. Quando mencionaram seu pai, o coração de José se despedaça. Ele anela saber de seu amado pai. Será que ainda estaria vivo? O que aconteceu com ele, desde a última vez que o viu? Mas, devia se controlar e manter sua compostura, assim, ele esconde suas emoções em suas acusações e novamente acusa-os de serem espias.
Novamente tentam explicar as circunstâncias de suas famílias dando mais detalhes. “Teus servos são doze irmãos, os filhos de um homem na terra de Canaã; e, vede, o mais jovem está hoje com nosso pai, e outro não mais existe”. A mente de José está pensando no que fazer. Deseja ajudá-los mais do que eles podem imaginar, mas, precisa descobrir algumas coisas primeiro. Não há tendência à vingança em José. Ele apenas os testa, a fim de ver que tipo de homens se tornaram. Quando mencionam seu irmão mais jovem, seu coração é cortado como por uma faca. Pense no autocontrole que José teve que ter nesta situação. Quando mencionam que “um não mais existe”, percebe que pensam que está morto ou, no mínimo, é um desconhecido escravo, em algum lugar. Certamente, não querem falar nada sobre seu irmão estar no Egito como escravo. José está tão surpreso e confuso que só consegue pensar em uma coisa para dizer: “sois espias”.
Mais de vinte anos antes, ele tinha protestado suas acusações e apelado para não o venderem como escravo, mas eles não lhe deram ouvidos. Agora, ele os escuta como se não estivesse ouvindo seus protestos.
Então, ele se depara com um plano para, aparentemente, testar sua história, mas, na verdade, para testar seus caracteres. Versos 15-17: “Nisto sereis provados; pela vida de Faraó, não saireis daqui senão quando vosso irmão mais novo vier aqui. Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão, mas vós ficareis presos, e vossas palavras sejam provadas, se há verdade convosco; e se não, pela vida de Faraó, vós sois espias. E pô-los juntos, em prisão, três dias”. Agora, estão prestes a compreender o quanto ele sentiu quando o lançaram injustamente no poço.
Talvez José os tenha colocado no mesmo cárcere, na casa de Potifar, a qual ele suportou a prisão do rei. Afinal de contas, eles eram prisioneiros do estado, não criminosos ordinários. Que ironia. Todos vão para prisão, menos um. Apesar de tudo, todos o tinham lançado naquele poço no deserto e, depois, o mandaram para a prisão dos escravos. Três dias, comparados com os, aproximadamente, três anos em que José passou na prisão, não eram nada.
José tinha estado na prisão, mas ele era livre em sua mente e em seu coração. Seus irmãos, no entanto, estão na prisão, mas não estão livres. Eles haviam estado em suas próprias prisões, as prisões da culpa, por, aproximadamente, um quarto de século. Agora, eles se castigam a si mesmos por suas culpas. Que irônico que eles estejam na prisão, exatamente no mesmo país para o qual venderam José como escravo.
Em três dias ele se apieda e os deixa sair. Verso 19 – 20: “Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos preso na casa de vossa prisão; e vós ide, levai mantimento para a fome de vossa casa. E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram”.
Ele teve muito que pensar naqueles três dias, enquanto estavam na prisão, e percebeu que eles estavam sob o peso da culpa. Vê, agora, a necessidade de ajudá-los a resolver seu pecado e culpa, e dar-lhes uma herança espiritual. Não é exatamente isto que Jesus faz por nós?
Agora José escuta coisas surpreendentes. Bem na sua frente, em uma linguagem que ele compreendia, eles estavam se reprovando, achando que ele não podia entendê-los. Seus irmãos falam, abertamente, a respeito de seu tratamento para com ele, muitos anos antes. Ouçam as palavras nos versos 21-22: “Então disseram uns aos outros: na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia. E Ruben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido”.
Quando se referiram a ele, dificilmente suas emoções puderam ser contidas. Viam a causa e o efeito, apesar de ainda não compreenderem. Isto é muito encorajador para José, mas também é muito emocionante. Ele se vira, vai para outro aposento e chora. Quando consegue se controlar, volta para dialogar com eles. Quando chegou, estavam contendendo a respeito de quem ficaria. Nenhum queria impor isto ao outro, outro bom sinal. Então José decidiu quem ficaria no Egito. Ele prendeu a Simeão. Por que Simeão? Talvez Simeão tivesse sido o mais rude e zeloso em atormentá-lo. Simeão era o mais vingativo. Ele tinha sido um dos dois irmãos que assassinou todos os homens de Siquém, quando o filho do líder deles estuprou sua irmã.
