Chipre: Restaurando a Economia Medieval
Por Pastor Hal Mayer
Chipre: Restaurando a Economia Medieval
Prezados amigos,
Obrigado por se unirem a nós mais uma vez para examinarmos uma tendência profética poderosa em nosso tempo. Estamos realmente vivendo nos últimos dias e, apesar de haver eventos proféticos que ainda devem acontecer antes da volta de Jesus, eles podem acontecer muito rapidamente. Afinal, os movimentos finais serão velozes.
Quero lembrá-los que o Guarde a Fé agora tem uma newsletter chamada Por Dentro do Guarde a Fé. Cada mês nós enviamos histórias de como Deus está usando o Guarde a Fé para alcançar corações com a última mensagem de Deus, atualizações sobre o retiro de saúde Highwood, o retiro de estilo de vida Guarde a Fé em Victoria, Austrália, próximo Melbourne, e até mesmo novidades sobre saúde.
E por falar em Highwood, gostaria de dizer que estou muito agradecido pela bênção do Senhor. Temos visto um progresso muito grande. Estamos no processo de redecorar o retiro com cores vibrantes e características que tornarão o local mais agradável e confortável. E nossos voluntários têm nos ajudando muito com isso. O Highwood ainda precisa de voluntários. Ser voluntário no Highwood lhe dá a oportunidade de fazer coisas especiais para a obra de Deus. Por meio do voluntariado, você terá a satisfação que seu trabalho não será perdido, mas abençoará a outros tremendamente.
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Eu realmente não acho que a maioria das pessoas tem alguma ideia de quão rapidamente as coisas que parecem firmes e consistentes podem mudar drasticamente e à velocidade da luz. Hoje, vamos dar uma olhada à minúscula nação do Chipre e aos eventos chocantes que têm acontecido nessa desafortunada nação. Além disso, quero mostrar algo sobre a economia global que muitas pessoas não conseguem ver, mas por causa da profecia e da história, vemos o que mesmo os mercadores e os reis da terra, como a Bíblia descreve os bancos centrais e os governantes do mundo, não podem entender, a menos que alguém lhes dê uma pista. Tudo isso tem a ver com a maneira como a economia está sendo reorganizada. Eu quero mostrar que estamos vivendo em tempos muito incertos. O que pode parecer bom hoje, pode ser futilidade amanhã.
Não podemos confiar em contas bancárias. Não podemos confiar em banqueiros ou bancos centrais para proteger nossas riquezas. Não podemos confiar em companhias de seguros bancários como a FDIC [Federal Deposit Insurance Corporation – Sociedade Federal de Seguros e Depósitos]. Não podemos depender de políticos para proteger nossos patrimônios. Eles nos dizem o que queremos ouvir, mas geralmente querem dizer exatamente o contrário. Não podemos depender dos negócios para nos dar o que precisamos. As pessoas que têm colocado muito dinheiro em contas de aposentadoria por muitos anos viram tudo virar fumaça e vapor quando seus empregadores vão à falência ou quando os investimentos fundamentais de suas contas de aposentadoria desandam.
Mas antes de prosseguirmos, vamos curvar nossa fronte em oração e pedir que nosso amado Senhor nos envie Seu Espírito Santo para nos mostrar as ações proféticas atuais. Pai Nosso que estás no céu, muito obrigado por Seu interesse em nosso bem-estar. Sabemos que és quem determina tudo o que acontece conosco. Sabemos que até as coisas ruins são para o nosso bem. Oramos para que envies Seu precioso Espírito Santo hoje para que possamos entender mais claramente as forças que estão guiando o mundo ao seu destino profético. Mostra-nos como viver, para que possamos ter a presença de Cristo em nossa vida e Seu caráter infundido em nossa alma para que vivamos para Ele hoje e a cada dia. Em nome de Jesus, amém.
Acompanhem-me em suas Bíblias no livro de Salmos. A Bíblia nos ensina o princípio fundamental que guia nossa vida. Vamos ler a partir de Salmos 146:3. Este versículo apresenta um grande conceito em apenas algumas palavras. “Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação”.
Portanto, não há ninguém na terra que possa ajudá-lo em qualquer crise real. Não podemos confiar nos políticos. Nem nos bancos centrais. Não podemos confiar nos líderes da igreja também, especificamente os que estão ensinando falsas doutrinas e nos oferecendo mensagens de paz e segurança.
Agora analise o Salmo 118:9. Em quem devemos colocar nossa confiança e nossa segurança? “É melhor confiar no Senhor do que confiar nos príncipes”, é o que diz o texto.
Os governantes mundiais não podem e não os ajudarão, meus amigos, em uma crise econômica. Eles protegem apenas seus interesses ou tomam mais controle de nossa vida (que é o objetivo principal deles). Falam como se quisessem ajudar, mas estão piorando as coisas. Quando surge uma crise bancária, eles se apressam em soluções para proteger os bancos que criaram a crise em primeiro lugar, e de quem eles se beneficiam consideravelmente. Protegem seus amigos e colegas. Ajudam os que podem ajudá-los. É muito perigoso confiar neles.
A Bíblia é ainda mais vigorosa. Ouça o que está escrito em Jeremias 17:15: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”
Os líderes mundiais não podem nos proteger porque estão trabalhando contra o Senhor. Estão lutando contra a justiça e a retidão em nome da justiça. Mas estão em busca de mais poder e centralizando-o sob algumas pessoas no topo.
Ouça esta afirmação no livro Educação, página 228. “Ao mesmo tempo a anarquia procura varrer todas as leis, não somente as divinas mas também as humanas. A centralização da riqueza e poder; vastas coligações para enriquecerem os poucos que nelas tomam parte, a expensas de muitos; as combinações entre as classes pobres para a defesa de seus interesses e reclamos, o espírito de desassossego, tumulto e matança; a disseminação mundial dos mesmos ensinos que ocasionaram a revolução francesa – tudo propende a envolver o mundo inteiro em uma luta semelhante àquela que convulsionou a França”.
O problema é que quando confiamos em nossa segurança financeira, ou qualquer outro tipo de segurança, por ser de seres humanos, ficaremos desapontados porque eles falharão conosco. Eles têm seus próprios interesses para proteger. Além disso, os políticos, governantes e outras elites mundiais têm suas próprias agendas, que não incluem nosso bem-estar.
Algumas pessoas pensam que podem confiar sua segurança no papa — especialmente sua segurança espiritual. Mas talvez essa seja a maior e mais perigosa falsa esperança que há. E muitos confiam em seu pastor ou padre para dizer a eles como encontrar salvação. Mas o caminho para salvação é encontrado na palavra de Deus. É por meio de Jesus, não por meio da igreja. A igreja é para ajudar-nos a encontrar o caminho da salvação e associar-nos com outras almas com mesmo pensamento, que também estão procurando o mesmo caminho.
