O Problemática Manto De José, parte 5
Por Pastor Hal Mayer
Joseph’s Troublesome Coat, Part 5
Queridos amigos,
Bem–vindos à mensagem deste mês, em nosso ministério “Guarde a Fé”. Espero que vocês tenham tido progresso na vida espiritual, como resultado das lições que lhes enviamos a cada mês. Nosso dever é a salvação de almas e nos encoraja muito ouvir os seus comentários sobre os sermões.
Por favor, visitem o nosso website e leiam os artigos e sermões mais recentes. Podem também baixar os textos ou áudios das nossas mensagens e, assim, estudá-los em sua plenitude.
Meus amigos, agradeço muito a Deus pela forma como tem atuado em nossas vidas, para promover reconciliações. Primeiro, Ele nos reconcilia Consigo e com nosso Pai Celeste e, então, uns com os outros.
Neste mês, concluiremos a história de José. Começamos esta série em janeiro deste ano e é conveniente que finalizemos este ano, com esta última parte. Imagine só, esta já é a quinta parte. Para mim, tem sido uma benção pessoal maravilhosa preparar estas mensagens sobre a vida de José e suas aplicações práticas em nossas experiências como filhos de Deus. Eu espero que vocês, ao escutá-las, tenham recebido bênçãos tanto quanto eu ao prepará-las. Se você quiser refrescar sua mente sobre a história do episódio passado, volte e escute o último sermão desta série.
Jesus é o centro desta história, embora Seu nome não tenha sido tão mencionado. A cruz de Cristo também está descrita na experiência de José, apesar de nunca ser mencionada. Contudo, os paralelos da salvação e de nossa relação com Jesus aparecem altos e claros.
Então, antes de começarmos, inclinemos nossas cabeças e, juntos, peçamos as bênçãos de Deus para hoje. “Nosso Pai que estás no Céu. Quão agradecidos estamos por Teu amor e a guia de Tua providência e, também, pelas dores e lutas para triunfar em Cristo. Ajuda-nos a compreender isso mais plenamente. Ajuda-nos a aprender e a depender de Ti e, pacientemente, a esperar a execução dos conselhos da Tua vontade. Que os nossos corações estejam abertos às Tuas ferramentas, para que sejamos moldados e formados à Tua imagem. Para que, quando nos olharem, vejam a Ti. Pela Tua graça, restaura a imagem de Jesus no Teu povo, nestes últimos dias. Agora, enquanto estudamos, ajuda-nos a plenamente ver a Tua mão a nos guiar. Em nome de Jesus. Amém.”
Após chegar ao Egito, Jacó viveu mais dezessete anos. Jacó não quis ser sepultado no Egito e pediu a José para garantir que seria levado de volta para a cova onde sepultaram Raquel, mãe de José. José prontamente concordou em não sepultá-lo no Egito. Sua despedida, na ocasião da morte de Jacó, foi muito comovente. Você pode lê-la em Gênesis 49. Jacó ficou doente e acamado. José traz os seus dois filhos. Seus irmãos também vêm para vê-lo, antes de sua morte. Jacó os abençoa e chama todos os seus filhos ao seu lado e profetiza acerca deles. Note o que ele disse a Judá. Está em Gênesis 49:10: “O cetro não se apartará de Judá, nem um legislador de entre os seus pés, até que venha Siló; o povo se ajuntará a ele”. Aqui está dizendo que Judá estaria na linhagem de Jesus.
Abra sua Bíblia em Mateus 1:2 e você verá isso. Vamos ler: “Abraão gerou Isaque; e Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou Judas e seus irmãos”. A palavra traduzida “Judas” é, no Grego, equivalente ao nome hebreu “Judá”. É muito interessante que um Judas traiu José, assim como Jesus foi traído por seu discípulo Judas. Contudo, o irmão de José foi restaurado e transformado pelo poder de Deus. Vocês acham que Judas poderia ter sido restaurado se tivesse abandonado seu orgulho e egoísmo, assim como Judá, o irmão de José? Além de ter sido restaurado por José, Judá também foi restaurado pelo Deus do céu e a ele foi dado o privilégio de estar na linhagem direta dos ancestrais do Filho de Deus. Que maravilhosa restauração! Que testemunho é dado do poder perdoador de Deus! Judá foi restaurado à linhagem de Jesus, o grande libertador, do qual José é um tipo.