José despede a todos, exceto Simeão. Não tinha a intenção de deixar suas famílias sofrerem com a fome. Ele os amava. Mas, desejava que todos sentissem a dor, para que pudessem examinar seus caracteres. Exige que o irmão mais novo venha da próxima vez, a fim de se certificar de que não sejam espias. Mas, não pode evitar uma terna advertência: “e vós não morrereis”. Eles pensam que José os está ameaçando e é assim que parece, mas, ele está muito mais preocupado com o bem estar espiritual de seus irmãos e suas famílias. Na língua egípcia, ele instrui seu mordomo para encher as sacas deles com milho e colocar dentro delas o dinheiro que usaram para comprá-las.
Você pode imaginar José, naquela noite, contando à sua esposa o que acontecera? Ele alivia seu coração contando o quanto os ama e os quer ajudar. Ele conta para ela toda a história de sua infância. Conta-lhe quão mal eles o trataram. Mas, como as coisas, agora, estão mudadas. Eu só posso imaginá-lo fazendo isto, você não?
Versos 27 – 28: “E, abrindo um deles, a sua saca, para dar pasto ao seu jumento na estalagem, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca de sua saca. E disse a seus irmãos: devolveram o meu dinheiro, e ei-lo também aqui na saca. Então lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?” Continuam a se reprovar. E quando chegam a casa, todos encontram seus dinheiros nos sacos. Agora ficam com medo. Sabiam que os Egípcios eram enganadores, e mestres nos negócios. Suspeitam que isto fosse uma armadilha.
Contaram a seu pai tudo o que ocorrera. Mas quando disseram que a condição para voltarem ao Egito, em busca de mais alimento, era que Benjamim devia ir com eles, Jacó dificilmente pode aceitar isto. Eles têm que ver sua angústia a respeito de José novamente. A angústia de Jacó não tem barreiras. Veja isto nos versos 35-36: “E aconteceu que, despejando eles as suas sacas, eis que cada um tinha o pacote com seu dinheiro na sua saca; e viram os pacotes com seu dinheiro, eles e seu pai, e temeram. Então Jacó, seu pai, disse-lhes: Tendes-me desfilhado; José já não existe e Simeão não está aqui; agora levareis a Benjamim. Todas estas coisas vieram sobre mim”.
Surpreendentemente, Ruben faz uma impulsiva declaração no verso 37: “Mata os meus dois filhos, se eu não tornar a trazê-lo para ti; entrega-o em minha mão, e tornarei a trazê-lo”. Jacó não pode aceitar isto. Rubem é impetuoso e irracional. Jacó não mataria seus dois netos. Por que haveria mais derramamento de sangue? Verso 38: “Não descerá meu filho convosco; porquanto o seu irmão é morto, e só ele ficou. Se lhe suceder algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura”. Jacó estava realmente magoado e os irmãos sabiam que eles eram a causa disto.
Mas a fome não passou, e “havia dor na terra”. Jacó pediu-lhes para voltar ao Egito para comprar mais alimento. Judá, o qual dera a idéia de vender José como escravo, se manifesta; no verso 3 diz: “Fortemente nos protestou aquele homem, dizendo: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier convosco. Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos e te compraremos alimento; Mas se não o enviares, não desceremos; porquanto aquele homem nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier convosco”. Apesar de tudo, eles poderiam ser lançados na prisão e quem sabe o que ocorreria se a acusação de serem espias fosse reaberta.
Jacó continua angustiado e culpa os irmãos por isso. Mas Judá, agora, oferece uma proposta que mostra sua mudança de coração. Versos 8– 10: “Envia o jovem comigo, e levantar-nos-emos, e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhos. Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se eu não o trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre. E se não nos tivéssemos detido, certamente já estaríamos segunda vez de volta”.
