Roma Exige Descanso Dominical
Por Pastor Hal Mayer
Prezado amigo,
Obrigado por unir-se a nós este mês. O Ministério Guarde a Fé continua a mantê-lo atualizado com os maiores acontecimentos proféticos de nossa época. Devemos prestar atenção, mas não precisamos ter medo, pois o amor de Jesus em nosso coração lança fora todo o temor. Estamos nos aproximando do fim. Meu coração pulsa mais forte ao ver o incrível desenrolar dos fatos ao nosso redor.
A pressão é muito grande para a criação de mais leis dominicais na Europa. Os bispos e as organizações católicas romanas estão se unindo às igrejas protestantes e aos sindicatos trabalhistas num esforço conjunto para fazer com que a União Europeia proteja o domingo como dia de descanso. Este mês vamos analisar atentamente esses fatos de grande importância e tentaremos entender seu significado profético.
Comecemos com um verso bíblico muito familiar. Ele se encontra em Lucas 21. Na ocasião em que Jesus revelou aos discípulos o que aconteceria na Terra no final dos tempos, afirmou no verso 26 que a situação ficaria tão ruim que as pessoas se encheriam de temor. Preste atenção nas palavras de Jesus: “Haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.”
Se você pertence a Cristo, porém, não precisa ter medo. Jesus Se oferece para sustê-lo, se você estiver unido a Ele. Que promessa maravilhosa Ele nos deu no verso 28: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Note que Jesus disse que quando essas coisas começassem a acontecer, deveríamos erguer a cabeça, olhar para cima. Em outras palavras, devemos olhar para cima agora, pois essas coisas já começaram a acontecer. Não apenas isso, mas as profecias estão a caminho de seu cumprimento. Esse verso coloca as profecias para o tempo do fim em perspectiva. Jesus está voltando…
Sinto-me profundamente agradecido pelo fato de o nosso Pai celestial ter Se preocupado em advertir-nos e também animar-nos. Ele promete suster-nos e proteger-nos. Porém, precisamos vigiar, orar e trabalhar pelo próximo. Ouça a seguinte citação encontrada no periódico Review and Herald de 24 de dezembro de 1899: “Há muitos que estão despreocupados, e se acham, por assim dizer, adormecidos. Eles dizem: ‘Se a profecia predisse a imposição da observância do domingo, a lei certamente será promulgada’, e, tendo chegado a essa conclusão, assentam-se em calma expectativa do evento, confortando-se com o pensamento de que Deus protegerá Seu povo no tempo de angústia. Mas o Senhor não nos livrará se não fizermos algum esforço para realizar a obra que Ele nos confiou. Devemos ser encontrados fielmente guardando os nossos postos, vigiando como atalaias para que Satanás não obtenha vantagem naquilo que é o nosso dever evitar. Devemos estudar diligentemente a Palavra de Deus, e orar com fé para Deus restrinja os poderes das trevas; pois até agora a mensagem foi dada comparativamente a poucos, e o mundo deve ser iluminado com a sua glória. A verdade presente – os mandamentos de Deus e a fé em Jesus – ainda não foram proclamados como deveriam. Há muitos quase dentro da sombra de nossas próprias portas por cuja salvação nenhum esforço pessoal jamais foi feito.”
Percebe, meu amigo? Devemos agir. Precisamos advertir nossos amigos, parentes e vizinhos. Precisamos alertá-los de que o fim se aproxima. Mas não se esqueça, você deve estar preparado para o fato de que alguns encararão a sua advertência de forma negativa.
No livro O Grande Conflito, nas páginas 605 a 606, lemos o seguinte: “Até aqui, os que apresentavam as verdades da mensagem do terceiro anjo foram muitas vezes considerados como simples alarmistas. Suas predições de que a intolerância religiosa alcançaria predomínio nos Estados Unidos, de que a Igreja e o Estado se uniriam para perseguir os que guardam os mandamentos de Deus, foram declaradas sem fundamento e absurdas. Afirmou-se confiantemente que esse país jamais se poderia tornar outro que não o que tem sido: defensor da liberdade religiosa. Mas, ao ser a questão da obrigatoriedade da observância do domingo amplamente agitada, vê-se aproximar o fato há tanto tempo duvidado e descrido, e a terceira mensagem produzirá um efeito que antes não seria possível produzir.”
Você acha que a Bíblia não quer dizer exatamente o que diz em Apocalipse 13, que o conflito final antes da volta de Jesus nas nuvens de glória envolverá a adoração forçada da besta? Você acha que está fora de moda sugerir que o conflito sobre adoração envolverá a observância do domingo imposta pela Igreja Católica Romana e por outras igrejas colaboradoras por meio dos governos civis?