Quando Jacó termina seus dias abençoando seus filhos e profetizando sobre eles, encolhe seus pés na cama, fecha os olhos e entrega o seu espírito. O capitulo 50:1 é iniciado com estas palavras: “E José caiu sobre a face de seu pai, e chorou sobre ele, e o beijou”. Sua despedida relembra seu encontro com seu pai após tantos anos, mas agora, José precisa deixar seu pai descansar. Você, alguma vez, teve que deixar alguém amado descansar pela morte? A morte é muito dura. Eu sei, porque experimentei com minha mãe. Sabia que ela não viveria mais do que alguns poucos dias, após vê-la pela ultima vez. Chorei, enquanto me afastava de sua casa pela última vez. Creio que a verei novamente, mas sei muito pouco da tristeza que José sentiu ao perder o seu pai amado. Há um amargor em sua garganta, difícil de engolir. Lágrimas caem livremente e sente como se seu coração estivesse partindo. Imagino que José tenha se sentido dessa forma. É difícil separar-se de alguém amado.
Após a morte de Jacó, José conseguiu permissão de Faraó para sepultar seu pai em Canaã. Que séquito se dirigia, agora, ao familiar caminho entre o Egito e Hebron! O mesmo caminho que José, muitos anos antes, tinha viajado em outra procissão, como prisioneiro e escravo. Seu coração estava esmagado pela dor. Mas agora, a dor é de natureza diferente. Os versos 8 e 9 do capitulo 50 nos dizem que havia uma “grande comitiva,” com carruagens, cavalos e toda a casa de José, seus irmãos e toda a casa de Jacó. Apenas seus filhos, rebanhos e pastores ficaram. Os cananeus nunca haviam tido tal imponente visão, em nenhum lugar de Canaã, de um funeral oficial egípcio. Egípcios importantes não eram sepultados fora do vale dos reis, no Egito. Mas, o falecido não é egípcio. É um humilde pastor, um hebreu, retornando à sua pátria, mas com honras da nação egípcia.
O nó na garganta de José ficou maior, ao virar-se e deixar o lugar da tumba, retornando ao Egito. Lentamente e com ombros curvos, tomou seu caminho ao Sul. Está vestindo os trajes de luto do orgulhoso Egito, mas ele é humilde e age de forma diferente dos egípcios. Está em sua pátria. Não é um egípcio. É um filho do Deus dos Deuses, o Todo Poderoso de Israel. Olha às colinas de Hebron, seu lar de infância, provavelmente pela última vez, a única vez em aproximadamente 40 anos.
Naquela noite, novamente, olha para o céu e vê as estrelas. As mesmas estrelas que viu quando era um escravo caminhando, penosamente, rumo ao Sul, ao Egito, pela primeira vez. Agora ele está voltando para o Sul, novamente, pela ultima vez, não como escravo, mas como governador, príncipe do Egito. Ao olhar para o céu, relembra as promessas de Deus e é grandemente confortado, pois Deus estará com ele, assim como esteve com seus antepassados. Renova sua fé e sua aliança com Deus.
Para falar a verdade, meus amigos, não importa quem você seja, ou quão elevada sua posição, ou quão forte pareça ser aos olhos dos outros, todos enfrentamos circunstâncias em nossas vidas nas quais precisamos de conforto e encorajamento. Todos enfrentamos circunstâncias de dor e perda. São essas as ocasiões em que podemos ter Jesus ao nosso lado. Esse é o momento em que podemos olhar para as estrelas e ter confiança de que o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e José estará conosco, assim como esteve com eles.
Após José sepultar seu pai, seus irmãos ficaram preocupados. Eles acham que, agora que seu pai está morto, José se vingaria deles. Ficaram com medo de se aproximarem dele, então enviaram uma mensagem a ele.
“Vendo então os irmãos de José que seu pai já estava morto, disseram: ‘Porventura nos odiará José e certamente nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos’. Portanto mandaram dizer a José: ‘Teu pai ordenou, antes da sua morte, dizendo: ‘Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal’; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai.”
José chorou quando ouviu isso. Sem dúvidas, ficou desapontado que seus irmãos não confiassem em seu primeiro perdão e no generoso símbolo de seu amor.
Embora seus irmãos fossem bons homens, não tinham aprendido a fortalecer sua fé em Deus, assim como José. E nem compreendiam o caráter de José. Mas José era bondoso para com eles. Falou-lhes mansamente e relembrou das providências de Deus. Não estava interessado em vingança.
As escrituras dizem, nos versos 19 – 21: “Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles”.