Alguns confiam no papa até mesmo para resolver problemas mundiais como a pobreza. E ficarão terrivelmente desapontados porque não é isso que ele quer dizer quando fala em ajudar os pobres. Ao ajudar os pobres, ele de fato quer dizer que o dinheiro deve ser tirado dos ricos, ou das nações ricas e dado às nações pobres a fim de ajudá-los em projetos sociais ou programas de assistência social. Mas todo o dinheiro colocado em programas sociais realmente não ajuda os pobres. Apenas torna-os dependentes do governo e menos capazes e menos motivados para saírem dos benefícios do governo. Sim, é verdade que há alguns que estão doentes, idosos ou feridos que não podem trabalhar ou ganhar para sobreviver. Mas Deus tem um plano esquematizado nas Escrituras para ajudar essas pessoas.
Um sistema de assistência social governamental coloca o foco no governo em vez de na igreja e nas pessoas como benfeitores dos realmente pobres. Portanto, as pessoas não precisam se sacrificar. Pessoas chamadas por Deus para ajudar os pobres, geralmente acham que por haver um sistema de assistência social do governo em vigor, os pobres devem obter ajuda do governo. E acham que não têm mais nenhuma responsabilidade.
A igreja católica, em escala mundial, também pensa dessa forma. É por isso que ela pode encorajar os governantes a redistribuírem a riqueza e não tem que abrir mão de sua própria riqueza. Se Roma realmente levasse a sério a questão da redistribuição da riqueza aos pobres, ela venderia suas artes raríssimas, seus palácios e seu ouro e começaria a ajudar os pobres por si mesma. E, aliás, por pressionar os governos a darem dinheiro para suas obras de caridade para ajudar os pobres, ela está na verdade se fortalecendo e ganhando mais influência sobre as pessoas e o governo no processo.
Por isso, os governos implementam programas sociais de alto custo e aumentam os benefícios para os pobres. Isso incha seus orçamentos e o governo entra em tanta dívida que não pode sequer arcar com o pagamento dos juros. Então os líderes do governo dizem que precisam aumentar os impostos para que possam pagar suas dívidas. Eles também aumentam a quantidade de circulação de dinheiro, que desvaloriza a moeda corrente tornando mais fácil para eles pagarem a dívida do governo e implementar mais programas sociais. Enquanto isso, todo mundo é tributado por causa da desvalorização da moeda. Tanto os ricos como os pobres não podem comprar tanta coisa com a mesma quantidade de dinheiro de antes. Portanto, a deflação da moeda afeta a todos, inclusive e talvez principalmente, os pobres. A maioria das pessoas não tem ideia que é isso que está acontecendo com elas. Estão, gradativamente, sendo transformadas em escravas. Os governantes não podem resolver os problemas; eles criam mais problemas e usam-nos para ter mais controle sobre os cidadãos.
Mas o que acontece ao povo quando a nação vai à falência? Isso é muito sério, meu amigos, especialmente quando há muita gente dependente do governo. A economia mundial está tão interconectada em nossos dias que se uma nação ficar em dificuldades extremas, não importa quão pequena e insignificante ela possa ser, pode colocar em risco toda a economia mundial.
A República do Chipre é um país em uma pequena ilha com um pouco menos que 1,1 milhão de pessoas e menos que 9.500 km². Está localizado à nordeste do mar Mediterrâneo. Não muito longe da Grécia, Turquia, Líbano e Síria. Apesar de ser um país independente, o Chipre é antes de qualquer coisa, associado historicamente com a Grécia e a Grã Bretanha. Há muitos cipriotas turcos morando na parte norte da ilha por causa das invasões e conflitos ao longo dos séculos. No entanto, a religião principal da ilha é o cipriota ortodoxo, que é muito semelhante à religião greco-ortodoxa. Até a crise econômica da zona do euro, era um país próspero com um alto nível educacional e salários muito altos. Alguns anos atrás, nada teria dado qualquer ideia de que uma catástrofe econômica varreria a pequena nação como um tsunami.
O Chipre era um paraíso fiscal bancário protegido, assim como são muitas nações insulares. Muitos estrangeiros, especialmente magnatas e gigantes russos, mas também muitos outros, teriam contas bancárias lá para evitar os impostos de seus países de origem. Isso trouxe grandes quantidades de dinheiro para o Chipre e a economia permaneceu em alta por muitos anos. Tornou-se também um parque turístico popular. O Chipre era a ilha perfeita. O clima era agradável durante todo o ano. Havia pouco desemprego, ótimos programas sociais e os bancos pareciam ser os mais estáveis do mundo. Como alguma coisa ruim poderia acontecer a esta nação tranquila?
O Chipre uniu-se à União Europeia em 2004, juntamente com outros nove países, e em 2008, à medida que a crise das hipotecas sub-prime dos EUA estava tomando forma, aderiu ao Euro. Unindo-se à zona do euro, o Chipre perdeu sua moeda, uma ferramenta poderosa para regular a economia em tempos de crise econômica e que protegia sua soberania. A única forma que uma nação soberana pode se transformar em subordinada de outra nação é removendo sua soberania de uma forma ou de outra. Historicamente, isso geralmente acontecia por meio das conquistas militares. Mas nos tempos modernos isso está acontecendo de uma maneira mais poderosa.
O Chipre não podia mais manipular sua moeda para suavizar os desafios da economia e sua soberania agora estava alinhada com as exigências supranacionais da União Europeia.
Consideremos que a União Europeia foi fundada com a noção de que daria livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais. Mas a crise econômica europeia tinha minado todas essas facilidades. Por exemplo, muitas nações da união estão tentando descobrir formas de limitar ou restringir a imigração ou a liberdade de pessoas viverem e trabalharem em qualquer lugar dentro da união, mais especificamente de países pobres como a Romênia e a Bulgária.
A União Europeia também prejudicou a livre circulação de mercadorias e serviços porque criou desequilíbrios comerciais importantes entre os países católicos e ortodoxos menos desenvolvidos das nações periféricas da zona do euro e da Alemanha, o maior e mais produtivo país da Europa, e em outra nações do norte.
Mas a crise econômica concentrou-se mais intensamente nos líderes europeus a respeito das consequências econômicas da livre circulação de capitais ou dinheiro. Antes da crise, havia uma enorme quantidade de crédito barato disponível nas nações periféricas, dando-lhes, por um tempo, a capacidade de impulsionar suas economias de forma significativa. Mas o tiro saiu pela culatra. Como a economia mundial começou a declinar, a dívida nacional nas nações periféricas do sul decolou em um esforço de estabilizar sua economia. Consequentemente, as dívidas do governo corrupto têm que ser pagas, mais cedo ou mais tarde. E para os países da zona do euro e seus bancos, tem quem ser mais cedo. Eles já tiveram que ser resgatados ou afiançados, um após o outro.