Jacó concede, aceita e deixa Benjamim ir, porque vê a necessidade e o desespero da situação. Mas, envia um presente para apaziguar o primeiro ministro. Enquanto se despede deles, você pode ouvir a agonia em seu coração ao dizer: “E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do homem, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei”.
Dá para imaginar os pensamentos que passaram na mente de Jacó? Onde estão as promessas de Deus? Se ele perdesse mais filhos, como estas promessas se cumpririam? Se Deus faria de sua família uma grande nação, como Ele o faria se eles estavam se extinguindo? A fé de Jacó é testada. Parece que os irmãos de José eram responsáveis pela fraca fé de Jacó. A angústia que causaram é deveras terrível. Era difícil para Jacó ver além do que achava ser realidade e confiar em Deus.
Enquanto os irmãos entravam na presença de José, desta vez ele estava preparado. Mas, vê Benjamim é profundamente tocado. Quanto anseia lançar-se sobre ele num abraço e contar-lhe quem é. Ele se volta ao seu mordomo e lhe diz: “Traga o que está na prisão”. Vs. 16-18: “leve-os… e prepara tudo; porque estes homens comerão comigo…”. José percebe que está se aproximando o momento da reconciliação. Uma vez mais eles comerão juntos. Comer juntos, meus amigos, é o grande evento de reconciliação da vida. Isto é o que as famílias fazem quando se juntam para as reuniões. E isto é exatamente o que Jesus quer fazer, quando todo o universo se reconciliar uma vez mais. É chamado de “a ceia de casamento do Cordeiro”. Você está indo para lá? Já é tempo de saber.
Mas os irmãos de José estão temerosos. Temem que não tenham sido convidados apenas para comer. Acham que pode ser uma cilada. Ainda estão sofrendo toda aquela culpa. Pois, obviamente, são suspeitos.
No verso 19: “Eles se achegaram ao mordomo da casa de José…”, explicaram o que ocorrera com seu dinheiro. Mas a resposta do mordomo os ludibriou. Ele falou respeitosamente sobre seu pai e seu Deus. Verso 23: “Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos têm dado um tesouro nas vossas sacas; o vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão”. Observe a quem o mordomo dá o credito pela volta de seus dinheiros. José o treinou bem para reconhecer o Deus do céu. Seus irmãos devem ter pensado que o mordomo teve compaixão para com eles, por todas as perturbações em que seu mestre os colocou. Obviamente, eles nem mesmo começaram a suspeitar que o primeiro ministro fosse o próprio José.
Mas sua atenção foi distraída quando ele os trouxe Simeão. Já havia se passado um ano ou mais, desde a última vez que o tinham visto. Simeão tinha ficado na prisão. Sem dúvida, José se certificou de que ele fosse razoavelmente bem cuidado, mas, ainda era uma prisão. Todos queriam saber o que tinha ocorrido.
Verso 26: “Vindo, pois, José à casa, trouxeram-lhe ali o presente que tinham em suas mãos; e inclinaram-se a ele até à terra”. Imagine José encantado com o presente de seu pai. Essas eram as coisas com as quais ele conviveu; as que ele amava: nozes, amêndoas, figos e outras frutas, o pouco que tinha restado após a fome ter devastado a terra. José pergunta sobre o pai deles. Mas note que eles se encurvaram uma terceira vez ao responderem. Você se lembra que o segundo sonho incluía seu pai e mãe? Desta vez, com o filho de sua mãe, Benjamim, presente, eles, simbolicamente, representando seu pai e mãe, como também eles mesmos, se curvaram novamente, cumprindo o segundo sonho.
Versos 29 – 31: “E ele levantou os seus olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: Este é vosso irmão mais novo de quem falastes? Depois ele disse: Deus te dê a sua graça, meu filho”.
Mas, José dificilmente pode suportar. Verso 30: “E José apressou-se, porque as suas entranhas comoveram-se por causa do seu irmão, e procurou onde chorar; e entrou na câmara, e chorou ali”. Então lavou seu rosto e voltou.
Os egípcios não podiam comer com estrangeiros e, apesar de José ter ansiado comer com seus irmãos, ele continuava se portando como um egípcio. “E serviram-lhe à parte, e a eles também à parte, e aos egípcios, que comiam com ele, à parte.”