José não precisava de justiça. Deus lhe deu tanto a justiça real como a profética. Seus sonhos tinham se cumprido. A maior nação do mundo estava praticamente sob seus cuidados. Não precisava mais de justiça nenhuma. Seu coração é puro. Aprendeu como perdoar. Deixando seus irmãos nas mãos de Deus, conseguiu ver que Deus os transformou e que não eram mais como antes.
Meus amigos, isso é exatamente o que Jesus faz por nós. Quando Ele nos perdoa, nos transforma do que éramos no que Ele é. Ele nos muda. Sua operação em nossa vida torna-se óbvia a todos. E fica triste quando lembramos de nosso passado e do nosso medo de que, talvez, Ele não nos tenha perdoado.
José viveu aproximadamente mais setenta anos, até que ficou com cento e dez anos de idade. Ele pediu para não ser sepultado no Egito, mas que fosse posto em um caixão, até que Israel partisse para a terra prometida. Mal sabiam eles que passariam quatrocentos anos até que, finalmente, fosse sepultado, e que uma terrível escravidão interviria. Por que a escravidão? Deus não desejava que eles ficassem confortáveis demais no Egito. Queria que ansiassem a terra prometida de seus pais. É interessante notar que, o caixão de José estava lá para relembrar, aos egípcios, o que ele havia feito para com eles. Contudo, finalmente, se voltaram contra Israel (na providência de Deus) e esqueceram José. Eu acho irônico que os filhos dos irmãos de José tenham sido escravizados, como José o foi. A vida deles se tornou difícil como a de José. Aprenderam o que significava sofrer injustamente. Você se lembra de que as escrituras dizem que Deus visita a “iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que o odeiam, e mostra misericórdia a milhares de gerações daqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos”. Isso está em Êxodo 20:5 e 6.
A história de José é uma incrível história de perdão e semelhança a Cristo, com tipos e símbolos, como também, pessoas e aplicações práticas para nossas vidas. Mas também, é uma história que revela os princípios do grande conflito e fala, especialmente, à Última Geração. Talvez você já tenha estudado a história por si mesmo e verá mais exemplos disso do que citamos hoje. Neste mês, eu queria desafiá-los a pensar, além da maravilhosa história de José, e compreender os profundos significados dela.
Há um poderoso texto nas escrituras que fala àqueles que vivem nos últimos dias. 1 Timóteo 3:16 diz: “e sem controvérsia grande é o mistério da piedade: Deus foi manifesto na carne, justificado no espírito, visto pelos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido na glória”. Meus amigos, o mistério da piedade se cumpriu em Cristo, quando Se tornou manifesto na carne. Mas isso também se cumprirá na Última Geração, quando nela se aperfeiçoar o caráter e a glória de Deus, por intermédio de Jesus nela habitando. Seus integrantes tornam-se o mistério da piedade, ao passo em que vivem em santidade para com Deus. Você não deseja participar desse grande movimento do fim dos tempos?
As histórias do antigo testamento são ilustrações, no todo ou em parte, do plano da salvação, ou do grande conflito entre Cristo e Satanás. Cada história ilustra um aspecto diferente de como Deus trata com Sua igreja através dos tempos. Mas as escrituras nos dizem que as histórias do antigo testamento servem de exemplo para nós. Em 1 Coríntios 10:11 nós lemos: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”. A história se repete. Os princípios, características e conflitos, nas histórias do velho testamento, têm um grande significado para nós, porque elas acontecem também conosco.
José também foi um tipo de Cristo manifesto na carne, particularmente em seu papel de reconciliador com seus irmãos. Mas existem vários paralelos entre José e Jesus. Vamos dar uma olhada em alguns deles e também nos paralelos com a última geração.
A grande controvérsia entre Cristo e Satanás, com o envolvimento de todos na terra, como também das hostes angélicas invisíveis, é um tema tratado nas escrituras. Muitas pessoas, nas histórias do antigo testamento, ilustram o caráter da grande controvérsia; nem sempre nos detalhes exatos, pois são homens caídos, mas, nos papéis em que tomam parte nas relações uns com os outros e com os eventos que ocorrem, eles são tipos do conflito maior que ocorre no universo. A historia de José não é exceção.
Jacó é a cabeça da família. Ele é o pai e representa o nosso amado Pai celestial, cujo interesse e cuidado por Seus filhos e Sua igreja é enorme. Com o desenrolar da historia, vemos as disputas e as indecências ocorrendo na igreja de Deus em seus dias.