A campanha magnífica na Europa, patrocinada principalmente pela Igreja Católica Romana, mas em união com outras igrejas e também com os sindicatos trabalhistas, para aprimorar as leis dominicais naquela região amplamente secular do mundo é a própria evidência de que “vê-se aproximar o fato há tanto tempo duvidado e descrido”. Roma revelou suas intenções quanto à Europa e expôs-se como a promotora do mistério da iniquidade – que é a desconsideração pela lei de Deus. É muito importante observar o que está ocorrendo na Europa, pois é a revelação do que no devido tempo acontecerá em todos os países do mundo. A pressão está aumentando cada vez mais para promover leis de descanso dominical, que formam a base para a adoração do domingo. Roma está fazendo isso tudo através do que uma vez foi, e novamente se tornará, o antigo Sacro Império Romano.
A União Europeia é agora um superestado oficial – o que significa que agora possui um governo centralizado que controlará todo o território europeu. A ideia de implantação de um governo centralizado na Europa partiu da Igreja Católica Romana com o objetivo de restaurar o antigo Sacro Império Romano, que no passado governou com mão de ferro, inclusive impondo legalmente o descanso dominical. Se você quiser saber mais sobre isso, ouça o sermão de fevereiro intitulado: “A História Secreta da União Europeia”.
Roma tentou por muitos anos ser legalmente reconhecida como o centro cultural da Europa, mas até aqui não obteve sucesso. Alegou que a religião católica romana, que afirma ser uma religião cristã, é o fundamento da cultura europeia. Tentou fazer com que os documentos constitucionais e legais europeus incluíssem referências ao seu papel histórico na Europa, conferindo-lhe, assim, vantagem sobre toda a Europa, especialmente como a religião oficial. Até agora, porém, falhou em seus esforços. A Europa é tão secular e irreligiosa que muitos líderes desconfiam das ambições políticas e religiosas de Roma. Por uma razão ou outra, estão atrapalhando seus planos. Não querem que a religião lhes seja forçada goela abaixo. Um dia, porém, isso mudará. Se houver desastres o bastante, se houver medo o bastante, os líderes políticos mudarão de atitude. Procurarão explicações religiosas. Procurarão os líderes religiosos, tais como os bispos e outros ministros, para obter respostas. Tais líderes religiosos estarão prontos quando chegar esse tempo. Insistirão para que leis dominicais sejam decretadas a fim de que o povo reconcilie-se visivelmente com Deus.
Roma tem como objetivo estabelecer-se como o centro religioso e cultural da Europa para que possa exigir o direito ao controle político. Neste momento, Roma está assumindo outra abordagem em busca de sua supremacia. A adoração do domingo é a marca da autoridade papal no mundo religioso. Todo cristão que guarda o domingo reconhece, ao menos implicitamente, a autoridade de Roma, pois ela alega ter mudado o dia de descanso do sábado para o domingo segundo sua própria autoridade. Roma tenta relacionar essa mudança ao que Cristo ou os apóstolos fizeram, mas alega abertamente que foi a própria igreja que mudou a adoração do sábado bíblico para o domingo. Roma está agora tentado aprimorar as leis dominicais para toda a Europa para que a sua pretensa autoridade na religião e cultura seja reconhecida pelo decreto de leis. Se for bem-sucedida, inadvertidamente se estabelecerá como a religião oficial europeia.
O livro Testemunhos Seletos, volume 2, página 318, apresenta uma citação muito interessante: “Qualquer movimento em favor da legislação religiosa é realmente um ato de concessão ao papado, que por tantos séculos tem constantemente guerreado contra a liberdade de consciência. A observância do domingo deve sua existência como assim chamada instituição cristã, ao ‘mistério da iniquidade’; e sua imposição será o virtual reconhecimento dos princípios que são a pedra angular do romanismo.”
Em seguida, a respeito dos Estados Unidos, a autora afirmou: “Quando nossa nação renunciar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado; isso não será outra coisa senão dar vida à tirania que há muito aguarda ansiosa sua oportunidade de saltar de novo para o despotismo ativo.”
Mantenha em mente que há no mínimo quatro níveis, profeticamente falando, de leis dominicais. As leis dominicais de nível um são aquelas que exigem o não funcionamento do comércio e da indústria aos domingos. As leis dominicais de nível dois são aquelas que impõem o descanso dominical. As de nível três são as que exigem a adoração dominical e as de nível quatro são as leis anti-sabáticas. Atualmente, há muitas leis dominicais de nível um – que exigem o não funcionamento do comércio e da indústria nesse dia – e, talvez, poucas leis dominicais de nível dois em alguns países. Mas isso não ficará assim para sempre.
Ouça o resumo do que aconteceu nos últimos anos até hoje para promover a observância do domingo:
Durante os últimos anos do pontificado de João Paulo II, o pontífice publicou uma Carta Apostólica, sem dúvida revisada e editada por nenhum outro a não ser pelo próprio cardeal Joseph Ratzinger, na época Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e atualmente papa Bento XVI. Essa carta intitula-se Dies Domini e exalta o domingo como o dia do Senhor em lugar do sábado do sétimo dia de Deus. Na verdade, nessa carta, publicada em 31 de maio de 1998, João Paulo II e Joseph Ratzinger habilmente caracterizaram a mudança do sábado para o domingo nos termos mais piedosos, citando de forma errônea a Bíblia para apoiar a antiga doutrina tradicional de Roma da adoração ao domingo. Nessa Carta Apostólica, João Paulo utilizou argumentos protestantes, como também católicos para defender a observância do domingo. Ao fazer isso, João Paulo buscou a amizade dos protestantes que de outra forma, talvez, suspeitassem de suas intenções.