A União Europeia está tentando usar a crise para criar um sindicato bancário, que traria a supervisão de todos os seus grandes bancos sócios, sob o controle de uma única entidade. Os papas têm apelado para que isso seja uma entidade supranacional com supervisão moral e ética, não apenas para estabilidade, e não apenas para a zona do euro, mas para o mundo todo. Tal entidade na Europa certamente ajudaria a centralizar o controle do tão chamado “fluxo de caixa livre”.
Vejam, meus amigos, tenham cuidado com os políticos. Eles dizem algo que parece que vão resolver o problema, mas na verdade, estão usando a crise para atingir seus objetivos. Quando eles falam de liberdade, estão falando mesmo é de assumir o controle. Eles sabem que em nome da liberdade podem obter suas ideias para desencadear o debate político subestimando, ao mesmo tempo, esses princípios ao manipular a economia. E na maioria dos casos, as massas não têm ideia do que está acontecendo.
O fluxo de caixa livre cria um problema econômico para essas nações na zona do euro porque não há barreiras para o capital escapar para regiões bancárias mais poderosas. Quando o problema econômico chega a um país, como o Chipre, o dinheiro pode ser removido rapidamente para regiões bancárias mais poderosas como a Alemanha, Áustria e Holanda, etc. Lugares como o Chipre têm que oferecer crédito barato para as empresas, os paraísos fiscais e outros mecanismos para manter o capital em seu país. Quando os tempos estão difíceis, essas nações periféricas e seus bancos têm vários desafios. Muitos deles vão à falência e têm que ser resgatados ou fundidos com bancos maiores.
Antes de irmos adiante, permita-me mostrar como as nações do mundo têm gradativamente mudado seus princípios econômicos mundiais para que reflitam e pratiquem o modelo que Roma tem praticado por séculos.
Vamos voltar para a nação de Israel. A economia que Deus criou para Israel era uma verdadeira economia capitalista na qual as pessoas eram livres para realizar seus negócios e economias pessoais sem interferência do estado ou da igreja. A capacidade de ler e escrever era importante para essa atividade e, considerando que eles tinham que saber ler a Torá e a Bíblia, o povo judeu e as comunidades cristãs posteriores eram geralmente bem-educadas. Isso significava que eles tinham que usar o capitalismo econômico para fortalecer a si mesmos. A economia judaica e cristã provia recursos aos pobres por meio de caridade individual e generosidade da igreja, não por meio de programas assistenciais do estado. Na verdade, vocês devem se recordar que não era permitido que as nações judaicas cobrassem impostos de seu povo. Além disso, durante o ano do jubileu, todos os débitos eram cancelados e todos os escravos ligados aos israelitas eram libertos.
Quando Israel exigiu um rei para governar sobre eles para que pudessem ser como as nações vizinhas, também estavam exigindo os princípios econômicos dessas nações. E Deus lembrou-os disso quando Ele protestou suas exigências. Ouça essas palavras de 1 Samuel 8:11-13. Ouçam o que Samuel disse ao povo sobre sua economia.
“E disse: Este será o costume do rei que houver de reinar sobre vós; ele tomará os vossos filhos, e os empregará nos seus carros, e como seus cavaleiros, para que corram adiante dos seus carros. E os porá por chefes de mil, e de cinquenta; e para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrechos de seus carros. E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras”.
Em outras palavras, um rei exigirá serviço governamental dos jovens. Permita-me ler mais adiante, começando pelo versículo 14.
“E tomará o melhor das vossas terras, e das vossas vinhas, e dos vossos olivais, e os dará aos seus servos. E as vossas sementes, e as vossas vinhas dizimará, para dar aos seus oficiais, e aos seus servos”.
Isso está falando sobre confiscação direta de posses, um imposto sobre a produtividade do povo. E não era voluntário. Seria uma confiscação forçada.
Prosseguindo com a leitura no versículo 16: “Também os vossos servos, e as vossas servas, e os vossos melhores moços, e os vossos jumentos tomará, e os empregará no seu trabalho”.
Isso é escravidão.
O versículo 17: “Dizimará o vosso rebanho, e vós lhe servireis de servos”.
São mais impostos e confiscação de posses e mais escravidão.
Se o negócio de alguém fosse à falência, não havia mecanismo de resgate ou salvamento do estado para recuperá-los. Isso motivou o povo judeu a desenvolver uma inteligência de negócios que evitaria que tais circunstâncias em grande escala. A proeza econômica judaica ainda é reconhecida até hoje.
Os judeus e as comunidades cristãs posteriores viveram como enclaves econômicos entre as nações pagãs ao redor delas, cujos princípios giravam em torno de uma classe da elite de governantes e as massas de servos ou camponeses. Os governantes forneciam a caridade do estado para aqueles que eram pobres. A ambição, o abuso do poder e a camaradagem distorciam a economia por limitar a riqueza para poucos e negá-la às massas. Há muitos planos e mecanismos pelos quais isso é feito, um dos quais é a atribuição do estado, que é uma forma de redistribuição forçada da riqueza. Todos os governos pagãos usavam a previdência do estado para controlar sua economia. O paganismo inventou o sistema de previdência do estado que resgataria pessoas físicas ou jurídicas que estivessem em muita dificuldade econômica, se fosse politicamente necessário, levando à dependência do estado para tudo. Essa é a forma como as nações pagãs e seus governantes poderiam controlar sua população.
Quando Constantino tornou-se cristão no quarto século, ele trouxe os princípios econômicos pagãos com ele para a igreja. E gradativamente, à medida que Roma ganhava mais e mais poder sobre a economia, ela adotou e carregou os princípios do sistema feudal pagão de algumas elites dominantes e das massas de camponeses, em vez da economia capitalista que Deus tinha planejado para Seu povo, e que faria surgir uma grande classe média na sociedade. Talvez eu deva explicar que, na economia social feudal, as massas trabalhariam para sustentar o estado que, por sua vez, se certificaria de que eles teriam dinheiro suficiente, somente o suficiente em dinheiro, mercadorias e serviços para satisfazer as necessidades básicas da vida. Era um estado social no qual as pessoas eram dependentes dos senhores governantes e nobres. Os senhores e nobres só davam a riqueza que tinham a fim de manter o sistema funcionando. O resto eles investiam em si mesmos.
Hoje, ao uma nação após outra se afundar na falência, são forçados a impor “austeridade” em seus cidadãos. Isso significa que não podem fornecer-lhes todos esses benefícios sociais que antes lhes tinham sido regalados. Isso causa enormes divisões sociais e sofrimento. Mas a consequência é trazer o povo de volta à pobreza e de maneira rápida. Não há empregos. Empresas e lojas estão fechando suas portas. E as pessoas estão tão dependentes do governo como eram os camponeses na Idade Média. E o governo não pode mais cuidar deles, mesmo em suas necessidades básicas.