A José é dado ter dois sonhos proféticos. Então, ele se torna o profeta de seus irmãos, que eram a igreja daquele tempo. Eles odeiam seu profeta e desejam prejudicá-lo. Não foi isso que ocorreu com Cristo em Israel; o Messias, seu grande profeta? Contudo, Sua igreja o desprezou, o odiou e o prejudicou. Miquéias 7:6 diz: “os inimigos de um homem são os de sua própria casa”. A igreja remanescente é identificada nas escrituras como tendo o Espírito de Profecia. Há muitos que, da mesma forma hoje, odeiam os profetas e mensageiros de Deus. Eles os maltratam e os tratam de forma que, frequentemente, refletem as mesmas características reveladas pelos irmãos de José em seu trato para com ele.
Vocês vêem meus amigos, não devemos temer o mundo, às vezes devemos temer mais os da própria igreja de Deus. Os que o trairão serão aqueles que lhe conhecem, aqueles que sabem os seus segredos. Na realidade, você pode esperar um tratamento melhor daqueles que não fazem parte de sua fé, do que daqueles com os quais você adora a cada semana.
Os irmãos de José tiveram inveja dele, odiaram-no tanto que tiveram que levar seus rebanhos e partir para um lugar distante por um bom tempo. Seu pai ficou preocupado e enviou José a eles para ver se estavam bem. Também lhes enviou presentes através de seu filho. Eles dissiparam os presentes e o venderam como escravo.
A igreja de Deus se extraviou. Ele ficou preocupado, então, enviou Seu filho Jesus para encontrar os Seus irmãos perdidos. Enviou dons espirituais os quais eles esbanjaram e gastaram ao passo que O perseguiam. Assim como Judá, Judas O vendeu pelo preço de um escravo a Seus inimigos. Você acha que este tipo de traição ocorrerá novamente no final dos tempos? Eu acho que sim. Na verdade, Jesus prediz isso em Mateus 24:10: “e muitos serão ofendidos e trair-se-ão uns aos outros, e odiarão uns aos outros”. Vocês percebem meus amigos, o tempo de angústia será mais intrigante por causa dos irmãos do que por causa do mundo. Então, devemos nos acostumar com isso. Você não pode esperar proteção dos membros de sua igreja, alguns se rebaixarão aos níveis mais inferiores da indignidade humana a fim de tornar sua vida miserável. Precisamos de uma experiência como a de José, para que respondamos a esses ataques de forma cristã.
Os irmãos de José comeram do alimento que seu pai mandou, mas rejeitaram e perseguiram o mensageiro. Viviam com os benefícios, sem explicarem ao seu pai o seu comportamento. Não foi exatamente isso que Israel fez? Eles participaram dos benefícios de fazer parte da igreja de Deus, mas rejeitaram Aquele que deu estes benefícios. Jesus descreveu a rebelião da igreja em Mateus 21:33-39: “Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe. E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram”.
Você acha que existe esse mesmo problema na Igreja de Deus? Não afirmamos trabalhar para o Noivo Divino, mas, na realidade, continuamos a fazer nossa própria vontade, e, quando Ele nos envia mensageiros de alerta, nós os ridicularizamos, acusamos e assassinamos suas reputações? Eu não sei de vocês, mas eu já vi isso muitas vezes.
José é crucificado duas vezes na historia. Primeiro por sua igreja, isto é, por seus irmãos (no mínimo simbolicamente), em seus esforços para livrar-se de sua influência. Apesar de não o matarem (embora o tenham planejado), eles o crucificaram em suas mentes. Enviaram-no para o Egito como escravo, achando que estariam livres dele para sempre. Nunca pensaram no princípio de que após uma crucifixão, há uma ressurreição. Eles não conseguiam avaliar o ato que tinham impiamente executado.
Os irmãos de José desprezaram o profeta e sua mensagem. Isto os levou a tratá-lo com desrespeito e desonra. Quando o venderam como escravo, ele morreu para eles de todas as formas possíveis. Acharam que tinham se libertado dele e que nunca mais o veriam; nem mesmo ouviriam mais seus sonhos e profecias novamente. Mas José sofreu por seus irmãos, assim como Cristo sofreu por nós, como efeito de o tratarmos mal. Sim, é verdade. Nossos pecados, os pecados da Última Geração, têm feito a Cristo o que os judeus fizeram a Ele quando esteve na terra.
