Como Nos dias de Ló…
Por Pastor Hal Mayer
Prezado amigo,
Bem-vindo ao Ministério Guarde a Fé. Obrigado por ouvir esta mensagem. Estamos vivendo o período mais impressionante da história da Terra. A sua preparação para a segunda vinda de Cristo é o que há de mais importante agora. Você precisa mais do que nunca de Jesus. Entregue a sua vida a Ele a cada dia. A sua oração a cada manhã é fundamental para enfrentar o dia que tem pela frente. Ore pedindo para que Deus lhe conceda a mente de Cristo a fim de que você possa afastar-se de todo mal, dos caminhos carnais e trilhar os caminhos do Senhor, guardando Suas leis e princípios.
Gostaria de lembrá-lo de que nosso website contém uma vasta quantidade de materiais úteis que podem ajudá-lo em sua vida pessoal. Todos os nossos sermões estão disponíveis ali, como também os sermões do pastor Lawrence Nelson, meu predecessor. Ali também estão disponíveis todos os Resumos de Inteligência Profética, incluindo muitos outros que não foram mencionados em nossas mensagens mensais em CD. Visite o nosso website. Novos materiais são disponibilizados com frequência.
Peço que, por favor, ore pelo Ministério Guarde a Fé. Estamos trabalhando arduamente em alguns projetos novos que, pela graça de Deus, esperamos que logo sejam trazidos à existência. Agradeço imensamente por suas orações e apoio. Suas doações também significam muito para nós e nos ajudam a levar a verdade a respeito do tempo em que vivemos a mais pessoas. Não podemos realizar o nosso trabalho sem o seu apoio.
A triste história da vida de Ló revela o perigo de brincar com o pecado, de permitir que o coração simpatize-se com o mundo em vez de Deus. Ló é um exemplo para todos nós que vivemos nos últimos dias. Na história de sua vida encontramos solenes advertências. Ao estudarmos hoje, espero que aplique as lições de forma pessoal e literal.
Comecemos com as palavras de Jesus em Lucas 17:28-30: “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.”
Esses versos bem claros nos dizem o que estava acontecendo em Sodoma na ocasião em que a cidade foi destruída. Aprendemos também que o que aconteceu em Sodoma não foi o resultado de um desastre natural, mas algo sobrenatural. Você já ouviu falar de chuva de fogo e enxofre vinda do céu alguma vez? Esse foi o resultado do terrível juízo de Deus contra as pessoas ímpias daquela cidade, como também de Gomorra. A violenta destruição de Sodoma, porém, foi apenas a justa consequência do extremismo radical, da licenciosidade e da violência de seus próprios habitantes.
Você acha que Deus pode fazer algo semelhante com as cidades perversas e ímpias de hoje? Independente de sua resposta, a Bíblia e o Espírito de Profecia nos revelam que nos últimos dias as cidades atingiriam a mesma condição de perversidade de Sodoma. Elas estarão sujeitas aos juízos de Deus, sejam naturais ou sobrenaturais, pois o Senhor se revelará como Deus.
Ouça a seguinte citação encontrada em Testemunhos Para a Igreja, volume 7, página 141: “Em tempo algum esta mensagem se aplicou com maior força do que hoje. Mais e mais o mundo despreza as reivindicações divinas. Os homens têm-se tornado ousados na transgressão. A maldade dos habitantes do mundo já quase encheu a medida da sua iniquidade. A Terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar nela segundo sua vontade. A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana, do domingo, em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituição se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra. Sairá de Seu lugar para punir os habitantes do mundo por sua iniquidade, e a Terra descobrirá seu sangue, e não mais esconderá seus mortos.”
Está mais do que claro que Deus agirá em algum ponto da história da mesma forma que agiu com Sodoma. Isso ocorrerá no momento em que a rebelião atingir o ponto em que o homem violar a santa lei de Deus e instituir suas próprias leis, como as leis que redefinem o casamento e a família, legalizam o extermínio de bebês indefesos, a prostituição e, finalmente, as leis de imposição de adoração dominical. É de vital importância compreendermos a tragédia de Ló. Essa é a razão de ela ter sido registrada na Bíblia.
Na ocasião em que Abraão percebeu que não era mais possível viver na mesma área em que Ló, devido à contenda entre os servos, Abraão propôs que ambas as famílias se separassem amigavelmente. Ele disse em Gênesis 13:7 a 8: “Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.”
Abraão ofereceu a Ló a oportunidade de ser o primeiro a escolher o local em que gostaria de habitar. Ele não sugeriu em momento algum que Ló fosse em direção a Sodoma. Ló, porém, estava interessado na vida da cidade. Pensou que seria bom envolver-se com uma sociedade mais sofisticada, fazer parte de um ambiente mais moderno, um lugar em que as ideias inovadoras revigoravam a sociedade. Quem sabe pudesse ganhar muito mais vivendo entre eles e negociando com eles.
No verso 10, a Bíblia revela que “levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada…” Em outras palavras, Ló pensou que poderia justificar a escolha de morar próximo de Sodoma por ser um bom local para os seus negócios. Ali havia abundância de água para os seus rebanhos. A Bíblia diz que aquela região era muito bonita, como o Jardim do Senhor, ou o Jardim do Éden. Assim, “Ló escolheu para si toda a campina do Jordão”, diz o verso 11.