Bento XVI também tem trabalhado para promover a adoração dominical. Durante sua visita à Viena, Áustria, em 2007, proferiu um sermão em que afirmou que a Áustria tem o dever se ser um exemplo ao restante da Europa como uma nação que protege o domingo como dia de descanso. “Sem o domingo não podemos viver!” Declarou o pontífice à multidão de 40 mil pessoas. “Dá à alma o seu domingo, dá ao domingo a sua alma.”
Ao final de 2008, a Igreja Católica Romana uniu-se a outras igrejas e aos sindicatos trabalhistas para pressionar o Parlamento Europeu para decretar leis dominicais mais fortes a fim de impor suas crenças aos outros cidadãos europeus. A Europa já possui leis dominicais de nível um, que exige que o comércio e a indústria cerrem as portas aos domingos. A constituição da Alemanha, ou lei constitucional, de fato define o domingo como um dia para o “aperfeiçoamento espiritual”. Não há dúvida de que essa seja uma lei deliberadamente religiosa e que está em vigor desde a Constituição Weimar de 1919.
O método intencionado pela Igreja Católica e seus colaboradores era modificar a lei europeia chamada Working Time Directive [Diretriz de Jornada de Trabalho], criada para regularizar o período de trabalho, para incluir a frase “o período de folga do trabalho, deve, em princípio, incluir o domingo”. Vários membros do Parlamento Europeu impediram o debate sobre a inclusão dessas palavras antes mesmo de a questão ser apresentada.
No início de 2009, a Igreja Católica, algumas igrejas protestantes e, claro, os sindicatos trabalhistas fizeram mais uma tentativa, desta vez por meio de um manifesto parlamentar. O manifesto não tem a força de lei, mas possui poder político suficiente para pressionar os países membros da União Europeia a decretarem leis dominicais de nível dois. Esse manifesto, no entanto, não contou com o número mínimo de assinaturas para ser adotado. Assim, essa foi mais uma tentativa frustrada.
Você acha que Roma desistirá de opor-se tão firmemente? Claro que não! A profecia revela que haverá uma religião mundial e um governo global para estabelecê-la à força. Essa profecia encontra-se em Apocalipse 13:8, que diz: “E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra…”
Em outras palavras, o mundo inteiro adorará a besta de Apocalipse 13, ou a Igreja Católica Romana. Ela tem se posicionado para se tornar a autoridade moral do mundo, e finalmente será colocada como a rainha do mundo, conforme Apocalipse 18:7. Ela já é reconhecida por muitos dessa forma.
Não pense que o escândalo sexual envolvendo os padres mudará o destino profético de Roma. Sim, ela está em descrédito aos olhos de muitos neste momento, mas sairá desse problema mais poderosa, pois fará uma grande exibição de limpeza e de pedidos de desculpas. Remunerará as vítimas em consequência das ações judiciais contra ela e aparentará estar vestida de roupagens de aspecto cristão.
Ouça a seguinte declaração do livro O Grande Conflito, página 571: “A Igreja de Roma apresenta hoje ao mundo uma fronte serena, cobrindo de justificações o registro de suas horríveis crueldades.” O escândalo sexual sacerdotal com meninos e meninas vulneráveis certamente se qualifica como uma horrível crueldade, não é mesmo?
Continuarei a leitura: “Vestiu-se com roupagens de aspecto cristão; não mudou, porém. Todos os princípios formulados pelo papado em épocas passadas, existem ainda hoje. As doutrinas inventadas nas tenebrosas eras ainda são mantidas.” Percebe, meu amigo? Roma ensina ainda hoje a doutrina da indulgência, a doutrina da adoração às imagens e à Virgem Maria, a doutrina da penitência, a doutrina da perseguição da heresia, a doutrina da imortalidade da alma e até mesmo a doutrina do tormento eterno.
“Ninguém se deve iludir. O papado que os protestantes hoje se acham tão prontos para honrar é o mesmo que governou o mundo nos dias da Reforma, quando homens de Deus se levantavam, com perigo de vida, a fim de denunciar sua iniquidade. Possui o mesmo orgulho e arrogante presunção que dele fizeram senhor sobre reis e príncipes, e reclamaram as prerrogativas de Deus.” Percebe, meu amigo? Os protestantes esqueceram-se da sua própria história. Têm participado do espírito ecumênico. Têm defendido as tradições de Roma em lugar da verdade bíblica, especialmente em relação à observância do domingo. Como resultado, eles são deixados sem a defesa bíblica contra a abordagem ecumênica de Roma.
Ouça agora a última sentença da citação: “Seu espírito não é menos cruel e despótico hoje do que quando arruinou a liberdade humana e matou os santos do Altíssimo.”