E sua queda da riqueza para a pobreza foi muito rápida nestes países periféricos. Em um dia os cidadãos estavam vivendo em níveis muito altos. No dia seguinte, ao que parece, estão na miséria, quando uma nova medida de austeridade era rapidamente implementada atrás de outra. Sua riqueza foi destruída e eles estão se defendendo como podem para sobreviver.
O estado social tornou-se um instrumento de Roma durante a Idade Média para controlar o povo por meio da economia. O fato é que por causa da natureza de um estado social, que aumenta continuamente o auxílio público de diversas formas e por várias razões, isso só pode piorar e finalmente entrar em colapso como aconteceu nos países periféricos da Europa. A propósito, foi também o que aconteceu na França pouco antes da Revolução Francesa.
A única forma do estado social poder evitar o colapso é pela confiscação da riqueza daqueles do seu povo que têm dinheiro, assim como o rei João da Inglaterra exigia mais e mais dinheiro de seus nobres para auxiliar sua guerra contra a França. Seus nobres finalmente se rebelaram e conduziram uma multidão em Londres e forçaram-no a assinar a carta Magna em 1215, a qual dava-lhes mais independência na troca do seu dinheiro. Mas nos tempos modernos, a confiscação da riqueza geralmente é feita indiretamente por meio da manipulação da moeda, impostos ou guerra, pelo menos até a crise no Chipre.
Wikipedia Article on John, King of England
Artigo da Wikipedia sobre João de Inglaterra
Quando Jesus predisse guerras e rumores de guerras, Ele entendia que no fim dos tempos haveria guerras que se levantariam por causa da crise econômica. Veja a II Guerra Mundial, por exemplo. Hitler chegou ao poder por proclamar que ele restauraria a economia e as grandezas de sua terra natal, a Alemanha.
Wikipedia Article on Adolf Hitler section on Economy and Culture
Artigo da Wikipedia sobre Adolf Hitler
Jesus sabia que a ambição e a avareza levariam as nações a guerrearem para reforçar sua economia falida. Mas isso está indo à frente de nós mesmos.
O protestantismo no século 16 foi uma forma que Deus usou para derrubar a tirania econômica e espiritual de Roma. Com um foco renovado no conhecimento a fim de ler a Bíblia, que os reformadores tinham colocado nas mãos do povo, o intelecto nacional nos países protestantes aumentou a ponto de reverter a estagnação econômica e restaurar o sistema capitalista em uma extensão considerável. O trabalho ético protestante conduzia a novas invenções que deixavam a vida mais fácil, mais eficiente e mais produtiva. Isso aumentava a riqueza individual e expandia a economia nacional das nações protestantes. Surgiu então uma classe média, que tinha mais dinheiro do que precisava para as necessidades básicas como comida, vestimenta e moradia. O interesse pela Bíblia tinha aumentado a economia dos países protestantes.
A igreja católica perdeu o controle dos países protestantes porque eles se libertaram de seu controle espiritual E econômico. Não estou dizendo que não havia problemas econômicos que ainda afetavam esses países, mas suas circunstâncias melhoraram grandemente quando se livraram do incômodo econômico imposto por Roma por meio do sistema social feudal.
Após 1798, quando o poder de Roma foi subjugado, houve um grande aumento nas isenções políticas e econômicas que surgiram e isso enganou a todos, inclusive a camada mais baixa da sociedade. Ao mesmo tempo, houve uma grande expansão da riqueza nos países desenvolvidos, criando oportunidades significativas para as pessoas, bem como para as nações se tornarem poderes econômicos sem interferência dos princípios econômicos de Roma, que tinha dominado os 1.260 anos da supremacia papal. Agora estavam livres. A liberdade econômica fortaleceu outras liberdades e levou à era industrial.
Wikipedia Article on Industrial Revolution
Artigo da Wikipedia sobre a Revolução Industrial
Wikipedia Article on Protestant work ethic
Artigo da Wikipedia sobre a Ética Protestante
No entanto, após a II Guerra Mundial, houve uma grande mudança nas nações protestantes, tanto no velho como no novo mundo. Os governantes romperam com o sistema capitalista e substituíram-no com uma mistura de prosperidade social e capitalismo. Fizeram isso unindo moedas por meio de taxas de câmbio fixas e desligando-as do padrão ouro, exceto o dólar americano, que se tornou a moeda de reserva mundial. O acordo entre as nações foi conhecido como o Acordo de Bretton Woods. Esse foi um passo atrás em direção ao sistema previdenciário.
Wikipedia Article on Bretton Woods system
Artigo da Wikipedia sobre Acordos de Bretton Woods
O Acordo de Bretton Woods não funcionou muito bem por inúmeras razões e por volta da década de 1970 foi basicamente encerrado. Em 1971, o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, removeu de maneira unilateral os Estados Unidos do padrão ouro sem consultar a Grã-Bretanha ou qualquer das outras nações do Acordo Bretton Woods, ou até mesmo seu próprio departamento de estado. Quando isso aconteceu, o Acordo Bretton Woods entrou em colapso.
Wikipedia Article on Nixon Shock
Por alguns anos, os Estados Unidos fizeram de forma eficaz seus próprios negócios economicamente e isso resultou em um caos e incerteza nos mercados de câmbio. Mas o antigo sistema Bretton Woods agora tinha sido substituído por outro, que foi na verdade outro passo atrás em direção ao sistema previdenciário.
Desde 2007, o novo sistema está amplamente baseado no pensamento de John Maynard Keynes, banqueiro e investidor privado e um dos fundadores do Fundo Monetário Internacional. Ele foi uma das principais vozes contra o que surgiu das reuniões de Bretton Woods. Ele argumentava durante essas negociações por um sistema que desse mais flexibilidade às nações para se endividarem para impulsionar sua economia. Keynes acreditava que as nações pudessem subscrever suas dívidas imprimindo mais dinheiro. Hoje, isso é conhecido como as políticas econômicas keynesianas.
Significava, no entanto, que as nações podiam assumir os custos e dívidas insustentáveis, e pagá-los manipulando as moedas, por meio de impostos e outras ferramentas monetárias. Os países podiam agora aumentar os custos de previdência social, por exemplo, e não ter que se preocupar se ficariam sem ouro, contanto que tivessem moeda suficiente para sustentar todo o dinheiro em circulação.
Wikipedia Article on John Maynard Keynes
Artigo da Wikipedia sobre John Maynard Keynes
Esse é o princípio fundamentado no sistema previdenciário, que Roma espera restaurar no mundo todo. Os princípios verdadeiros do capitalismo não incluem uma forma de resolver a falência pública ou nacional porque a definição de capitalismo significa que ele é livre para a intervenção do governo. Uma previdência social, por outro lado, é uma situação que intervém e manipula a economia nacional para beneficiar alguns às custas de outros. Mas isso também significa que uma previdência social deve assumir uma dívida, porque a previdência sempre se expande com um sistema político.