Ouça a descrição de Sodoma apresentada no livro Patriarcas e Profetas, página 156: “Como a mais bela entre as cidades do vale do Jordão, achava-se Sodoma, situada em uma planície que era ‘como o jardim do Senhor’ (Gênesis 13:10), pela sua fertilidade e beleza. Ali florescia a luxuriante vegetação dos trópicos. Ali era a terra da palmeira, da oliveira e da videira, e flores derramavam o seu perfume através de todo o ano. Ricas plantações revestiam os campos, e rebanhos e gado cobriam as colinas circunvizinhas. A arte e o comércio contribuíam para enriquecer a orgulhosa cidade da planície. Os tesouros do Oriente adornavam seus palácios, e as caravanas do deserto traziam seus abastecimentos de coisas preciosas para lhe suprir os mercados. Com pouca preocupação ou trabalho, toda a necessidade da vida podia ser suprida, e o ano inteiro parecia um ciclo de festas.”
Sodoma, porém, não era apenas uma bela cidade. Era também uma cidade excessivamente ímpia e iníqua. Ló não entendia a perversidade resoluta de seus habitantes. “Em Sodoma havia regozijo e orgia, banquetes e bebedice. As mais vis e brutais paixões não eram refreadas. O povo desafiava abertamente a Deus e à Sua lei, e deleitava-se em ações de violência. Posto que tivessem diante de si o exemplo do mundo antediluviano, e soubessem como a ira de Deus se manifestara em sua destruição, seguiam contudo o mesmo caminho de impiedade” (Patriarcas e Profetas, p. 157).
Fico imaginando se em Sodoma havia partidas de boxe, luta livre e outros esportes violentos. Fico imaginando se em Sodoma havia briga de cães, galos, touros e outros divertimentos cruéis. Quem sabe ali fossem praticadas lutas de espada e brigas sangrentas entre gladiadores.
Os habitantes de Sodoma desafiavam a Deus. Eles pensavam que a Criação e o Dilúvio não passavam de mitos. Criam que não havia um conjunto de regras absolutas ou leis divinas. Assim, faziam o que bem entendiam.
Em Gênesis 13:12 lemos que: “Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma.” Qual é a aplicação prática de Ló ter armado suas tendas até Sodoma? Abraão e Ló eram nômades. Eles viviam em tendas primitivas em meio à natureza. Não possuíam casas luxuosas, moradias permanentes, como as pessoas da cidade. Hebreus 11:9 e 10 nos diz que Abraão foi nômade porque viveu em busca de uma cidade, uma cidade permanente, cujo engenheiro e arquiteto é Deus. A vida simples de nômade que Abraão e Ló levavam foi planejada por Deus para mantê-los livres do envolvimento com a vida corrupta e o mundanismo da cidade. Embora não haja nada errado com moradias permanentes, é importante viver uma vida simples.
Ló, no entanto, tinha um grande problema. Ele colocou o seu coração em Sodoma. A sua mente e o seu coração armaram sua tenda ali. Desejou habitar na cidade. Desejou gozar as supostas vantagens que os sodomitas tinham. Ele desejou levar uma vida fácil, usufruir do conforto e de todos os benefícios de viver a cultura da cidade. Essa, porém, foi uma péssima escolha. Ao envolver-se com Sodoma, Ló, com o tempo, passaria a partilhar de seu espírito. Obviamente, Ló não era tão espiritual quanto o tio Abraão. Ao armar a tenda do seu coração em Sodoma, ele abriu a mente para as corrupções daquela ímpia cidade. A Bíblia revela em Gênesis 13:13 que “eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor.”
Ouça outra citação poderosa extraída de Patriarcas e Profetas, página 168: “Quando Ló entrou em Sodoma, inteiramente se propunha ele conservar-se livre da iniquidade, e ordenar a sua casa depois dele. Mas, de maneira bem patente, fracassou. As influências corruptoras em redor dele tiveram efeito sobre sua fé, e a relação de seus filhos para com os habitantes de Sodoma ligaram até certo ponto seus interesses com os deles. O resultado está diante de nós. Muitos ainda estão cometendo erro semelhante.”
Ló pensou que seria capaz de viver uma vida justa em Sodoma e que conseguiria viver ali sem participar de seus pecados. Ele não entendia que o temor do Senhor significa mais do que desviar-se do pecado (Provérbios 16:6), mas que o temor do Senhor também significa “odiar o mal” (Provérbios 8:13). Como podemos odiar o mal ao habitarmos onde está sua maior concentração?
Amigo, isso é impossível. É impossível colocar-se voluntariamente num ambiente em que a prática do pecado é intensa e escapar ileso. Você será apenas capaz de fazer isso, se passar tempo a sós com Deus fora desse ambiente e se o Senhor o enviar ali para cumprir o Seu propósito. Para isso, é preciso odiar o pecado e o mal. Isso significa também que é preciso conhecer a Palavra de Deus. Se você deseja fortalecer a sua mente contra o mal, e especialmente atingir a condição de odiar o pecado, precisa entesourar a Palavra de Deus em sua mente.
Ao fixar residência próximo a Sodoma, Ló sacrificou as vantagens do estilo de vida simples do campo. Pior ainda, sacrificou as vantagens espirituais que esse estilo de vida promove. Ele ficou fascinado pelo estilo de vida e pelas ideias “modernas” dos sodomitas, apesar de certamente haver pecados grosseiros que Ló não apreciava. Quem sabe, Ló pensou que pudesse ser um instrumento de ajuda espiritual para aquele povo. Esse erro o destituiu da proteção do poder de Deus contra as tentações que ele enfrentaria ali.