Roma, portanto, mais uma vez passará por cima da liberdade humana e persuadirá as nações do mundo a defenderem a religião ensinada por ela, finalmente promulgando um decreto de morte para aqueles que não se submeterem a ela. Apocalipse 13:15 diz que Roma terá poder para “comunicar fôlego à imagem da besta, [no Novo Mundo, por meio da liderança do protestantismo apostatado dos Estados Unidos], para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.” Roma fará a mesma coisa no Velho Mundo em que dominará o ressurreto Sacro Império Romano.
A seguinte citação encontra-se em Profetas e Reis, página 512: “A ira do homem será especialmente despertada contra os que santificam o sábado do quarto mandamento; e por fim um decreto universal denunciará a estes como dignos de morte.”
Essa é uma terrível profecia. Se você é fiel a Jesus Cristo, obedece à santa lei dos Dez Mandamentos e santifica o sábado no sétimo dia da semana, você enfrentará tempos muito difíceis. Devemos, porém, temer essas coisas? Não, se tivermos Jesus ocupando o trono de nosso coração. Ouça a esta declaração muito importante e confortante para aqueles que passarão pelo tempo de angústia. Esta citação encontra-se em O Grande Conflito, página 630 a 631:
“Pudessem os homens ver com visão celestial e contemplariam grupos de anjos magníficos em poder, estacionados em redor daqueles que guardaram a palavra da paciência de Cristo. Com ternura compassiva, os anjos têm testemunhado sua angústia e ouvido suas orações. Estão à espera da ordem de seu Comandante para os arrancar do perigo. Mas devem ainda esperar um pouco mais. O povo de Deus deve beber o cálice e ser batizado com o batismo. A própria demora, para eles tão penosa, é a melhor resposta às suas petições. Esforçando-se por esperar confiantemente que o Senhor opere, são levados a exercitar a fé, esperança e paciência, que muito pouco foram exercitadas durante sua experiência religiosa.”
Você ouviu isso? Existem anjos instruídos a permanecerem ao lado dos fiéis guardadores dos mandamentos de Deus. A própria demora os faz sofrer com Cristo em Seus sofrimentos. Como resultado, exercitam a fé, a esperança e a paciência e apegam-se a Cristo e às Suas promessas. Amigo, você precisa apossar-se das promessas de Deus. Clamar as promessas de Deus como suas diariamente.
Essa citação fica ainda mais interessante. Continuarei a leitura: “As sentinelas celestiais, fiéis ao seu encargo, continuam com sua vigilância. Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os observadores dos mandamentos poderão ser mortos, seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos guardas estacionados em redor de toda alma fiel. Alguns são assaltados ao fugirem das cidades e vilas; mas as espadas contra eles levantadas se quebram e caem tão impotentes como a palha. Outros são defendidos por anjos sob a forma de guerreiros.”
Os líderes religiosos julgarão ter encurralado os fiéis guardadores dos mandamentos sem deixar qualquer possibilidade de fuga. Não compreendem, porém, o cuidado carinhoso de Deus por Seu povo. Algumas pessoas, movidas pelo ódio e furor, tentarão tirar a vida dos fiéis de Deus, mas serão confrontadas pelos anjos que se sobressaem infinitamente em força e poder. As armas cairão inúteis por terra. Podem até tentar utilizar os dispositivos da mais alta tecnologia desenvolvidos para caçar a presa. Coisas como dispositivos para visão noturna, infravermelhos, identificação por rádio frequência, veículos aéreos não tripulados e imagens por satélite. Podem levar consigo armas de destruição em massa, mísseis, bombas e aparatos de guerra de todas as espécies desenvolvidos a alto custo. Hoje podem apresentar suas razões para a existência de todos esses dispositivos caros, por exemplo, a defesa contra o terrorismo, fraude, abuso infantil, pornografia, drogas e assim por diante. Mas Satanás sabe que um dia poderá levar seus agentes a usar esses mesmos dispositivos contra o povo de Deus. Os agentes de Satanás, porém, lutarão contra agentes muito mais poderosos. Você acha que os anjos sabem como impedi-los? Claro que sim.
Apenas imagine a oportunidade maravilhosa que o povo de Deus terá de testemunhar os anjos em ação – mesmo que não puder vê-los. Esses anjos representam Cristo. Esse povo fiel representa Cristo. Eles estão no mesmo time. Estão trabalhando juntos. O povo de Deus proclamou fielmente a última mensagem de advertência. Os anjos agora são comissionados a protegê-los contra o decreto de morte. Ah, meu amigo, não quer você fazer parte desse povo protegido? Esta é a sua oportunidade de se tornar um mensageiro para as pessoas perdidas. Advirta-os. Ajude-os a reconhecer a necessidade de Jesus e a necessidade de prepararem-se para a crise vindoura.