Você se lembra quando Cristo foi tratado desta forma por Sua igreja? Quando Cristo foi crucificado, não pensaram os judeus que nunca mais O veriam? Acharam que estavam livres dEle para sempre. Um dia, nós O veremos vindo em nuvens de glória. O próprio Jesus disse-lhes “desde agora vereis O filho do Homem assentando à direita do poder e vindo nas nuvens do Céu”. Isto está em Mateus 26:64. Logo antes da segunda vinda de Cristo, haverá uma ressurreição especial que encontramos em Apocalipse 1:7. Aqui lemos que: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram”. Isso inclui: Herodes, Caifás, os soldados que cravaram os pregos em Suas mãos, a lança em Seu lado e a coroa de espinhos; todos verão a glória de Cristo vindo nas nuvens dos Céus. Quando virem novamente a Jesus, será tarde demais para se arrepender e se reconciliar. Eles o verão em toda Sua glória, em toda Sua majestade e poder. Quando os irmãos de José o viram, ele também estava assentado a direita do poder. Após os redimidos passarem mil anos nos Céus, eles também estarão assentados a direita do poder quando os ímpios os virem novamente pela última vez.
Na segunda crucifixão, José o foi pela senhora Potifar, que representa o mundo secular. Ela queria vingança e desejou se livrar do homem que tinha rejeitado a deslealdade dela em nome de seu Deus. Contudo, seu plano foi frustrado. Ela nunca imaginou que José ultrapassaria, um dia, o seu próprio marido em poder e autoridade. Ela não podia apreciar o significado do que realmente havia feito.
Cristo passou exatamente o mesmo tipo de crucifixão. Foi crucificado nos corações e mentes dos judeus (Sua igreja) que orquestraram Sua morte através das cruéis mãos dos romanos. Tanto a igreja, quanto o mundo secular, estava em desacordo com Cristo e Sua missão. E também não podia apreciar a importância do que tinham feito para cumprir sua missão. Estavam tão cegados pelo ódio malicioso e astuta política, que não conseguiram dissipar as trevas a fim de compreender e apreciar a luz. A luz brilhou nas trevas, mas “as trevas não a compreenderam”. João 1:5.
Outra lição deve ficar clara a nós. Quando somos crucificados pelos outros. Quando somos mal tratados, julgados injustamente, aviltados maliciosamente, ou cruelmente humilhados, temos Cristo ao nosso lado, assim como José O teve. Devemos brilhar, assim como Ele brilhou nas trevas, mesmo se os que fizeram estas coisas não compreenderam a luz. Ele nos exaltará, após nos humilharmos ao pó, assim como Ele o fez para com José. Era como se Cristo estivesse mostrando a José, e a nós, algo da cruz e de Seu caráter, por meio de sua própria experiência.
Aqui há outro paralelo. José e Jesus foram ambos mal-interpretados e mal representados por aqueles que exatamente deveriam ter sido os mais entendidos. Mas José, assim como Jesus, permaneceu fiel e leal sob tentação, abuso e pressão.
Mais ainda… O caráter de José não estava manchado pela impiedade do ateísmo do Egito, como também o caráter de Cristo não foi manchado pela iniqüidade da terra.
E ainda mais… Enquanto estava no Egito, José recebeu ignomínia e punição, injustamente, pelo bem que fez ao seu mestre Potifar, que simboliza César, ou o estado secular. Semelhantemente, Jesus recebeu ignomínia e punição, injustamente, do estado, pelo bom nome de Seu Pai. José era inocente, mas foi punido como um malfeitor. Assim, também Jesus. Ambos foram amadurecidos e aperfeiçoados pelo sofrimento. Ambos fortaleceram seu ministério futuro passando por injustiça e sofrimento; José como primeiro ministro e príncipe do Egito e Jesus como Príncipe dos Príncipes, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Nem José nem Jesus podiam ver o futuro, mas confiavam no amor e bondade de seu Deus, para ajudar-lhes a passar pelas provas.
Quando José foi trazido perante Faraó, ele se fez de nenhuma reputação. Semelhantemente, Cristo sempre glorificava ao Deus do céu. Ambos fizeram decisões contra os seus próprios interesses, baseados no principio. Ambos silenciaram quando sob acusação.
Tanto José, quanto Jesus, pagou bem por mal. José testou seus irmãos e Jesus provou seus irmãos espirituais, a fim de que desenvolvessem sua lealdade e os restaurasse. Tanto José, quanto Jesus, tornaram-se salvadores de seus próprios irmãos.
José deu a seus irmãos vestes principescas para os honrarem e para serem co-governantes com ele. Jesus fará a mesma coisa pelos redimidos. Mesmo agora, nos é dado seu manto principesco de justiça; mas planeja nos ter assentados, com Ele, em Seu trono, para governarmos juntamente com Ele afinal.