Não demorou muito e Ló viu-se em dificuldades. Houve guerra entre os vários reis de Canaã e as cidades de Sodoma, Gomorra e Zoar. A guerra, por natureza, significa a destruição das cidades, pois são nas cidades que as populações habitam, onde estão as indústrias, os meios de comunicação e todos os outros recursos de segurança e a infraestrutura de qualquer sociedade. Ali também estão os centros políticos de qualquer nação. Se uma nação tem a intenção de destruir outra, a primeira coisa a fazer é atacar a infraestrutura e os centros políticos. É preciso causar o maior estrago possível nas cidades. Isso é muito real hoje, talvez mais do que imaginamos, ao considerarmos o poder de destruição das armas modernas. Os terroristas também escolhem os centros populosos para atacar.
Essa é uma das razões porque Deus não quer que o Seu povo viva nas cidades. Se permanecer ali, será pego pela confusão e o caos da guerra. Ao sobrevir a guerra sobre a cidade, o povo de Deus deve estar fora dela. Além disso, no momento em que os juízos de Deus forem derramados em milhares de cidades, e Ele praticamente as destruir, onde você estará? O seu coração e a sua mente armaram a tenda em Sodoma?
A guerra entre os reis daquela época foi apenas uma maneira de Deus enviar raios de luz para Sodoma a fim de que o povo pudesse enxergar os seus erros e voltar-se para Deus. Deus usou Abraão para resgatar Ló, mas Ele também usou essa situação para advertir os sodomitas e enviar raios de luz para ligá-los ao Deus de Abraão. A sua atenção foi atraída para a verdadeira fé.
“Abraão não era um estranho para o povo de Sodoma, e seu culto ao Deus invisível fora assunto para ridículo entre eles; mas sua vitória sobre forças grandemente superiores e sua disposição magnânima dos prisioneiros e despojos, provocaram espanto e admiração. Enquanto sua habilidade e bravura eram exaltadas, ninguém podia evitar a convicção de que o fizera vencedor um poder divino. E seu espírito nobre e abnegado, tão estranho aos habitantes de Sodoma, que só procuravam o proveito próprio, foi outra prova da superioridade da religião que ele honrara pela sua coragem e fidelidade” (Patriarcas e Profetas, p. 157).
Na presença do povo, Abraão devolveu os dízimos para Melquisedeque e rendeu glórias pela vitória ao Deus do céu. Melquisedeque abertamente louvou ao Deus do céu a Quem reconheceu ter abençoado Abraão. Os sodomitas, porém, rejeitaram o último raio de luz e afundaram-se ainda mais em sua iniquidade (ver Gênesis 14:19, 20).
Essa não foi a última dificuldade que Ló enfrentou. Ló finalmente fixou residência dentro da cidade de Sodoma. O povo de Sodoma não estava interessado em sua fé. Eles gostavam de Ló, contanto que a religião estranha que professava não entrasse em conflito com seus interesses. Afinal, ele era honesto e prestativo, um bom negociante, e claro, rico.
Ló, no entanto, logo começou a perder sua sensibilidade espiritual. Ao estar cercado por tanta iniquidade, Ló acostumou-se a ver ou ouvir pecados terríveis. A princípio, revoltou-se com o atrevimento dos homossexuais da cidade. Ele não aprovava a sua maneira de agir. Deparar-se com dois homens se beijando em público ou se acariciando nas ruas parecia-lhe algo abominável e que fazia com que se sentisse totalmente desconfortável. Sempre que avistava uma mulher vestida como homem e com cortes de cabelo masculinos, sentia que elas tinham ultrapassado os limites, pois suas atitudes causavam confusão de gênero.
Ló, sem dúvida, percebeu quão exigentes eram os clubes sociais e as associações de homossexuais. Eles queriam que seu estilo de vida fosse aceito como qualquer outro estilo de vida. Lutavam por reconhecimento especial, pois se encontravam numa suposta desvantagem e até mesmo se apresentavam como vítimas da discriminação social. Os homossexuais pleiteavam que um novo conceito de família e casamento fosse ensinado nas escolas. Exigiam “tolerância” em relação a todas as variações da vida social e, por sua vez, não toleravam nenhuma sugestão sequer de que sua orientação sexual estivesse errada. A câmara dos vereadores certamente sancionou leis estabelecendo o direito do casamento homossexual e o estado legal de homossexuais adotarem filhos. Essas leis tinham como objetivo fazer com que a cidade inteira se tornasse um lugar amistoso aos homossexuais e que defendesse benefícios para estilos de vida alternativos. Os legisladores passaram a pressionar o comércio para receber amigavelmente os homossexuais através de leis contra a discriminação. Os homossexuais eram politicamente ativos a tal ponto que finalmente passaram a ocupar todos os principais cargos políticos da cidade – e quem sabe a maioria dos cargos menos importantes também. Se existisse alguma igreja em Sodoma, certamente exigiriam que houvesse a ordenação de ministros homossexuais.