Voltemos às ambições papais. Em 2009, a Igreja Católica, as Igrejas Luteranas Alemãs e os sindicatos trabalhistas uniram-se conta a corte da cidade Berlim. A cidade de Berlim tentou liberar o comércio aos domingos. De acordo com a constituição atual da Alemanha criada em 1919, apenas quatro domingos ao ano são liberados para o comércio. Berlim, porém, desejava liberar doze domingos. As igrejas e os sindicatos trabalhistas opuseram-se firmemente. Em 1 de dezembro de 2009, a Corte Suprema Alemã em Karlsruhe decidiu em favor das igrejas e dos sindicatos trabalhistas.
Atualmente, os bispos estão envolvidos nessa mesma questão. Está sendo travada uma grande batalha em prol da alma da Europa. A observância do domingo é a alavanca que as igrejas e os sindicatos estão utilizando para obter a vitória.
De acordo com o website da Comissão da Associação dos Bispos da Comunidade Europeia (COMECE, na sigla em inglês), “A Comissão Europeia logo apresentará um novo projeto para a ‘Diretriz de Jornada de Trabalho’”. O website também informou que os bispos planejam iniciar um novo debate sobre a proteção do descanso dominical.
Em 1993, época em que foi decreta, a Diretriz de Jornada de Trabalho incluía justamente a ideia que os bispos lutam incluir hoje. O domingo deveria em princípio ser o dia semanal de descanso dos trabalhadores europeus. “Em princípio” significa que as leis dominicais deveriam aplicar-se a todos os trabalhos com exceção dos serviços essenciais e àqueles que precisam trabalhar a fim de apoiá-los. Essa recomendação foi retirada da diretriz em 1996 pela Corte Europeia de Justiça, com a alegação de que a legislatura europeia não apresentava relações suficientes entre o descanso dominical e a proteção da saúde dos trabalhadores.
Nos últimos anos, estudos aparentemente mostram que há uma forte ligação entre o descanso dominical e a saúde dos trabalhadores. Os bispos esperam usar essa evidência para fazer com que a lei seja decretada. Querem promover o descanso dominical como algo essencial para a Europa inteira. Para isso, encontraram dois membros do Parlamento Europeu para cooperar com eles e financiar uma conferência para promover o descanso dominical, realizada em 24 de março de 2010.
A Primeira Conferência Europeia pelo Domingo Sem Trabalho envolveu 72 organizações, incluindo 13 igrejas, 24 organizações civis e 35 sindicatos trabalhistas de todos os países membros da União Europeia. Destacou-se a apresentação de László Andor, membro da Comissão Europeia responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão. Além dele, vários especialistas e membros do Parlamento Europeu discursaram durante a conferência.
Entre as organizações presentes no evento estavam a Confederação dos Sindicatos Trabalhistas da Alemanha e da Áustria e sindicatos trabalhistas de quase todos os países da União Europeia, as coligações a favor do “Domingo Sem Trabalho” da Alemanha, França, Eslováquia e Áustria, a Organização Mantenha o Domingo Especial do Reino Unido, a Associação dos Trabalhadores Cristãos da Itália, a Associação Alemã dos Funcionários Protestantes, o Movimento dos Trabalhadores Cristãos Europeus, a Associação Protestante de Assuntos Familiares da Alemanha, a Associação Católica da Família da Alemanha, a Associação dos Bispos da Comunidade Europeia (COMECE, na sigla em inglês), a Igreja Protestante da Alemanha, a União Batista e as Igrejas Metodistas da Grã-Bretanha, a Igreja da Inglaterra, a Igreja Reformada Unida da Grã-Bretanha e muitas outras organizações religiosas, incluindo o Escritório Europeu Jesuíta.
Como você pode perceber por essa lista parcial, muitas dessas instituições são católicas romanas, mas entre elas também estão muitas igrejas e organizações protestantes, bem como um grande número de sindicatos trabalhistas de todo o território europeu.
O website da Associação dos Bispos da Comunidade Europeia afirmou que “estudos recentes revelaram a existência de uma forte ligação entre a saúde dos trabalhadores e o descanso dominical. Um dia de descanso semanal comum para toda a sociedade permite que as famílias passem tempo umas com as outras e que todos os cidadãos se envolvam em atividades culturais, espirituais e sociais. Além disso, o domingo fortalece a coesão social de nossas sociedades, enfraquecida pela atual crise econômica. O domingo, portanto, representa algo precioso, que deve ser reconhecido como um pilar do Modelo Social Europeu.”
Gostaria que você notasse os motivos destacados pelos bispos e seus colaboradores para promover a legislação do descanso dominical. Entre eles, estão: o tempo com a família, a saúde, a coesão social, bem como objetivos espirituais. A questão é que os bispos querem impor o descanso dominical por razões geralmente aceitas no mundo secular, mas o objetivo principal está discretamente velado. O que planejam e finalmente conseguirão é uma legislação religiosa.
Antes da conferência, com o apoio de um grupo formado por 120 igrejas e 40 organizações associadas, os dois membros do Parlamento que patrocinaram a conferência publicaram um apelo para os chefes de estado e o governo da União Europeia, o Parlamento Europeu, a Comissão e “todos os cidadãos europeus”, exigindo o descanso dominical.