Os irmãos perceberam que estavam sentados na ordem de suas idades e se maravilharam. Mas, também perceberam que a Benjamim fora dado cinco vezes mais a quantidade de comida que lhes fora dada. Lembrem-se de que o propósito de José é ver se seus irmãos haviam mudado. José examinou tudo.
Agora vamos abrir no Capítulo 44. José mandou que enchessem as sacas e colocassem o seu dinheiro nas sacas e colocassem sua taça de prata na saca de Benjamim. José os trataria injustamente, exatamente como fizeram como ele. Não para machucá-los, mas, para ver se eles tinham mudado.
Cedo pela manhã, não tinham se afastado ainda da cidade, quando ouviram sons de cavalos vindo em sua procura. O mordomo desceu do cavalo e os acusou de roubar a taça adivinhadora especial do seu senhor, usada pelo sacerdote no ritual de adoração. Isso era algo egípcio que José não levava em conta. Mas, fazia-se parecer que esses homens estavam tentando ter acesso a segredos egípcios ao roubar a taça adivinhadora. “Por que pagastes mal por bem?” ele acusou, “Não é este o copo em que bebe meu senhor e pelo qual bem adivinha? Procedestes mal no que fizestes”.
Eles protestaram e estavam tão certos que eram inocentes que propuseram que o culpado morresse e que todos eles fossem seus escravos. Mas o egípcio disse que apenas o culpado seria escravo. O mordomo procurou começando, ironicamente, com o mais velho, para saber onde a taça se encontrava.
Enquanto passava de um para o outro, encontrava o dinheiro, mas não era exatamente o que interessava. Ao prosseguir, um após outro, o homem ficou mais e mais satisfeito de que não encontrava a taça. Tanto melhor para surpresa deles. Os egípcios tinham fama de intriga e sabotagem. Então, ele chegou ao mais moço, a saca de Benjamim, e lá estava a taça!
O verso 13 diz que os irmãos rasgaram suas vestes. Não tinham como provar que Benjamin era inocente. Nem Benjamim podia protestar e se desculpar. No que eles eram culpados, não havia defesa. Imaginem o que se passou na mente de Judá ao voltarem à cidade. Sem dúvida, lembrou-se quão injustamente ele tratou José e o quanto sua consciência, como também a de seus irmãos, foi duramente afetada, outra vez. Ele sabia que Benjamim não tinha roubado a taça. Também sabia que eles tinham sido falsamente acusados. Mas, por quê? Caíram na armadilha. Eram impotentes e não tinham recurso, senão, voltar para a cidade. Judá sabia que tinha uma pesada responsabilidade que testaria sua integridade. Prometera ao seu pai que não deixaria Benjamin no Egito. Sem dúvida, ele estava ansiosamente preocupado a respeito do que diria ao egípcio. O que aconteceria com ele, sua família e seu irmão Benjamin? O futuro parecia obscuro e infeliz. Tragédia era a única coisa que conseguiam ver. Você acha que, nessa ocasião, Judá teve fé para olhar as estrelas? Você acha que os irmãos conseguiam ver, através da tragédia, triunfo? Eu duvido. Ainda eram inexperientes na fé. Ainda estavam vivendo sob uma grande nuvem de culpa que os impedia de desenvolver uma fé forte. Contudo, não tinham outra escolha a não ser passar pelo teste. Vocês vêem, meus amigos, essa é uma grande lição. Quando vivemos sob uma nuvem de culpa, é impossível desenvolver uma fé forte. Devemos nos arrepender, endireitar tudo e viver pelos princípios de Deus, se quisermos amadurecer espiritualmente.