Sodoma foi entregue ao movimento homossexual, mesmo assim, Ló forçou-se a relaxar e a aceitar tais condições. Sua esposa também se acostumou com a vida de Sodoma. Ela apreciava a abertura e a facilidade com que podia interagir com todos os níveis da sociedade. Foi especialmente atraída pelas opções de compra que os mercados da cidade ofereciam e, quem sabe, tenha ficado fascinada com a moda que as sodomitas seguiam. A cultura de Sodoma era, para ela, muito agradável. Tanto ela quanto Ló, ao menos inconscientemente, sabiam que essas pessoas estavam imersas em seus pecados e não criticariam as discretas concessões que eles faziam. Na cidade, eles podiam usufruir do entretenimento mundano, de comidas saborosas, modas sempre atualizadas e outros prazeres que Ló e sua família certamente absorveram e aprenderam a gostar. Os sodomitas não os julgariam por essas coisas.
Sem dúvida, Ló sabia que esse estilo de vida mundano não estava de acordo com o plano de Deus. Mas Ló era próspero em Sodoma e, assim como acontece com muitos do povo de Deus hoje, depois de certo tempo, o pecado passou a não causar tanto impacto assim sobre ele. Ele se acostumou tanto com o pecado que lhe parecia ser universalmente aceito e que não havia nada que pudesse fazer a respeito. Sentiu, quem sabe, que tinha que conviver com isso e aprender a aceitar tais práticas e agir com graça. Ele se justificava com a ideia de que podia ser um bom testemunho entre aquele povo vil e, talvez, ganhar alguns deles para o Deus do céu. Amigo, você não pode esperar que vivendo entre essas pessoas você será bem-sucedido em ganhar pessoas carnais para a verdade. Assim como Enoque, temos que trabalhar em prol das cidades, mas viver fora delas. Esse é o plano de Deus.
Ló tinha no mínimo quatro filhas na época da destruição de Sodoma. Duas delas estavam em casa, mas a Bíblia faz referência aos genros de Ló, deixando claro que tinha pelo menos mais duas filhas que eram casadas. Não sabemos muito a respeito dos genros de Ló ou de suas filhas, mas é óbvio que não estavam vivendo da maneira que deveriam. Talvez Ló tenha ficado preocupado quando as filhas pediram para namorar rapazes que não pertenciam a sua fé. Mas depois, viu que não havia outras opções. Quem sabe, tenha chegado a pensar que o casamento seria uma porta de entrada para ensinar a verdade e levá-los para o Senhor.
Mas não foi assim que aconteceu. As filhas mais velhas de Ló interessaram-se pelos rapazes da cidade e envolveram-se em relacionamentos que mais tarde se tornaram um romance. A Bíblia não revela muitos detalhes a respeito dos princípios morais das filhas de Ló, mas baseado no que as duas filhas sobreviventes fizeram com o pai após a destruição de Sodoma, podemos concluir que o seu padrão moral estava longe de ser puro. Quem sabe Ló tenha protestado e censurado as filhas com medo de que tomassem decisões erradas com relação ao casamento, chegando até mesmo a ficar extremamente preocupado. Porém, não as restringiu. Afinal, como conseguiria impor limites naquele tipo de ambiente? Talvez as moças tenham dito ao pai que aqueles eram rapazes de bom caráter, os melhores de Sodoma. Eles eram responsáveis e tinham bons empregos. Não eram ímpios como os outros jovens sodomitas. Além disso, pode ser que tenham argumentado: “Podemos conquistá-los para a verdade.”
Os genros de Ló, porém, não tinham o menor interesse em religião, especialmente pela fé estranha do sogro. Eram pessoas seculares. Não queriam saber sobre o sábado, muito menos enfrentar os sacrifícios nos negócios ou em outras áreas da vida, caso passassem a guardar o santo dia estabelecido por Deus. Ló timidamente tentou falar com eles a respeito de assuntos espirituais. Mas os rapazes estavam satisfeitos com o estilo de vida que levavam. Eram ricos e estavam felizes da forma como viviam. A vida era fácil e confortável. Eles não sentiam a necessidade de mudar. Com o tempo, o estilo de vida perverso das pessoas ao seu redor deixou de incomodar a família de Ló.
Assim, na ocasião em que as filhas atingiram a idade de casar, elas já estavam envolvidas com homens que as levariam para longe da fé e que seriam a causa de sua destruição. Era tarde demais para Ló proibir as filhas de se casarem com tais pretendentes. Se continuasse censurando, ele acabaria afastando as filhas de seu convívio. Assim, parou de falar. Aqueles rapazes eram, sem dúvida, bons comerciantes ou profissionais. Talvez fossem pessoas bem relacionadas na cidade que ofereceriam grandes vantagens às suas filhas e netos.
Mesmo diante de todas as supostas vantagens da cidade, Ló pode muito bem ter se perguntado se fizera a escolha certa. Talvez sua consciência o incomodasse, mas ele procurava não pensar nisso e escolhia crer que tudo acabaria bem. Mal sabia ele que a decisão de armar as tendas nos arredores de Sodoma foi fatal para a esposa e as filhas. O coração delas foi facilmente levado para longe de Deus sob a influência daquela cidade iníqua.
Ló estabeleceu-se em Sodoma. Ele se mudou para a cidade, comprou uma casa e fixou residência de uma vez por todas. Sodoma tinha um comércio forte. Jesus afirmou em Lucas 17:28 que os habitantes “compravam, vendiam”, sendo essa uma das razões por terem sido destruídos.