Ouça o que o manifesto diz: “A proteção do domingo sem trabalho é de suprema importância para a saúde dos trabalhadores, para a conciliação do trabalho e da vida familiar, bem como para a vida da sociedade civil como um todo…”
Observe as razões seculares para o descanso dominical. A primeira é a saúde e a segunda é a vida familiar. Como alguém pode argumentar contra isso?
Continuarei a leitura: “Esse dia semanal comum de descanso serve para fortalecer a coesão social em nossas sociedades, uma coesão gravemente enfraquecida pela atual crise econômica…”
Mas essa observância comum a todos do descanso dominical fortalecerá a coesão social em oposição à lei de Deus. Eles estão tentando fazer com que a Europa inteira se oponha à lei de Deus pela força da lei humana. Finalmente, tal coesão social se tornará tão forte que a sociedade inteira perseguirá aqueles que não se submeterem às leis dominicais. Note também que eles usam o argumento de que a crise econômica aumentou a necessidade do descanso dominical por ter prejudicado a coesão social. Eles estão usando todas as desculpas que podem a fim de amparar a exigência do descanso dominical.
O manifesto apresenta notas de rodapé surpreendentes. Uma delas diz que “estudos científicos demonstraram que o descanso dominical é mais importante para a saúde dos trabalhadores e seu bem-estar do que qualquer outro dia de descanso durante a semana.” Assim, alegam, falsamente, claro, que nem mesmo o descanso sabático apresenta mais benefícios do que o descanso dominical. Em outras palavras, estão tentando sugerir que o dia que Deus separou para o descanso não é tão bom quanto o dia que o homem separou. Que arrogância! Estão acusando Deus de escolher o dia errado, de não separar o melhor dia para o descanso semanal. Acham que sabem mais do que o próprio Criador. A nota de rodapé também diz que “o trabalho aos domingos coloca enormes pressões sobre os trabalhadores e suas famílias. Favorece a fadiga e gera enfermidades e absentismo”.
A seguir, ouça mais desculpas promovidas como razões inteligentes para o descanso dominical apresentadas em outra nota de rodapé do documento: “Aos domingos, pais e filhos podem passar tempo juntos. As escolas estão fechadas nesse dia. De acordo com a Diretriz da União Europeia para a Proteção do Jovem no Trabalho, o domingo já é o dia de descanso semanal reconhecido para as crianças e os adolescentes da União Europeia.”
Em outras palavras, eles estão dizendo que ninguém deve trabalhar no domingo porque a sociedade já aceita o domingo como um dia semanal de descanso. Já é algo popular. Essa já é a maneira como a sociedade foi organizada. Claro que a organização social não está baseada no que Deus diz, mas sim no que o homem diz.
Outra nota de rodapé explicou a razão de o descanso dominical aumentar a coesão social: “O domingo sem trabalho fortalece a coesão social de nossas sociedades porque possibilita que os cidadãos participem da vida social e associativa, procurem recreações culturais e espirituais e envolvam-se em atividades voluntárias.”
Você notou que a razão apresentada para promover a coesão social é para que os cidadãos possam buscar recreações religiosas ou espirituais? De acordo com a profecia, essa é a verdadeira razão por trás de todas as outras.
O manifesto, publicado no mesmo dia em que foi realizada a Primeira Conferência pelo Domingo Sem Trabalho, apelou para que os chefes de estado e o governo, as instituições e os cidadãos da União Europeia “firmemente resistam à crescente pressão econômica para liberalizar as leis que proporcionam o descanso dominical e comprometam-se a proteger e promover o descanso dominical como um pilar do Modelo Social Europeu dentro das leis de suas respectivas nações.”
Em outras palavras, Roma e as igrejas da Europa estão procurando ressuscitar o modelo social da Europa durante a Idade Média, ocasião em que o despotismo regia o império e a religião de Roma era suprema.
O manifesto apelou às instituições europeias a “certificarem-se de que a legislação da União Europeia e as regras do mercado interno garantam o lugar central do descanso dominical na vida dos trabalhadores e da sociedade como um todo, assegurem que nenhuma nova pressão seja colocada no princípio de um domingo sem trabalho” e promovam “a proteção do domingo como o dia de descanso semanal para todos os cidadãos europeus.”
Em outras palavras, as igrejas estão exigindo leis que protejam o domingo. Por que o domingo precisa de proteções legais? Porque seus promotores planejam que a observância do domingo seja imposta à força pelas igrejas e pelos governos. Nada pode ser forçado a menos que conte com o apoio do poder do governo. Essas pessoas, e até mesmo a sociedade em geral, pensam que forçar o povo a fazer o que Deus quer é a melhor coisa a fazer. Mas na verdade, essa é a maneira de Satanás de impor-se e estabelecer o mistério da iniquidade (que é contrário à lei de Deus) no trono da iniquidade (que é o assento do poder perseguidor de Roma).