José nunca falou nada sobre a angústia e a loucura que seus irmãos lhe causaram. Assim também Jesus nos trata como se nunca tivéssemos pecado e nos separado de Deus, ou causado a Ele qualquer mágoa. Não é maravilhoso? Que garantia!
É incrivelmente óbvio que José é um tipo de Cristo! Há paralelos claros e animadores que nos dão a garantia de que Cristo está fazendo o mesmo por nós. A vida de José é, de muitas maneiras, uma ilustração do plano da redenção.
Agora, preste atenção em outro ponto importante. O profeta de Deus para o remanescente foi desprezado e ignorado em larga escala. Embora haja alguns que abertamente ridicularizam e condenam o profeta de Deus para os últimos tempos, muitos simplesmente ignoram as mensagens de instrução que Deus dá à Última Geração. Isto é tão sério quanto o que os irmãos de José fizeram com ele. Não podemos machucar fisicamente o profeta, mas mostramos muitíssimo desrespeito ao ignorar e rejeitar a mensagem. Crucificaríamos o profeta hoje em nossas mentes? A igreja de hoje não é diferente da igreja nos dias de José. Pensamos que conseguiremos nos livrar do profeta, ao ignorar os claros conselhos de Deus. Mas Deus nos deixa responsáveis pela luz que Ele tão graciosamente forneceu.
Quando a família de José sentiu fome, vieram a José. Quanto nós passamos fome espiritual, devemos ir a Jesus. Ele nos alimentará e nos nutrirá, assim como fez José para com sua família.
Agora vamos falar sobre a Última Geração mais alguns minutos.
A Última Geração tem o dom profético, mas este é grandemente ignorado ou rejeitado. Deus também envia outros mensageiros à igreja com o alimento espiritual, avisos e reprovações. Mas, na maioria das vezes, eles são rejeitados.
O povo de Deus vive sob as bênçãos espirituais que Ele abundantemente fornece à Sua igreja, mas frequentemente dissuadem Seus mensageiros e, às vezes, os atacam. Os mensageiros de Deus para o tempo do fim dizem a verdade tanto para a igreja quanto para o mundo, assim como José disse a verdade para seus irmãos e para o padeiro-mor.
A mensagem de José como príncipe do Egito era a verdade presente para aquele tempo. Foi uma mensagem para o mundo. Foi uma mensagem de alerta e uma mensagem de salvação. Mas também, foi uma mensagem de preparação para a crise por vir. É exatamente o tipo de mensagem que o povo de Deus dará, nos últimos dias. Se Deus irá preservar um povo para Si, Ele primeiro envia uma mensagem de alerta, para que, assim, tome as medidas convenientes para se proteger. E, nos últimos instantes da história da terra, Deus nos envia outro aviso para fazer o ajuntamento final de Seu povo e prepará-lo para a ultima crise. Você é o mensageiro. Você é quem Deus escolheu para deixar claro a respeito da preparação necessária a ser feita para a crise e para o tempo de angústia que virá sobre o mundo. Esta mensagem inclui a mensagem do Sábado e outras esquecidas verdades tais como o Santuário. Assim também, José foi enviado para explicar a preparação que precisava ser feita para o tempo de angústia que sobreviria ao Egito.
Note que a mensagem tinha a ver com comida. Os egípcios deviam armazenar alimento para si contra o tempo da fome. José era aquele que tinha todo o alimento durante aquele tempo de crise. A mensagem nos últimos dias também fala sobre armazenar alimento, alimento espiritual em sua alma, a fim de que, no tempo de fome espiritual, você não se perca. Sua alma precisará estar fortificada com as verdades da palavra de Deus. Escute esta declaração do Grande Conflito, pg. 593 – 594. “Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Escritura, poderá resistir no último grande conflito. A toda alma virá a inquiridora prova: Obedecerei a Deus de preferência aos homens? A hora decisiva está mesmo agora às portas. Estão nossos pés firmados na rocha da imutável Palavra divina? Estamos preparados para permanecer firmes em defesa dos mandamentos de Deus e da fé de Jesus?”