A próxima pergunta é: Se uma nação assume dívidas demais a ponto de não conseguir pagar, quem irá resgatá-las? Apenas uma entidade superior, como uma organização supranacional pode fazer isso. Atualmente, as empresas e os indivíduos argumentam que o melhor e mais elevado uso do dinheiro está na aquisição de dívidas. Isso significa que quando eles vão à falência, seus credores são os que lucram mais com a perda.
Sob as economias judaicas e dos cristãos primitivos, isso não foi possível, uma vez que não foram capazes de incorrer em uma dívida nacional bruta. Foi importante para que a nação israelita permanecesse soberana e livre do controle externo. A soberania nacional e a viabilidade econômica são inseparáveis. Se uma nação não tem uma viabilidade econômica, não pode ser completamente soberana porque aqueles a quem devem controlam-na independente do tamanho da dívida.
A única solução real para a insolvência nacional é um colapso econômico e financeiro. Mas as nações podem prolongar sua vida econômica criando mais moedas e manipulando seus mercados. Se a nação não tem controle sobre sua moeda, não pode fazer nada a não ser ir à falência, ou tornar-se escrava de outro governo. É o que está acontecendo hoje com as nações europeias. Uma a uma, as nações periféricas estão entrando em colapso. Seus sistemas bancários estão entrando em colapso. Bem como suas economias. E também seus governos. E para sair de seus problemas, estão aceitando dinheiro de entidades supranacionais como o Banco Central Europeu e o FMI. Mas isso vem com consequências severas, que são muito doloridas. Estão também se tornando escravas da União Europeia, que tem domínio sobre elas.
As razões para isso são muito interessantes. Após a II Guerra Mundial, o novo sistema financeiro mundial, que foi decidido nas reuniões em Bretton Woods, New Hampshire, deixou o controle da economia mundial nas mãos dos Estados Unidos, tornando o dólar americano uma moeda de reserva universal. Todos, exceto um país saiu do padrão-ouro, o que significa que suas moedas não eram mais vinculadas ao ouro e, portanto, flutuariam nos mercados de câmbio. Isso abriu as portas para a manipulação limitada das economias nacionais. Era limitada pelo fato de que todas as outras moedas agora estavam ligadas ao dólar americano. Não podiam desvalorizar demais sua moeda sem consequências graves. Isso ainda era reforçado pelo fato que o dólar dos Estados Unidos era a única moeda restante, ainda apoiada ao ouro.
No entanto, o Acordo de Bretton Woods foi um grande passo em direção ao sistema previdenciário, que Roma poderia manipular por meio dos “mercadores da terra”, ou banqueiros centrais. Algumas nações foram mais manipuladas que outras.
Nos últimos 50 anos ou mais, muitas mãos improdutivas têm se apoderado cada vez mais do caixa público na América, Europa e outras nações previdenciárias sociais. E visto que a maioria das pessoas vive nas cidades, e não pode conseguir alimento para si em suas próprias fazendas ou terrenos, são totalmente dependentes do governo para providenciar pelo menos um pouco de infraestrutura, como estradas, serviços públicos, comunicação, áreas de zonas comerciais, etc. para que possam conseguir o que necessitam. E quando não conseguem ganhar dinheiro suficiente para comprar o que necessitam, o governo providencia-lhes benefícios sociais para ajudá-los a sobreviver.
É algum mistério que Deus tenha instruído Seu povo a morar no campo e sair das cidades? O propósito de Deus era libertar Seu povo da dependência econômica do governo tanto quanto possível. Fazer isso significa uma completa mudança no pensar e no agir. Portanto, o fato é que muitas pessoas gostam de ser dependentes do governo. Gostam das esmolas do governo. Gostam de ser improdutivos. Isso proporciona um grande apoio político para quem fornecer ou facilitar essas coisas.
Mas o sistema previdenciário subescreve o destino profético de Roma a tornar-se a governante do mundo novamente. O mantra constante de Roma é aumentar os corpos governamentais supranacionais para controlar e economia, tudo em nome da ajuda aos pobres por meio da intervenção do governo. Este é o grande princípio da nova ordem mundial. O grande princípio da globalização. É o que a Bíblia quer dizer quando fala dos mercadores da terra unindo-se a Roma para restaurar os principais da economia romana e por fim restaurar seu poder temporal do mundo.
A maioria das pessoas não consegue ver isso por duas razões: Não entendem os princípios econômicos que operam na arena geopolítica, nem entendem a mão escondida de Roma por trás da nação ou sociedade previdenciária. O papado está procurando restabelecer o sistema feudal sobre as nações desenvolvidas (especialmente as nações protestantes), por meio da redistribuição da riqueza em níveis múltiplos da sociedade por meio do sistema de previdência. Isso está gradativamente removendo a classe média e transformando mais e mais pessoas dependentes do governo.
Por exemplo, uma em cada seis pessoas nos Estados unidos está vivendo na pobreza. Isso equivale a mais de 50 milhões de pessoas. E vai piorar à medida que o cinto se aperta. Além disso, outros quase 100 milhões de pessoas são de “baixa renda”. Isso significa que quase metade da população dos Estados Unidos ou é dependente de apoio direto do governo ou quase isso. Mais pessoas nos Estados Unidos recebem vale alimentação, uma forma de previdência fornecida pelo estado, que a população inteira da Espanha. Tem havido um grande aumento durante e desde a crise econômica. O governo é responsável pelo apoio financeiro de mais pessoas do que nunca em sua história. O governo fala em ajudar os pobres, mas suas políticas estão na verdade criando mais pobres que nunca, ao resgatar bancos, hipotecar empresas e grandes corporações e, principalmente, ao criar bilhões de novos dólares do nada a cada mês para evitar o colapso. Em contrapartida, isso deixa todos cada vez mais pobres. Está removendo a classe média da sociedade americana para a maior parte. Quando as pessoas finalmente descobrirem, ficarão com raiva do seu governo. É provavelmente uma das razões pelas quais o governo dos Estados Unidos tem se preparado para as perturbações internas.
U.S. Poverty: Census Finds Nearly Half Of Americans Are Poor Or Low-Income
Food Stamp Rolls in America Now Surpass the Population of Spain
E as coisas não vão melhorar. A severidade nacional aumentará essa tendência. Chegamos a um tempo em que mais pessoas do que nunca estão dependentes da previdência fornecida pelo estado. E não apenas nos Estados Unidos. Estatísticas semelhantes provavelmente mostram a mesma coisa ou pior, em outros países desenvolvidos.