“Finalmente”, declara o manifesto, “apelamos a todos os cidadãos europeus a assinar a futura Iniciativa dos Cidadãos a ser apresentada em favor da proteção do descanso dominical.”
Em outras palavras, eles querem que os cidadãos europeus exijam o descanso dominical. Se puderem fazer isso, finalmente, serão capazes, sob a grande pressão de desastres e outras calamidades, de fazer com que os cidadãos exijam leis dominicais adicionais e mais opressivas. Essa é a trajetória traçada pela profecia.
Eles também esperam que a Conferência pelo Domingo Sem Trabalho resulte na “criação da primeira Aliança Europeia do Domingo Livre.” Claro que com a intenção de promover as leis dominicais.
Thomas Mann, um dos organizadores da conferência, afirmou: “Exigi a apresentação de um projeto de lei ao membro da Comissão da União Europeia, László Andor, estabelecendo o domingo com um dia fundamental de descanso dentro da Diretriz de Jornada de Trabalho.
Rüdiger Noll, diretor da Comissão da Igreja e da Sociedade da Conferência das Igrejas Europeias, declarou durante a conferência de 24 de março de 2010: “Mais do que qualquer outro dia da semana, o domingo livre oferece a oportunidade de estar com a família e os amigos.”
Por que não o sábado do Senhor? Afinal, foi essa a intenção original de Deus e ainda é. Como pode o descanso dominical trazer mais benefícios do que o descanso sabático ao estar em oposição à lei de Deus? Esse falso profeta está tentando nos dizer que temos mais a ganhar com o descanso dominical do que com o descanso sabático.
“O tempo livre em comum é a condição prévia para a uma sociedade participatória”, afirmou, “que permite que os membros se envolvam em atividades civis.”
Em outras palavras, se você não concordar com o descanso dominical, você será excluído da participação da sociedade. Rüdiger coloca isso em termos que sugerem que as duas coisas são naturalmente inseparáveis. Está dando um falso testemunho que serve para nos mostrar aonde isso chegará legalmente. Se você não concordar com as leis de descanso dominical, e as consequentes leis de adoração dominical, você será excluído da participação da sociedade pela lei de proibição de compra e venda. Esse homem está dizendo a você claramente o que acontecerá com aqueles que não se submeterem. Está dizendo em termos suaves o que pretendem fazer com aqueles que insistirem em ser fiéis a Jesus Cristo e praticar todos os Dez Mandamentos.
A ideia de um período de tempo comum e compartilhado da sociedade é um desenvolvimento natural da ideologia que o papado tem tentado estabelecer por anos. Todos nós fazemos parte de uma humanidade comum. Possuímos raízes comuns, objetivos comuns, ideais comuns. Para o bem de todos, devemos ajudar-nos mutuamente, alcançar a unidade a fim de atingirmos o bem comum para que todos possam gozar do melhor da vida. Para alcançarmos isso, alguns aspectos da individualidade precisam ser sacrificados para o estabelecimento dessa sociedade comum. O plano para essa irmandade comum de toda a humanidade naturalmente envolve a adoração. A fim de alcançar a unidade e a comunidade em tudo, a humanidade deve unir-se ao redor de uma forma comum de adoração. E, assim, o raciocínio se desenvolve.
No momento em que ouvir sobre “tempo livre comum” ou “domingo livre comum”, pode estar certo de que essa é uma tentativa de construir uma ideologia de unidade e comunidade de toda a humanidade. Esse é o fundamento que apoiará a adoração comum descrita em Apocalipse 13:8, que diz: “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra.”
Os sindicatos trabalhistas estão muito envolvidos nesse processo. Eles se aliaram à Igreja Católica e às outras igrejas para impor o descanso dominical. Isso é de seu interesse, pois reduz o tempo que as pessoas têm que trabalhar por seus salários. Além disso, também fortalece sobremaneira o movimento pelo descanso dominical e a pressão legal que pode ser colocada sobre os governos e as sociedades para decretarem as leis que as igrejas desejam. Os sindicatos trabalhistas estão profundamente envolvidos na criação de leis para promover o seu próprio poder e planos.
Em Eventos Finais, página 116, a mensageira de Deus para o remanescente afirmou: “Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo.”
A Comissão Europeia está reabrindo a discussão sobre a Diretriz de Jornada de Trabalho. Em 2009, última vez em que a diretriz foi revisada e atualizada, Roma tentou sem sucesso fazer com que o descanso dominical fosse incluído na lei. Agora, os bispos terão a oportunidade de tentar novamente – oportunidade que certamente não deixarão passar.
“A revisão”, declarou a Comissão da União Europeia, “será formada por um conjunto de políticas objetivas, incluindo a proteção da saúde e segurança dos trabalhadores, a aperfeiçoamento do equilíbrio entre o trabalho e a vida particular, concedendo aos empregadores e aos funcionários flexibilidade sem o acréscimo de fardos administrativos desnecessários para as empresas…”
A batalha pelo domingo está apenas começando. Não está apenas sendo travada em nível parlamentar. Os bispos também estão trabalhando para instigar o público a exigir o descanso dominical. Eles organizaram uma campanha para convencer um milhão de cidadãos europeus de um número significativo de países membros da União Europeia a assinar uma petição solicitando o descanso dominical.