Mas o que há de errado em comprar e vender, afinal? Essa é a maneira de o mundo trabalhar. Jesus também afirmou que comiam e bebiam. O que há de errado em comer e beber? Além disso, Jesus disse que por causa dos casamentos o mundo foi destruído pelo Dilúvio. Novamente, o que há de errado com o ato de casar? Afinal, essa é uma das instituições que Cristo estabeleceu na humanidade no Jardim do Éden e que deveria perdurar para sempre. A outra, claro, é o sábado.
Amigo, essas coisas não são erradas em si, mas passaram a ser por terem sido pervertidas, praticadas em excesso ou usadas de maneira imprópria. Por exemplo, o ambiente comercial em Sodoma era totalmente corrompido. Havia grande especulação imobiliária e no mercado de ações. Eles compravam e vendiam para ganhar dinheiro através da especulação, que se baseia no princípio de enriquecer-se às custas do outro. Eles compravam propriedades a preço baixo. Esperavam até que a procura aumentasse e, então, vendiam a um preço bem maior.
Provavelmente tinham um mercado de ações em que lançavam mão de métodos financeiros para especular. Claro que a tecnologia não era avançada como hoje, mas eles certamente encontravam maneiras de especular. Quem sabe até tivessem agenciadores para que pudessem realizar apostas.
Mas as coisas não estavam bem em Sodoma. Ló provavelmente não gostava da maneira de agir de algumas pessoas. Elas sempre buscavam novas oportunidades para pecar. Parecia que os pensamentos e as imaginações de seu coração eram constantemente vis.
O casamento era meramente um contrato que podia ser feito ou desfeito conforme a vontade dos contratantes. Realmente não havia nada de sagrado a respeito do casamento que os impedia de fazer o que bem entendessem. A imoralidade predominava, incluindo o adultério, a fornicação, a prostituição, o homossexualismo e até mesmo a bestialidade. Praticavam-se todas as formas de perversão. A Bíblia relata em Gênesis 13:13 que “eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor”. Lembre-se de que a mesma coisa que aconteceu em Sodoma acontecerá nos últimos dias.
Os famosos prostíbulos da cidade estavam cheios dia e noite. Os clubes noturnos e as boates passavam a madrugada em plena atividade até as primeiras horas da manhã. As bebidas alcoólicas eram consumidas livremente. Os restaurantes estavam lotados. As pessoas amavam festejar e dar asas ao apetite pervertido. Como resultado, cediam completamente às suas paixões.
Imagine as justificativas que Ló teve que encontrar a fim de morar em tal lugar. Ele teve que se convencer de que era capaz de reter sua espiritualidade, ser uma testemunha e manter-se livre de contaminar-se com os pecados da cidade. Foi obrigado a racionalizar a questão toda se convencendo de que ele não era tão ímpio como os outros e que possuía a verdade. Tentou confortar-se com a ideia de que estava protegido por Deus naquele ambiente por causa de sua fé. Mas na realidade, tudo isso não passava de lógica humana. O que é fatal. A história de Ló adverte-nos do perigo de ignorar a instrução de Deus para evitarmos o envolvimento com pessoas mundanas e pecadores que não têm nenhum interesse na justiça. Trata-se de um excelente exemplo do que acontece com aqueles que escolhem viver na cidade.
Certo dia, Abraão estava sentado à entrada de sua tenda “no calor do dia”, diz Gênesis 18:1, quando avistou três homens. Ele se levantou e correu para encontrá-los e convidou-os para hospedarem-se em sua casa. Ele não fazia a menor ideia de que aqueles homens eram seres celestiais. Um deles era o próprio Jesus Cristo. Os outros certamente eram anjos. Pode ser que um deles fosse Gabriel e o outro um anjo de posição elevada.
Assim que Abraão descobriu a identidade de seus convidados, e a sua missão, ele ficou muito preocupado. Os dois anjos deram as costas e seguiram em direção a Sodoma, mas Cristo permaneceu com Abraão. Era como se Ele estivesse convidando Abraão para interceder por Sodoma. A preocupação de Abraão com Sodoma era grande. Ele sabia que seu sobrinho Ló morava naquela cidade com a sua família. Pensou que talvez ali residissem outros que haviam se tornado fiéis por causa da influência de Ló. Começou a interceder junto a Cristo para poupar a cidade se ali fossem encontrados ao menos dez justos.
Jesus incentivou Abraão para interceder pela cidade. Esse é um princípio do céu. Jesus quer que você aprenda como interceder também. Ele geralmente organiza as circunstâncias para que você veja a necessidade de interceder. Talvez Ló não tivesse sido poupado se não fosse pela intercessão de Abraão. Amigo, se você possui filhos que estão longe dos caminhos de Deus, não desista de orar por eles. Continue apresentando seu caso diante do Senhor, implorando para que Ele os poupe. Se o seu cônjuge não crê na verdade, continue orando por ele e não desista. Nunca sabemos quando eles precisarão da proteção do anjo. Através da sua intercessão, você pode poupá-los para que tenham outra oportunidade de se submeter a Deus. Ore por sua família. Ore por sua igreja. Ore por seu governo. Ore por seus inimigos. A oração intercessória é poderosa. Ela move o céu. Não se esqueça disso.
Na verdade, pensando bem, não havia nenhum justo em Sodoma, nem mesmo Ló e suas filhas, como logo veremos. Mas por consideração a Abraão, a vida de seu sobrinho foi poupada. Ló talvez fosse melhor do que os sodomitas, mas estava longe do que Abraão era e longe do que Deus pede. Isso revela a grande misericórdia do Senhor.