Eles retornaram à casa de José. Era ainda cedo de manhã. Mas, José está vestido com seu manto real de autoridade e julgamento. Novamente se curvam perante José em cumprimento ao sonho. José os acusa novamente. Então Judá fala. Ele humildemente apela a José e diz: “Vede, somos servos de meu Senhor”. Vs. 16. Você acha que Judá teria dito isso se ele tivesse o mesmo espírito impetuoso, defensivo, orgulhoso e vingativo de vinte anos antes? Contudo, não há autojustificativa. “Deus tem descoberto a iniqüidade de teus servos,” ele diz. Não há tentativa de encobrir a falta. Nenhuma tentativa de diminuir o pecado. Nenhuma tentativa de escondê-lo. Judá os apresenta todos como culpados, não somente a Benjamim. Isso impressiona a José. É claro que eles defenderiam Benjamim. Eles não o abandonariam. Que mudança!! Que diferente grupo de homens eram agora! Os irmãos poderiam ter assumido que Benjamim era culpado. Eles poderiam tê-lo abandonado no Egito, sem esperança e sozinho. Aqui está o filho favorito e mais favorecido, do qual poderiam ter-se ressentido, assim como com José. Mas, com honradez, não o fizeram. Mesmo estando sob tão grande acusação, ele era seu irmão. Sua preocupação era a preocupação deles. Eram uma família. De seu ponto de vista, isso era delicado e precisava ser tratado sabiamente. Mesmo parecendo que ele era culpado, eles não podiam abandoná-lo no Egito. Mas eles tinham grandes preocupações. Ali estava, em potencial, a extinção de toda a família e a prometida nação. Eles não são homens de forte fé. Esqueceram a promessa e faltou fé para perceber que Deus os poderia ajudar.
O coração de José era favorável aos seus irmãos. Mas, o plano era enviá-los a todos, para ver como reagiriam ao deixar Benjamin, a única pessoa restante da família que os fazia lembrar de José e do que tinham feito para com ele, anos antes. Se eles ainda estivessem com raiva, poderiam muito bem ter despejado tal raiva em Benjamin. Assim, José os pressiona. Ele afirma que apenas Benjamin será seu servo. “O homem em cuja mão foi achada a taça, ele será meu servo; e quanto a vocês voltai em paz para o vosso pai”. Vs.17. Abandonariam eles a Benjamim no Egito e voltariam para casa? Entregá-lo-iam à justiça egípcia? Tinham vendido José à escravidão, sabendo que ele era inocente. Como fariam agora para com Benjamin? Eram eles os mesmos homens? Ou Teriam mudado?
Note que foi Judá que deu o passo à frente. Ele tinha sido aquele que sugerira lucro com a venda de José. O traidor, agora, dá um passo à frente para cumprir a promessa, feita a seu pai, de segurança e proteção para Benjamin. Sua promessa não tinha sido vã ou passageira. Ele a levou a sério. E José podia ver isso. Escute suas palavras começando no verso 18: “Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai! Senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como Faraó”. Judá conta a história do que aconteceu antes de virem pela segunda vez. Então, conta-lhe da dor de seu pai com a perda de José ao dizer: “Então disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos. E um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e não o tenho visto até agora. Se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com aflição à sepultura. Agora, pois, indo eu a teu servo, meu pai, e o moço não indo conosco, como a sua alma está ligada com a alma dele, acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo, nosso pai, com tristeza à sepultura”.
José dificilmente conseguiu ficar para ouvir a história. Fica chocado ao ouvir de si mesmo. Mas, seu coração chora ao ouvir a angústia de seu pai. Então, o maior choque de todos chega aos seus ouvidos. Exatamente aquele que o vendeu como escravo se oferece para ser escravo no lugar de seu irmão. Verso 32: “Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com meu pai por todos os dias. Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos. Porque, como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo? para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai”.
Nem mesmo os irmãos de Judá crêem no que estão ouvindo. José quase não agüenta. Estes homens estão realmente transformados! Não são os mesmos homens maus que conhecera. Já basta. Seu coração está quebrantado. José não mais consegue se restringir. Volta-se para seu mordomo e manda que todos os egípcios se retirem rapidamente. Seus irmãos se perguntam: “o que está acontecendo”. O capitulo 45:2 diz que José “chorou em alta voz”; tão alto que os egípcios ouviram, até mesmo a família de Faraó.
Agora seus irmãos ficam chocados. Como pode este estóico egípcio estar chorando como um bebê e, agora, ele fala em sua própria língua hebréia. Eles quase não reconhecem a voz e, de repente, percebem que eles têm estado a tratar com seu próprio irmão que é, agora, o senhor de todo o Egito.