Há outro fator que prevenirá que a economia melhore. Os bancos centrais de todo o mundo ocidental têm imprimido dinheiro como se não houvesse amanhã, sem dia para ajuste de contas. O mundo está nadando em dinheiro barato. Mas o dinheiro barato não salvará o problema de dívida da nação. Aliás, criar mais dinheiro é na verdade criar problemas piores e adiar o colapso inevitável. Em algum momento, mais cedo ou mais tarde, todo esse volume de dinheiro vai parar de adiar o impacto.
É assim que o impacto acontecerá: Quando os investidores e outros perdem a confiança na capacidade de um governo pagar suas dívidas, eles normalmente transferem seus fundos para outro governo que eles veem que está em um lugar mais seguro. Mas finalmente, o último “porto seguro” será utilizado. Não haverá mais lugares seguros para o seu dinheiro, vão parar de investir e todo o sistema desabará.
Quando a economia entrar em colapso, será quase impossível comprar comida, combustível, roupas, etc. Você não poderá pagar seu aluguel ou hipoteca ou suas outras necessidades básicas. Principalmente as cidades estarão em grandes problemas. As pessoas acharão muito difícil sobreviver.
Agora, vamos voltar e considerar o que aconteceu no Chipre. A crise no Chipre teve seu estágio embrionário no final de 2007 e durante 2008 quando a crise do crédito de risco estourou nos Estados Unidos e preocupou a economia mundial. Pelo fato de os grandes bancos na Europa estavam participando nos negócios da crise de crédito lucrativo, estiveram expostos à crise um pouco mais tarde. A moeda comum da Europa, o Euro, que havia sido aclamado como o melhor caminho para aumentar o bem comum econômico de todas as nações da zona do euro logo ia criar estragos nas nações católicas e ortodoxas do sul e da periferia, e enormes problemas para as nações protestantes do norte que teriam que afiançá-las. Em 2009, a economia cipriota começou a contrair com o declínio do turismo.
Um pouco antes da crise, os líderes da União Europeia e o Banco Central Europeu continuaram sem problemas, oferecendo crédito barato para as nações mais fracas que eles sabiam que jamais seriam capazes de conter seus gastos. Fizeram isso até após as assinaturas finais serem firmadas no Tratado de Lisboa, tornando sua afiliação à irreversíveis da União Europeia irreversível, ou pelo menos muito difícil de sair.
Nações inteiras foram à falência. Primeiro, a Grécia caiu nas mãos dos reguladores da União Europeia, conhecidos como “Troika” (aliança de três personagens do mesmo nível e poder), à medida que os investidores perderam a confiança na capacidade de o governo controlar gastos, especialmente de programas sociais. O termo troika, que significa triunvirato, é geralmente usado como referência às nações socialistas ou comunistas para tratar de um grupo de três líderes ou três entidades que têm controle praticamente ditatorial. Talvez não houvesse um termo mais apropriado a ser usado na Europa. A troika da UE inclui representantes da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.
Artigo da Wikipedia sobre Troika
A troika implementou medidas severas e exigiu reformas esmagadoras na nação da Grécia. A Irlanda perdeu sua base econômica e também teve que enfrentar a troika. Depois foi Portugal, seguido pela Espanha que também caíram nas mãos da troika. Então a troika começou a declarar que eles precisavam de autoridade e poder para controlar os orçamentos das nações da UE para que suas dívidas não excedessem os limites atuais.
Poderia ser entendido que por trás da troika está a Alemanha, cujo poder político e força econômica se colocam em posição para exigir medidas fortes. A Alemanha, formalmente um país protestante e muito rico, agora é o incontestável líder ou ditador da União Europeia. Nada acontece sem o consentimento ou participação da Alemanha. Afinal de contas, ela tem a maior área populacional e geográfica. Tem a maior economia e de longe a maior base industrial e as maiores exportações.
A riqueza da Alemanha é essencial para qualquer plano de resgate para uma nação que esteja enfrentando a falência. A Alemanha pagará a maior parte de qualquer resgate financeiro. Sem a aprovação da Alemanha, as outras nações não podem resolver a crise. Portanto, ela pode essencialmente ditar os termos de qualquer conjunto de resgate.
Durante a crise dos EUA, a economia cipriota começou a se retrair porque o negócio do turismo começou a diminuir. À medida que as empresas fechavam, empregos se perdiam e o desemprego aumentava Como resultado, o custo para sustentar os desempregados com programas sociais também subia e o débito cipriota crescia assustadoramente.
Os bancos cipriotas eram uma parte muito importante da economia. Sem eles, a economia não seria nada. Lembre-se que a indústria bancária no Chipre era oito vezes o tamanho de todo o restante da economia no país. Era enorme em comparação com o resto da nação. Por causa desses bancos, e das leis de impostos favoráveis relacionadas às entradas estrangeiras, a economia inchou com muito dinheiro barato, que um dia implodiria toda a nação.
Wikipedia Article on 2012–13 Cypriot financial crisis
O Chipre tornou-se escravo dos poderes maiores da Europa, especialmente a União Europeia e, mais especificamente, a Alemanha.
Lembre-se que foi dessa forma que na Idade Média o sistema papal ficou sob a economia feudal. As nações continuaram flexíveis pela falta da classe média e pela manipulação da classe da elite.
A nova União Europeia é uma tentativa de ressuscitar o antigo Sacro Império Romano sob o mesmo aspecto espiritual e político da Europa medieval, o que significa, portanto, que deve ser também um retorno dos mesmos princípios econômicos que rodeavam o regime da Roma antiga ou a previdência social. Muitas nações europeias já retornaram ao sistema previdenciário faz um bom tempo. Mas agora está no ponto onde essas nações estão em posições tão horrendas que podem ser trazidas sob o poder papal sem muita resistência.
E é exatamente para onde Roma está se dirigindo com tudo isso. Os papas continuam a pressionar publicamente e nos bastidores para que esses mesmos princípios de prosperidade sejam restabelecidos atualmente. João XXIII, João Paulo II e Benedito XVI explicavam suas visões sobre a forma na qual a economia deveria funcionar por meio de encíclicas, proclamações e discursos. E seus planos não estão em conformidade com o verdadeiro modelo cristão bíblico ou hebraico.
CARTA ENCÍCLICA «RERUM NOVARUM» DO SUMO PONTÍFICE PAPA LEÃO XIII
CARTA ENCÍCLICA CENTESIMUS ANNUM DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II
CARTA ENCÍCLICA MATER ET MAGISTRA DE SUA SANTIDADE JOÃO XXIII
CARTA ENCÍCLICA CARITAS IN VERITATE DO SUMO PONTÍFICE BENTO XVI
Seus planos eram de trazer a economia mundial de volta ao sistema econômico antes da época de Lutero e de outros reformadores, em que a igreja romana tinha o controle do estado e especialmente de sua economia. Estão planejando devolver a grande maioria de pessoas no planeta à servidão, assim como era nos tempos medievais, embora no contexto da tecnologia moderna.