Ao chegarem os dois anjos em Sodoma naquela noite, Ló estava sentado junto ao portão da cidade. Ela havia desenvolvido o dom da hospitalidade. Ele conhecia a inquidade dos homens da cidade e de como costumavam abusar dos estrangeiros que chegavam em Sodoma. Assim, apresentou-se como voluntário para atuar no departamento de visitantes e na comitiva de boas-vindas a fim de proteger qualquer viajante desavisado de sofrer abusos oferecendo hospedagem em sua própria casa.
Assim que os dois homens de aparência nobre aproximaram-se do portão da cidade, Ló foi ao seu encontro e perguntou-lhes se gostariam de ficar em seu lar. Eles rejeitaram o convite e disseram que ficariam na rua. Você acha que eles estavam testando Ló para averiguar o nível de sua sinceridade?
Ló sabia que não era seguro passar a noite nas ruas. Ele achou que aqueles homens não seriam capazes de se defenderem. Ló não fazia ideia de que eram anjos que excediam em força e poder.
Ló insistiu para que ficassem em sua casa. Em Gênesis 19:3 lemos que Ló insistiu tanto que eles “vieram com ele, e entraram em sua casa”. Esse verso também nos diz que Ló preparou uma festa para eles, e que eles “comeram”.
Ló pensou que aqueles homens eram pessoas comuns, apesar de terem aparência nobre. Ao levá-los para casa, outros olhares observaram a aparência nobre dos visitantes. Os homossexuais, bissexuais, transexuais e os demais da cidade acharam os visitantes tão atraentes que decidiram não perder a oportunidade. Abusariam deles a todo custo. Logo se espalhou a notícia na cidade de que havia chegado dois homens de boa aparência e que estavam hospedados na casa de Ló. Eles começaram a pensar o que poderiam fazer com os visitantes. Não demorou muito e a multidão começou a aumentar até que todos os homens da cidade inteira estavam envolvidos.
Em Gênesis 19:4 lemos que “antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros.” Imagine a cena. A casa de Ló cercada por todos os homens da cidade. Afinal, a iniquidade pública e o comportamento homossexual eram tão bem conhecidos e aceitos que aquela atitude parecia uma atividade social qualquer. Essa foi uma das razões porque Deus decidiu destruir Sodoma.
Gostaria que você compreendesse o que realmente estava acontecendo ali. Essa história se trata de uma profecia do movimento homossexual nos últimos dias. Ouça o que aconteceu, conforme relatado no verso 5: “E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos.” “Conheçamos” é o termo utilizado na Bíblia na versão Almeida Corrigida Fiel para sexo. Eles queriam praticar sexo homossexual com os visitantes. Na verdade, pretendiam praticar sexo homossexual em grupo com os visitantes, um dos comportamentos mais pervertidos que existe. Afinal, os anjos eram tão belos que os sodomitas pensaram que poderiam muito bem ser homossexuais que vieram a Sodoma para “conhecer” outros parceiros.
Ló ficou horrorizado. Não poderia permitir que isso acontecesse com seus convidados. Assim, saiu da casa fechando a porta atrás de si (verso 6) e disse aos homens: “Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal; eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado” (versos 7 a 8).
A oferta surpreendente de Ló está além de minha compreensão. Pense no que ele fez. Ló trouxe aqueles homens para dentro de sua casa com a intenção de protegê-los. Os homossexuais da cidade, porém, exigiram que ele entregasse os visitantes para que praticassem sexo homossexual com eles. Ló em resposta oferece as duas filhas virgens para eles praticarem estupro em grupo.
O que estava acontecendo? Você percebe? Ló abriu tantas concessões ao morar em Sodoma; acostumou-se tanto com o pecado, que essa prática não lhe parecia mais tão pecaminosa. Ele se sentia mais obrigado a proteger os visitantes do que proteger as próprias filhas de homens pervertidos que abusariam delas. Que coisa terrível! Ló deixou de ser um homem justo. Tornou-se quase tão corrupto e perverso quanto os sodomitas. Ele não percebeu, ou talvez não entendeu, mas havia praticamente atingido o nível espiritual mais baixo possível. Talvez o próximo nível a ser atingido por ele fosse se tornar como os homens de Sodoma – mudar a afeição natural que Deus colocou no homem e passar a cobiçar outros do mesmo sexo. Ló valorizava muito mais a sua reputação do que a pureza das filhas. Agiu como se a pureza das filhas fosse de pouca importância.
Fico absolutamente chocado diante da proposta de Ló. O que você acha que as filhas dele devem ter pensado? Que ideia angustiante. O que você acha que os anjos pensaram? Mesmo assim, eles poupariam a vida de Ló em consideração a Abraão. A oferta de Ló revela o baixo nível de espiritualidade que ele atingiu através de sua associação com os habitantes de Sodoma. Ele fez concessões demais, abriu mão de princípios e nem se deu conta. Ao enfrentar essa situação de extrema pressão, ele revelou sua iniquidade. Quantos do professo povo de Deus você acha que agirão da mesma forma diante das dificuldades, ao serem fortemente pressionados? Geralmente é assim que acontece. Há homens e mulheres que parecem pessoas consagradas, até mesmo melhores do que seus vizinhos. Quem sabe até mesmo frequentem a igreja e devolvam os dízimos e as ofertas, mas possuem um coração corrompido e, sob a grande pressão da crise, revelarão que não são tudo o que deveriam ser.