O povo veio a José em busca de alimento, o qual era a Verdade Presente para aquele tempo. Aqui, meus amigos, encontra-se uma interessante lição. A Última Geração, semelhante a José, será aquela que possuirá a Verdade Presente, alimento espiritual do fim dos tempos e, através do qual, o mundo será alimentado. Haverá muitas dúvidas quando for percebido o caos, a confusão e tumulto; e o povo remanescente fiel de Deus será o único que terá as respostas. Ele o alimentará espiritualmente, assim como José alimentou as multidões fisicamente. Jesus o guiará e o usará para manter “muitas pessoas com vida,” assim como Ele fez com José. Ele alimentará a fome com a Verdade Presente, tanto para o mundo, quanto para a igreja.
A Verdade Presente de José não foi ouvida, pela igreja até que foram surpreendidos pela crise. Alguns do povo de Deus ouvirão a mensagem de antemão, particularmente aqueles que vieram do mundo. Mas, aqueles que se criaram na igreja, geralmente, não respeitam a mensagem como deveriam. Não a aceitam de forma alguma, até que seja tarde de mais, ou, pela misericórdia de Deus, perceberão quando forem surpreendidos pela crise.
O interessante é que José deu alimento a seus irmãos, mas eles se recusaram dar alimento para ele. De certa forma, José teve alguma fome, lá na cova, enquanto seus irmãos se banqueteavam com o alimento que ele tinha trazido. Eles também o enviaram para uma terra de fome espiritual. Mas, a fim de que fossem restaurados, Deus teve que deixar os irmãos de José passarem fome espiritual por si próprios, como também a fome espiritual da culpa. É maravilhoso como Deus muda completamente os acontecimentos.
O mundo, nos dias de José, estava mais preparado para ouvir e dar atenção aos avisos do que a igreja. A igreja não estava totalmente preparada para se render e se humilhar, até que a crise chegou. Você acha que isto também ocorrerá na Última Geração? Por causa das circunstâncias, muitas coisas na vida de José ainda não se cumpriram na igreja remanescente de Deus; mas estas coisas são proféticas e certamente ocorrerão.
Durante a crise vindoura, haverá uma fome na terra, não de pão ou de água, mas de ouvir a palavra de Deus. Amós. 8:11. A Última Geração, semelhante a José, estará lá, com o alimento espiritual para oferecer do armazém espiritual de Deus para o povo.
Os armazéns eram os lugares para onde o povo do Egito trazia as sobras de sua produção. Durante o tempo de fome, eles se tornaram beneficiários do alimento para nutrir e preservar o povo. O povo vinha ao armazém para levar comida para si e suas famílias. Do mesmo modo, o povo remanescente de Deus será como armazéns cheios de alimento espiritual, para distribuir aos famintos espirituais. Então, meus amigos, enquanto estamos no tempo de abundância espiritual, vamos armazenar em nossos corações as verdades para este tempo e, assim, teremos algo para dar ao povo no tempo de crise.
José teve sonhos. A Última Geração terá sonhos e visões. Você provavelmente se lembra do que diz em Joel 2:28: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”.
José foi despedido de sua igreja familiar, em Hebron, para o mundo, por causa da perseguição de seus irmãos, para que, assim, o mundo pudesse ouvir a verdade e se preparar para a crise. Deus sempre permite que a Última Geração seja desprezada, rejeitada e traída por seus próprios irmãos, para que, assim, possa se dispersar e alcançar o mundo com o amor de Deus e Sua última mensagem de alerta. Pense nisso. A perseguição sempre espalha a mensagem. Se você for perseguido em um lugar, vá para outro. Você encontrará campo aberto para fazer o trabalho de ganhar almas para a verdade. Talvez soframos hoje nas mãos de nossos irmãos crentes, pela providência de Deus, para que não nos tornemos preguiçosos espiritualmente.
O mundo não percebe o quanto deve suas vidas ao povo de Deus. Ele se volta contra o povo de Deus, assim como os Egípcios se voltaram contra a igreja hebréia e a tornou escrava. O mesmo espírito governa o mundo de hoje e, quando parecer vantajoso, tentará escravizar o povo de Deus, forçando-o a obedecer às leis dos homens de preferência às leis de Deus.
Há algumas lições pessoais que podemos aprender de José. Quando você for humilhado, creia em Deus, expandindo sua obra para o Senhor. Quando você for humilhado, não se queixe, deixe Deus purificar o seu caráter.
Não se desencoraje, exatamente os mesmos que o atacaram e o rejeitaram, na crise, podem voltar um dia, à procura de respostas. Seja bondoso para com eles. Precisarão de você um dia. Talvez, Deus lhe dará uma missão para com eles e uma grande restauração poderá ocorrer.