Os reformadores atacavam o sistema papal em todos os níveis com um princípio chave. Eles restauravam a Bíblia ao povo, e isso mudava a ordem espiritual, política E econômica. Agora Roma quer inverter tudo isso, em nossa era moderna, tecnológica e iluminada. A ousadia papal é impressionante.
Não é alguma teoria abstrata que não está baseada em fatos. Os próprios papas têm falado, revelando suas verdadeiras intenções. Lembremo-nos do propósito da ordem dos jesuítas por um momento. Seu intuito era desfazer tudo o que o protestantismo tinha realizado, recapturar os protestantes e usá-los no serviço de Roma. E a evidência de seu sucesso está em todo lugar.
Ouça esta afirmação do livro O Grande Conflito, página 234. Falando dos jesuítas, a autora diz: “Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal”. O que havia no protestantismo que precisava ser destruído? Era sua liberdade espiritual, sua liberdade política e sua liberdade econômica.
Aqui está outra afirmação mais abrangente deste mesmo livro, páginas 565, 566: “São de grande alcance os planos e modos de operar da Igreja de Roma. Emprega todo expediente para estender a influência e aumentar o poderio, preparando-se para um conflito feroz e decidido a fim de readquirir o domínio do mundo, restabelecer a perseguição e desfazer tudo que o protestantismo fez”.
O que o protestantismo fez? O protestantismo criou liberdade espiritual, política e econômica para as massas. Roma odeia isso, e está determinada a fazer o que puder para restaurar seus princípios e trazê-los de volta ao seu controle.
Uma a uma, as nações prósperas da União Europeia estão vindo sob a sombra de Roma. Estão vindo sob o controle da União Europeia, ditadas pela Alemanha. Mas a Alemanha, como temos dito muitas vezes em nossos CDs mensais, está trabalhando para restaurar o Sacro Império Romano na Europa, que colocará o papado e o papa de volta ao controle das nações europeias. A própria Alemanha é uma previdência social, mas muito mais forte por causa de sua herança protestante.
Então, o que aconteceu com o Chipre? Como a economia mundial começou a diminuir, o Chipre foi afetado tanto pelo declínio em sua economia como por sua exposição bancária à dívida da Grécia, na qual tinham investido pesadamente. Como credor da Grécia, era exigido que seus bancos fossem obrigados a receber enormes prejuízos, nos termos do plano de resgate para a Grécia, o que os colocou em grande dificuldade. O Chipre tinha então um problema duplo. A queda na economia significava que muitas pessoas perderiam seus empregos e haveria um aumento no desemprego, o que significa que o governo teria que pagar mais benefícios. Isso pode ter empurrado o Chipre para uma situação econômica crítica.
Em setembro de 2011, todas as maiores agências de taxas de crédito diminuíram a taxa de crédito do Chipre, o que aumentou o custo do empréstimo. Com o tempo, subiu para mais de 12%. Isso abalou a indústria bancária e suas fundações, e o país tornou-se incapaz de estabilizar seus bancos.
Então, em março de 2012, a Moody cortou a taxa de crédito do Chipre a zero e a Fitch também reduziu os valores dos títulos cipriotas, aumentando ainda mais os custos de empréstimo. Essa medida forçou o Chipre a solicitar um grande pacote de resgate da União Europeia.
As negociações com a UE tiveram fim com o Chipre concordando com as medidas de austeridade, incluindo cortes nos salários dos funcionários públicos, benefícios sociais, subsídios, pensões, aumento nos impostos de todos os tipos e encargos mais elevados para planos de saúde. O Chipre também concordou em fechar um de seus bancos e segregar os maus empréstimos a partir de bens valiosos.
Mas a parte mais chocante e devastadora do acordo está relacionada aos depositantes nos bancos cipriotas. A troika exigiu que os bancos cipriotas saíssem com um pouco de dinheiro para pagar pelo resgate de seus depositários. Exige-se que os bancos confisquem uma porcentagem dos depósitos das pessoas e empresas para ajudar a pagar pelo resgate. As contas abaixo de 100.000 euros são asseguradas e não seriam tocadas. No entanto, todas as contas acima de 100.000 euros seriam atingidas com uma taxa de quase 40% dependendo da quantidade final necessária para estabilizar os bancos.
Tudo era justificado com base que muitos dos proprietários das contas são oligarcas russos e magnatas europeus ricos que estão escondendo seu dinheiro nesse paraíso fiscal seguro. Mas isso é apenas parte da imagem. A confiscação também inclui muitas das empresas legítimas e pessoas, inclusive aposentados que vivem no Chipre e que estão fazendo negócios lá.
A confiscação direta da riqueza é um princípio mundial e também um princípio papal. A ideia é que os ricos devem pagar pelas necessidades dos pobres nos interesses do “bem comum”. Portanto, a fim de ajudar a resolver a crise da dívida no Chipre, e por extensão, qualquer outra nação que esteja em graves problemas financeiros, aqueles que confiaram nos bancos vão ter algumas de suas economias e depósitos retidos.
Depositantes não segurados terão 37,5 % de seu dinheiro tomado para salvar a nação. Em troca, eles terão ações de bancos nesses bancos falidos. Imaginem isso! Em vez de dinheiro, eles recebem papel sem valor. Outros 22% de seus depósitos acima de 100.000 euros não terão qualquer juro, e os 40% restantes só terão juros se o banco achar por bem. Portanto, pela primeira vez na história moderna, os depositantes regulares são parcialmente responsáveis por como um banco opera e todos os riscos de investimento envolvidos. E aprendem sobre isso após seu dinheiro já ter sido depositado e após os bancos terem congelado suas contas.
Além disso, o Chipre impôs controles rigorosos para prevenir um escape ao banco remanescente, o Banco do Chipre.
O setor bancário do Chipre, que foi sua maior indústria empregando a maior parte dos trabalhadores, nunca será confiável novamente. Muito mais pessoas perderão seus empregos e terão que ser ajudadas pelo governo. Isso poderia tornar a economia do Chipre ainda pior. Ainda estamos no início do declínio.
O que eles têm feito, na verdade, é vincular o dinheiro do depositante com as fortunas que os bancos utilizam. Isso nunca foi feito antes na história moderna. Um depositante coloca seu dinheiro em um banco para que o banco o proteja e possa tê-lo lá quando precisar. No Chipre isso não estava acontecendo. De repente, o dinheiro na conta do depositário vale muito menos do que valia no dia anterior. Aqueles com menos de 100.000 euros também não devem descansar em paz. Quase perdem 10% de seus bens. E quem sabe o que acontecerá no futuro. Se o parlamento cipriota não tivesse recusado a ir junto com as exigências da troika, era o que teria acontecido com aqueles que estavam economizando o pouco que tinham.