Isso é algo muito sério, meu amigo. Devemos continuamente buscar forças em Deus. Por favor, não cometa o mesmo erro de Ló. Não se engane achando que os seus pecados poderão ser escondidos para sempre. Não podemos esconder nosso verdadeiro caráter para sempre. Em algum momento, ele se revelará. Sei por experiência própria o quão importante é manter a conexão com Deus. É de vital importância distanciar-nos o máximo possível das tentações, especialmente de tentações concentradas. As tentações ainda assim virão, mas fazendo isso você terá a oportunidade de aprender a odiar o pecado de tal forma que não cairá nele pela força do Santo Espírito. Que Deus tenha misericórdia de você e de sua família. Busque uma experiência genuína com Jesus. Não viva apenas de aparências. Precisamos de reavivamento e de reformas que venham de dentro para fora. Nossa vida depende de nos prepararmos para a crise que virá sobre nós muito em breve. Certifique-se de que sua vida particular esteja escondida com Cristo em Deus (Colossenses 3:3).
Os homens da cidade avançaram em Ló e o ameaçaram: “‘Sai daí.’ Disseram mais: ‘Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles.’ E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta” (Gênesis 19:9). Os sodomitas teriam feito Ló em pedaços se ele não tivesse sido resgatado pelos anjos. Note que eles acusaram Ló de querer ser juiz em tudo. Afinal, ele os acusou de perversos.
Agora pense no que essa história nos ensina. Ela nos revela que o movimento homossexual fará o que for necessário para atingir seu objetivo. Eles ficam furiosos quando lhes é dito que estão em pecado. Os homossexuais radicais geralmente são agressivos, desrespeitosos e impetuosos. Os responsáveis por defender o casamento homossexual hoje, por exemplo, geralmente possuem essas mesmas características. Lembre-se de que Jesus afirmou que os dias do Filho do homem seriam iguais aos dias de Ló. Através dessa história, podemos aprender exatamente a atitude e o pensamento do movimento homossexual atual. A política tem sido manipulada para que o estilo alternativo homossexual seja legalmente aceito. As escolas estão sendo pressionadas a ensinarem um currículo que abertamente apoia uma filosofia simpatizante ao homossexualismo.
Uma nova doutrina está sendo forçada em nossos lares, escolas e até mesmo em nossas igrejas em oposição à ordem que Deus estabeleceu para o bem da família humana. Se você agir ou falar contra o homossexualismo, ao menos em alguns lugares, você pode ser preso.
Os homossexuais militantes odeiam a Bíblia porque ela condena as suas alegações e seu comportamento como abominação, assim como Ló fez. Eles alegam que Deus os criou dessa forma, apesar do fato de a Bíblia, a Palavra infalível de Deus, afirmar exatamente o contrário.
As grandes cidades hoje são bons exemplos disso. Geralmente nelas são realizadas passeatas e paradas do orgulho gay e outras demonstrações. Os grupos defensores dos direitos homossexuais exigem que sejam promulgadas leis que visem à proteção de seu estilo de vida, não apenas da violência e da discriminação, mas também de qualquer um que condene seu comportamento. Em alguns lugares ao redor do mundo estão sendo aprovadas leis autorizando o casamento homossexual.
O comércio tem sido pressionado a aceitar políticas de aceitação homossexual. Leis contra a discriminação geralmente forçam as pequenas e grandes empresas a adequar os critérios de contratação ou demissão de funcionários. A lista é imensa. Até as escolas estão sujeitas ao “treinamento de tolerância”. Isso significa que o currículo escolar não é apenas neutro, mas ensina ativamente que o estilo de vida homossexual é uma alternativa aceitável. As crianças estão sendo ensinadas que alguns meninos e meninas têm dois papais ou duas mamães e que devem considerar isso algo normal. Algumas igrejas estão abertamente realizando a ordenação de ministros homossexuais e estão abençoando o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
O verdadeiro cristão ama todos os pecadores, incluindo, e especialmente, aqueles que são pegos pela armadilha do homossexualismo. É o pecado, não o pecador, que é condenado na Bíblia. Devemos amar o pecador e tratá-lo com respeito, cortesia e bondade.
Mas a realidade atual não altera a Palavra de Deus. Ao decidir armar a tenda nos arredores de Sodoma, Ló colocou-se numa situação em que inevitavelmente enfrentaria uma crise. Por causa das muitas concessões que fez, finalmente Ló encontrou-se numa situação sem saída – e a seriedade de sua escolha tornou-se óbvia.
Ló corria agora sério perigo. Estava a ponto de ser assassinado pelos homens da cidade. Eles não tinham o menor respeito pela vida. Ao censurá-los, Ló foi acusado pelos sodomitas de querer agir como juiz sobre eles. Esse é um comportamento carnal normal. As pessoas geralmente fazem isso porque querem pressionar o opositor a parar de se opor e deixá-las fazer o que bem entenderem. Elas não querem encarar o fato de que o que estão fazendo é errado e que um dia serão julgadas pelo Deus do céu. Na verdade, elas reconhecem que o que estão fazendo é errado. Porém, não querem se sentir condenadas por seus erros. Em outras palavras, elas rejeitam a obra do Espírito Santo, responsável por convencê-las do pecado. Se continuarem fazendo isso, chegará o momento em que terão ultrapassado a tolerância de Deus. A tenda do seu coração estará tão firmemente armada em Sodoma que não responderão mais aos apelos do Espírito Santo. Foi isso o que aconteceu em Sodoma, e é isso o que acontecerá nas cidades grandes e no mundo inteiro no final dos tempos.