“Eu sou José!” Ele chora, lágrimas correm pela sua face, “Meu pai ainda vive?” Seus irmãos estão absolutamente pasmos e trêmulos por estarem sob misericórdia de seu irmão maltratado. Imediatamente ficaram com medo da vingança. José tenta acalmá-los. Fala na língua nativa deles. “Achegai-vos a mim eu vos rogo… Eu sou José vosso irmão, o qual vendeste como escravo ao Egito. Não vos afligis, nem vos ireis com vós mesmos, por me terem vendido para cá: pois Deus me enviou para preservar a vida. Por estes dois anos tem a fome estado na terra: e ainda faltam cinco anos, nos quais não haverá nem plantação nem colheita. E Deus me enviou para preservar a vossa posteridade na terra, e salvar vossas vidas com um grande resgate. Assim não fostes vós que me enviaste para cá, mas Deus: e ele me fez benfeitor de Faraó, e senhor de toda sua casa, e governador por toda a terra do Egito”. Estes são os versos 4-8.
“Apressai-vos”, ele diz, “ide para casa e trazei meu pai aqui e cuidarei dele pelo resto de seus dias”. Que reunião! Que surpresa! O Faraó reafirmou o convite e deu-lhes carruagens, suprimentos e transporte para tornar isso possível.
Mas agora vem o grande símbolo de restauração. No verso 22, José dá aos seus irmãos novas roupas. Estas não são as humildes roupas de pastores. Estas são as vestimentas reais do Egito, como aquelas que lhes deram muita perturbação ao irem para o Egito pela primeira vez. José está, na essência, simbolicamente, os convidando a governar o Egito. Ele os trata com grande respeito. Não é exatamente isto que Jesus faz conosco? Ele muda as nossas vestes corruptas, dá-nos os valorosos trajes de Sua justiça e nos oferece o privilégio de governar com Ele.
José dá a Benjamim cinco casacos e trezentos pedaços de prata. Não há ciúme, nem inveja. Tudo é perdão. Tudo é, simbolicamente, deixado para trás. A porta de seu pecado é fechada. José os perdoou, completamente. José, também, quer ajudar a fé de seu pai. Ele deu a seu pai presentes, incluindo alimentos e as “coisas boas do Egito”, é dito no verso 23. Sem dúvida incluía alguns magníficos trajes.
Imagine o choque de Benjamim ao ouvir a história pela primeira vez. Sem dúvida, foi difícil para ele compreender o que seus irmãos tinham feito. Mas, havia algo mais doloroso a fazer. Os irmãos de José deviam contar ao seu pai a respeito dos vinte e cinco anos de mentira e hipocrisia. É difícil demais explicar isto para Benjamim. Agora, tinham que confessar tudo a seu pai. José os estava chamando ao Egito. Dá para imaginar os pesarosos pensamentos que esses homens tiveram em sua longa jornada para casa. Como contariam a seu pai a respeito das mentiras e enganos? Como explicariam sua traição e a dor de coração que lhe causaram? Como ele poderia os perdoar? Mas, eles não tinham escolha. Eles tinham que lhe contar e contar tudo.
Que confissão!! Imagine a humildade deles ao se aproximarem dele. Dá para imaginar, Judá, agora contando toda a história de seu próprio pecado e apelando pelo perdão de seu pai? Ali ele se ajoelhou, confessando seu pecado e apelando pelo perdão de seu pai. Imagine suas lágrimas ao abrirem o vil passado e limpar suas almas de sua iniqüidade pedindo o perdão. Jacó não consegue crer nisso. Precisava de algo convincente. Seus filhos mentiram para ele todos estes anos. Como ele pode acreditar neles agora? Mas, José tinha enviado tantas provisões que não havia dúvidas de que tudo era verdade.
Imagine os sentimentos de Jacó quando ouviu a história. Primeiro o choque, depois, descrença, depois, raiva, então, misericórdia e, depois, alegria ao ver as evidências. Imagine seus pensamentos ao perceber a culpa que seus filhos levaram por um quarto de século. “Eu irei vê-lo antes de morrer”, ele diz.