Wikipedia Article on 2012–13 Cypriot financial crisis
Mas há um problema ainda maior. Um dia após o acordo ter sido feito, um membro da cadeira holandesa de ministros de finanças da zona do euro, Jeroen Dijsselbloem, disse que o saque de contas de depósitos individuais no Chile poderia “servir de modelo para as futuras crises”, enviando comoção por meio da União Europeia. Então, logo depois, o membro do conselho governamental do Banco Central Europeu, Klaas Knot, um holandês, disse que havia uma “coisinha errada” com a avaliação de Dijsselbloem. Em outras palavras, é o que eles estão planejando para os resgates nacionais futuros. Na verdade, Knot foi citado em um jornal holandês dizendo: “Esta abordagem será parte da política de liquidação Europeia”.
Então o CEO, Frederico Ghizzoni, da maior concessora de empréstimos da Itália, a UniCredit SpA, declarou: “depósitos não segurados poderiam ser usados em futuras falências bancárias contanto que os legisladores globais entrem em comum acordo”. Note a ênfase na globalização por meio dos legisladores globais.
Portanto, há pessoas que agora estão convocando uma implementação mundial do confisco direto de bens de grandes contas em uma escala mundial.
Outros líderes se esforçaram para negar a sugestão de que o saque de contas de depósito poderia se espalhar para outros bancos com dificuldades em outras nações. Mas o fato é que abriu-se a porteira. E, geralmente, os que negam são os próximos a participar. Uma das maiores recusas veio de Mariano Rajoy, primeiro ministro da Espanha.
Permita-me lembrá-los do destino profético em toda essa crise econômica. O mundo está se voltando para os princípios econômicos da Idade Média, quando o papado governava o mundo. O Vaticano deixou claro que está procurando controlar a economia mundial nesses mesmos princípios e os líderes mundiais estão cooperando com ele no estabelecimento do sistema de previdência no contexto do novo mundo. Se você é um seguidor de Jesus, não deverá usar os sistemas corruptos deste mundo, do jeito que está usando hoje. Eles serão tirados de você. Lembre-se de que você não poderá comprar ou vender se não estiver em acordo com as leis de adoração mundiais vindouras. Leia Apocalipse 13. Portanto, há uma conexão econômica para dar suporte entre as leis de adoração que estão por vir e o governo mundial de Roma. Essa é a hora de ser muito cuidadoso com o que fazer com seu dinheiro.
Europe’s Disturbing Precedent in the Cyprus Bailout
The Cyprus Template: The Case of Spain: A Case Study for Why We Need Glass-Steagall Now
UniCredit Says Global Rule Needed to Bail In Big Deposits
Amigos, vocês acham que seu dinheiro está a salvo no banco? Acham que ele está seguro debaixo do seu colchão? A população do Chipre pensava que seu dinheiro estava a salvo, mesmo que não tivesse muito dinheiro depositado lá. Agora ele se foi e eles não têm acesso a ele, a não ser pelo fato de ainda poderem obter um pouquinho a cada dia para manterem a vida e a integridade física.
Saibam que se o colapso financeiro for muito severo e os governos tiverem que tomar medidas drásticas, eles vão tentar tomar o seu dinheiro arduamente para socorrer os gerentes de bancos esbanjadores que fizeram grandes apostas arriscadas com o dinheiro. Apenas imagine o que eles farão com o dinheiro da sua conta bancária. É permitido que os cidadãos cipriotas saquem 300 euros por dia de suas contas. Imaginem isso! Apenas 300 euros. É suficiente para pagar apenas algumas contas e comprar alguns alimentos, mas não muita coisa mais. E se quiserem deixar o país, só podem pegar 1.000 euros em espécie.
Big depositors in Cyprus to lose far more than feared
Amigos, nosso mundo está se tornando cada vez mais instável. Quando um terremoto econômico sacudir as fundações do sistema financeiro, o que você acha que acontecerá com suas posses? É alguma novidade que não somos aconselhados a acumular dinheiro, mas para usá-lo com sabedoria na obra do Senhor?
Além disso, o que aconteceria se o Chipre saísse da zona do euro para evitar a troika e voltar para sua moeda anterior? Seria impossível. Quem investiria em sua moeda e seu governo arruinados? O Chipre está preso. Eles têm que levar os termos do pacote de resgate da troika ou terão um colapso catastrófico de sua economia. Como a nação da Grécia, trata-se de uma impossibilidade literal sair da zona do euro.
Amigos, estamos vivendo tempos perigosos. O que deveríamos fazer com nosso dinheiro? O que deveríamos fazer com os recursos que Deus nos confiou? Deveríamos estar atentos ao conselho para investir no banco do céu?
Ouça à instrução em Mateus 6:19, 20. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.
Ouça o que temos no livro Conselhos sobre Mordomia: “Os que se regozijam na preciosa luz da verdade devem experimentar um desejo ardente de enviá-la a toda parte. Temos alguns fiéis porta-bandeiras que nunca se esquivam a seus deveres nem evitam responsabilidades. Seu coração e bolsa estão sempre abertos a todo pedido de meios para promover a causa de Deus. Com efeito, alguns parecem até excederem a justa medida de sua obrigação, como que receando perder a oportunidade de depositar sua parte no banco do Céu” Conselhos sobre Mordomia, página 42.
Amigo, espero que seu coração esteja tentando seriamente encontrar uma forma de promover o reino de Deus e que você esteja colocando seu tesouro no banco do céu.
Você não pode proteger sua riqueza nesta terra. É perigoso colocá-la sob especulação. É perigoso guardá-la, mesmo que em um banco. Não estou dizendo que você não deve ter contas bancárias e reservas suficientes para uma crise em sua família ou em sua vida. Mas você não deve acumular dinheiro, porque será uma armadilha contra você. Certifique-se que você esteja investindo na causa de Deus para que possa ter o sorriso de Jesus quando Ele premiá-lo com a coroa da vida. Este é um tesouro que vale o sacrifício de tudo o que você já teve na terra.
Vamos orar. Pai celeste, somos tão gratos por Teu conselho que nos ajuda a evitar as armadilhas em investir em tesouros terrestres. Eu oro para que nos ensines a usar nosso dinheiro na Tus causa e mantenha-nos longe das ciladas das riquezas deste mundo. Tantas vezes, a riqueza é enganadora e achamos que se tivermos os bastante, ajudaremos a Tua obra. No final das contas, nunca temos o suficiente e nunca investimos no banco do céu. Por favor, Pai Celeste, em nome de Jesus, ajuda-nos a desapegar-nos de qualquer coisa que nos pedirdes. Ajuda-nos a viver e abençoar a outros com nosso tempo, nossos talentos e nossos recursos. Ao assistirmos as crises terrestres se desdobrarem e as pessoas ao redor perderem suas riquezas para políticos e banqueiros mundanos, oramos para que nosso coração seja moldado de acordo com o coração de Cristo e que aprendamos a nos sacrificar pela Tua causa. No nome precioso e santo de Jesus é que eu oro, amém.
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