Se você for malquisto por alguém, perdoe. Se você for maltratado, pode esperar em Deus. Ele, obviamente, vê algo em você que, purificado e refinado, se tornará valioso. E Ele o erguerá. Lembre-se, em toda crucifixão, há uma ressurreição. Devemos aprender a ter paciência e a confiar em Deus. Temos que aprender a nos desviar do mal e aprender submissão pessoal diante da injustiça. Isto é muito difícil para mim.
Quando você for mal-interpretado, aprenda benevolência e respeito. Quando for tratado rudemente, aprenda a ser gentil em resposta. A injustiça é um bom livro de lições, você não acha?
Às vezes, depois de lhe provar, Deus quer surpreender você, e aos outros, dando-lhe responsabilidades especiais e, às vezes, muito rapidamente. Talvez, surpreenda seus inimigos. Pense no que a Sra. Potifar deve ter pensado quando viu José elevado a primeiro ministro, o príncipe do Egito. José conquistou isso por causa de sua integridade; a mesma liberdade e poder que ela sugeriu que ele teria se tivesse pecado com ela. Talvez tremesse ao pensar no que tinha feito a José. Será que ele, agora, se vingaria? Mas, José não tinha essa natureza. Tinha sido vindicado; mas, o melhor de tudo é que ele a tinha perdoado, mesmo enquanto esteve sofrendo na prisão.
Talvez, uma das lições pessoais mais importantes que podemos aprender da história de José é que o perdão lança fora toda mágoa do coração. Lança fora a inveja, o ódio e o ciúme. Expulsa os sentimentos de ódio, ressentimento e retaliação. O perdão é uma coisa maravilhosa. Quando você perdoa, sua alma é curada e traz alívio ao coração opresso pelo pecado.
José saiu da cova para Potifar. De Potifar para a prisão. Da prisão para o palácio, e de indigente passou a ser príncipe. Vocês acham que Jesus fará a mesma coisa por vocês? Eu creio que sim. Creio que Jesus nos fará passar por duras experiências para que nós possamos aprender as lições da fé. Fé é um princípio que perdoa, mesmo quando estamos sendo crucificados.
Irmãos e irmãs, não desistam. Não se desanimem.
Quando o seu irmão se voltar contra você, não desista.
Quando as circunstâncias o oprimirem, não desista.
Quando a sua família o pressionar, não desista.
Quando o seu dinheiro acabar, não desista.
Quando o seu ministério for restringido, não desista.
Quando o seu lar for tomado, não desista.
Quando a sua reputação for denegrida, não desista.
Quando você cometer erros, não desista.
Quando passar por dificuldades não desista.
Quando você for esbofeteado, açoitado, despido, pendurado numa cruz, ou preso, não desista.
Quando você for abusado, acusado, injuriado, não desista.
Meus amigos, não desistam. Olhem para as estrelas. Olhem para Jesus. Ele os sustentará através das provas. Não ore para que você não tenha provas, ore para que você suporte as provas espiritualmente e, assim, Deus honrará suas orações.
No tempo de angústia, apenas o caráter é quem vai nos ajudar. Alguns, talvez, não tiveram tempo de desenvolver uma fé forte de experiência na verdade e na mensagem. Mas se você está em Cristo e vive pela Sua lei e se entrega à Sua graça e poder, você estará preparado.
Olhem para as estrelas meus amigos. Elas são símbolos da providência de Deus, e Sua promessa lhes auxiliará no que precisar, para que vocês se preparem para o céu. Olhem para as provações e infortúnios como oportunidades para crescer. Olhem para o abuso e maltrato como chances para perdoar mais profundamente.
Vamos orar: “Nosso pai que estás nos Céus. Que benção é para nós estudarmos a vida de José! Ajuda-nos a ser semelhantes a ele no caráter. Ajuda-nos a abandonar a dor e mágoa e olhar para as estrelas. Ajuda-nos a enxergar além dos desafios que enfrentamos no momento e a olhar para Jesus a fim de obtermos sustento e guarda-nos em Teu cuidado. Faz-nos ter compaixão para com os que são perseguidos e abusados pelos outros. Que possamos ajudar os desanimados, Que possamos iluminar os ignorantes. Que possamos encorajar os abatidos. Mantém-nos fiéis, nós rogamos, não importa o que aconteça conosco. Em nome de Jesus. Amém”.
Meus amigos, agradeço muito a Deus pela forma como tem atuado em nossas vidas, para promover reconciliações. Primeiro, Ele nos reconcilia Consigo e com nosso Pai Celeste e, então, uns com os outros.
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