O capitulo 46 diz que Deus Se revelou a Jacó. Sabia que Jacó precisava de mais encorajamento e segurança para se mudar completamente para Egito. Ele lhe deu uma visão. Ele lhe diz que, apesar de seus filhos terem mentido para ele, embora eles tenham acobertado tudo até ali, Ele é quem estava guiando. Estava orquestrando tudo para que sua vontade fosse feita, apesar da traição deles. Assegurou-lhe de que seu filho José ainda estava vivo e que deveria ir para o Egito. Também o assegurou que deveria trazer sua família de volta para Canaã. Assegurou-lhe de que estava fazendo o melhor para Sua promessa de torná-lo uma grande nação. Os israelitas poderiam ganhar muito ao estarem no Egito, pois era a mais desenvolvida das nações naquele tempo. E eles eram semibárbaros. Estar no Egito ajudá-los-ia a se desenvolverem e amadurecerem como nação.
Então, Jacó vai para o Egito. Está habituado a obedecer a Deus. Coloca seus temores e apreensões de lado e aceita ir de encontro ao seu filho. Eles viajam pela mesma estrada que José viajou muitos anos antes. Imagine o reencontro. A confiança de Jacó em Judá é restaurada. Ele o envia na frente para encontrar José, para liderar no caminho. José sobe em sua carruagem para encontrar seu pai. O verso 29 diz que quando ele viu seu pai, “ele se lançou ao seu pescoço e chorou por um bom tempo.” Imagine esses dois homens se abraçando, lágrimas de alegria descendo tão rápido que não conseguem dizer nada. Não foi o reencontro de Cristo e seu Pai exatamente assim, quando Cristo ascendeu da terra? Será que nosso reencontro com Jesus será algo assim?
José o leva para conhecer Faraó. Não contou ao Faraó os problemas que seus filhos tinham sido para ele. Em sua mente está tudo perdoado e esquecido. Ele os trata como se nada tivesse havido de errado. Não é essa a forma que Cristo nos trata quando estamos arrependidos? Não será essa a forma que Ele nos tratará quando nos levar perante o trono do Pai? Será como se não tivesse acontecido nada de errado. Que respeito! Que amor!
Meus amigos, a história da reconciliação de José com seus irmãos, maravilhosa como for, é apenas uma débil reflexão do que Jesus fez por nós. É um exemplo em miniatura do amor que Ele derramou sobre toda a raça humana. Também, é uma fiel ilustração do tipo de dinâmica que ocorrerá na Última Geração da terra, tanto entre eles quanto no mundo. Não nos esqueçamos de que Jesus nos permite passar por provas e dores para que possa nos unir a Ele. Quando tudo for perdoado e nós estivermos na nova terra, que reunião será! Você pode imaginar? Você estará lá?
Meus amigos, talvez vocês tenham vagueado por muito tempo longe de Deus. Talvez vocês tenham uma consciência culpada que o consome e o impede de ter uma real fé viva. Talvez você queira acertar as coisas com Deus e com os seus seguidores. Será que a história de José fala a você? Você se veja, na vida de José, ou na vida de seus irmãos? Você consegue virar uma nova página em sua experiência e viver em Deus? Meu amigo, Jesus anseia se lançar ao seu pescoço e chorar em perdão. Ele anseia levá-lo em seus braços e esquecer o passado. Mas, você tem que vir até Ele, assim como você é. Você pode se aproximar dEle. Que alívio! Que alegria será! Que Esperança! Que você também possa ter a vida eterna. Dê a Ele o seu coração agora mesmo.
Vamos orar: “Nosso amado Pai Celestial, agradecemos-Te muito pelo perdão que Jesus nos dá. A história de José nos relembra de Teu amor perdoador. Ajuda-nos a apreciá-lo à luz de nossa traição. Ajuda-nos a perdoar os outros que nos maltratam, assim como José perdoou. E ao nos aproximarmos do fim do tempo, teremos muitas experiências como José, e poderemos ser rejeitados ou separados de nossos amigos íntimos, familiares ou irmãos. Faz-nos viver por Ti e bloqueie reações que Te desonrem. Ajuda-nos a compreender a visão de como Tu usarás o teu povo fiel nestes últimos dias. Em nome de Jesus. Amém”.
É maravilhoso ser filho de Deus. Como o fez para com José, Deus prospera Seus filhos, não apenas nas coisas materiais, mas na graça de Seu Espírito. Estas são as propriedades mais valorosas. Você só pode entendê-las se for espiritual. Se for carnal, vai perder as grandes oportunidades que virão para prosperar nas mãos do Senhor. Antes de começarmos esta seção, sobre a vida e ministério de José, vamos pedir a presença de Deus.
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