A razão para isso é que existe uma cláusula na legislação do governo europeu que permite que os cidadãos façam petições ao governo para decretar as leis que desejam. Para isso funcionar, é necessário no mínimo um milhão de assinaturas de um número significativo de países europeus. Os Democratas Cristãos Católicos Romanos, cuja representatividade é muito grande em vários países da Europa, estão unindo esforços para promover a petição em favor das leis de descanso dominical, ou domingo sem trabalho.
Martin Kastler, membro alemão do Parlamento Europeu, lançou o primeiro plebiscito da União Europeia para solicitar que o domingo seja declarado como um dia para a família e o descanso. A campanha online apresenta a chamada infantil: “Mamãe e Papai Pertencem a Nós no Domingo.”
Devido à cláusula na legislação europeia, os cidadãos europeus “têm a oportunidade de defender os seus interesses”, afirmou Kastler. “Queremos usar essa oportunidade para garantir o domingo livre.” Kastler espera que a campanha “desenvolva uma imensa pressão pública de forma que ninguém consiga ignorar o fato de que cada domingo é um dia da família.”
Em outras palavras, ele espera que a lei de descanso dominical seja imposta com fortes penalidades àqueles que não tornem o domingo um dia da família.
Kastler afirmou: “O domingo sem trabalho faz parte de nossa cultura europeia. Precisamos de tempo para a família e os relacionamentos, para a sociedade civil e religiosa. Uma vida repleta de dias de trabalho é pouco provável de ser satisfatória.”
Mantenha em mente que o descanso dominical como parte da cultura europeia é apenas parte da questão. Trata-se da parte que os bispos querem promover sem arriscar a influência de Roma. Mas na realidade, o domingo sem trabalho é a base da adoração dominical. As leis de descanso dominical são o fundamento das leis de adoração dominical, pois as duas caminham juntas. Qualquer estudante das profecias precisa ser capaz de enxergar isso.
Kastler foi um dos membros do Parlamento Europeu que introduziu o Manifesto em prol do domingo sem trabalho no Parlamento em 2009. A nova petição declara que “toda pessoa precisa de tempo livre – para relaxar, ser ativa na sociedade, para os passatempos e para a religião… o domingo sem trabalho é um pilar essencial do Modelo Social Europeu e parte da herança cultural europeia… Através do domingo livre, há ao menos um dia livre fixo por semana. Essa é a razão de exigirmos o domingo sem trabalho na Europa.”
Note a palavra “exigir”. A petição conta com mais de 14 mil assinaturas com muitas mais ainda por vir. Você pode ler o conteúdo do website que promove o domingo sem trabalho acessando o website do Ministério Guarde a Fé e clicando nos links indicados ao longo do sermão.
Pensemos por um instante a respeito do que aprendemos sobre o que está acontecendo com relação ao descanso dominical. Obviamente existe um esforço muito bem coordenado promovido pela Igreja Católica Romana entre os sindicatos trabalhistas, muitas das organizações da própria igreja católica, incluindo o Escritório Europeu Jesuíta, e os parceiros ecumênicos, tais como as várias igrejas protestantes, as organizações civis e até mesmo o próprio papa. Eles estão determinados a impor o descanso dominical na lei europeia. Com isso, a igreja católica se posicionará como o centro religioso e cultural da Europa tornando-se, assim, a líder do ressurreto Sacro Império Romano.
Depois de ser legalmente reconhecida dessa forma, a igreja de Roma trabalhará para aprimorar ainda mais as leis dominicais, finalmente exigindo que todos os cidadãos da Europa adorem à maneira católica, exatamente como predisse a profecia.
Ao descrever a queda de Jerusalém, Jesus também fez referência ao final dos tempos. Note Lucas 21:20: “Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação.” É possível dizer que com toda a agitação em volta da lei dominical, os exércitos romanos estão nesse momento sitiando a igreja de Deus? Afinal, a legislação dominical é o objetivo da igreja de Roma.
Amigo, estamos nos aproximando da batalha final pela verdade e justiça contra as tradições e leis humanas. Estamos entrando no fim do jogo. Não pense que pode perder outro minuto sequer para preparar a sua vida para a batalha final. Jesus estará ao seu lado, mas você não pode preparar-se do dia para a noite. Você precisa encarar a sua vida devocional com seriedade e perseverança. Deve haver determinação de sua parte para conservar a presença do Senhor Jesus em seu coração e mente. Você não pode brincar com o pecado e esperar ser maduro o suficiente para suportar a pressão. Deus está chamando você hoje. Os sinais dos tempos são na verdade a voz de Jesus rogando para que você e eu nos arrependamos e voltemos para Ele de todo o nosso coração. Você está pronto para fazer isso hoje? Você está pronto para colocar-se completamente nas mãos do Pai celestial e viver por Sua lei?
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