Os anjos “estenderam as suas mãos e fizeram entrar a Ló consigo na casa, e fecharam a porta.” Eles resgataram Ló e salvaram sua vida. Imagine Ló, sem saber quem eram aqueles homens, ouvindo a porta ser aberta atrás de si e, de repente, ser agarrado por mãos tão fortes que não poderiam ser humanas e ser arrastado para a segurança da casa. Os sodomitas tentaram impedir que a porta fosse fechada, mas foram acometidos de cegueira repentina. Quem sabe os anjos tenham permitido que sua luz brilhasse fazendo com que os homens da cidade ficassem cegos temporariamente. Eles ficaram confusos, mas insistiram em tentar encontrar a porta. A Bíblia diz que eles se cansaram de tentar procurá-la (verso 11) e finalmente desistiram.
Eles estavam espiritualmente cegados. Haviam rejeitado as mensagens celestiais e agora rejeitaram também os mensageiros celestiais. A escuridão espiritual em que estavam era irreversível. Eles estavam tão cegados por sua dureza de coração que nunca encontrariam o caminho da salvação. Eles não poupavam forças para encontrar a próxima diversão, a próxima emoção, a próxima chance de dar asas às suas paixões. Não estavam dispostos a voltar atrás. A cegueira física que sofreram foi um símbolo muito apropriado da condição de seu coração.
Enquanto isso, Ló olhou pela janela para ver o que estava acontecendo e notou que os homens da cidade estavam cegos e confusos, tropeçando em tudo que encontravam pela frente. Ló de repente percebeu que os dois convidados não eram homens comuns como pensava. Ele se deu conta de que estava na presença de anjos celestiais. Ficou apavorado, chocado e confuso. Qual era a razão de sua visita? Sentiu que não tinham vindo numa visita amigável a Sodoma. Sentiu que algo muito grave estava prestes a acontecer.
Os anjos não esperaram Ló organizar seus pensamentos. Revelaram-lhe logo o objetivo de sua missão: “Nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo” (Gênesis 19:13). Disseram: “Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar” (verso 12).
Ló ficou chocado e paralisado. A mensagem dos anjos era devastadora. Era tão séria que Ló não sabia o que pensar. Ele ficou totalmente desnorteado. Quem sabe tenha se deparado com a terrível realidade de que não havia mais tempo para vender a casa, ou o gado, as ovelhas, os bodes e os outros animais. Naquele momento era como se Ló tivesse acabado de ser curado de uma profunda cegueira. A grandiosidade da crise era aterrorizadora. O que aconteceria com ele? O que aconteceria com sua família? Como sobreviveria? Como se sustentaria? Conseguiria levar parte de seus bens? Sua maior preocupação era a situação das filhas casadas com os sodomitas. Seria ele capaz de convencê-los a sair de Sodoma?
Esses são pensamentos e sentimentos que você terá ao deparar-se com a crise imediata do final dos tempos se, como Ló, não se preparar. Ló não teve tempo para estabelecer um plano, tudo o que pôde fazer foi reagir.
Tomado por profundo medo e pressa, Ló, um profeta recém-escolhido, passou a noite andando pela cidade levando a última advertência, uma espécie de alto clamor, para os seus familiares. Ele foi à casa dos genros, casados com suas filhas mais velhas, e tentou explicar o que os anjos haviam dito. Insistiu dizendo: “Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade” (verso 14). Ló explicou que a destruição estava prestes a acontecer, que não havia tempo nem mesmo para juntar os pertences. Era preciso sair imediatamente.
“O que aconteceu com Ló”, os genros se perguntaram. “Será que ficou louco?” Não aconteceria nada com Sodoma, ainda mais do que jeito que ele dizia. A religião havia feito de Ló um fanático. “Por que está tentando nos assustar? Deus, se é que existe, é um Deus de amor. Ele não fará uma coisa dessas. Não existe julgamento. Pare de ser alarmista. Você deve estar tendo pesadelos. Vá embora e volte quando estiver mais calmo.”
Ló, porém, continuou insistindo que a sua profecia era verdadeira e que não havia mais tempo. Ele continuou insistindo e entre lágrimas de angústia implorou para que acreditassem nele. “Vocês nunca mais precisam me dar ouvidos, apenas desta vez, eu imploro”, disse Ló. Ele lhes contou a respeito dos anjos e da cegueira que haviam lançado sobre os homens da cidade, na esperança de que isso os convencesse da veracidade de suas palavras. Mas eles simplesmente as descartaram como se Ló estivesse brincando.
Ló continuou a implorar. Eles zombaram ainda mais do sogro. “O que você anda fumando, Ló? Você está tendo alucinações. Talvez fosse melhor voltar para cama. Nunca caiu chuva de fogo e enxofre do céu e não vai ser agora que isso vai acontecer. Você e suas superstições…”
As filhas casadas de Ló foram influenciadas pelos maridos. “Estamos bem aqui, pai. Não é hora de partir”, responderam. “Afinal, não há nenhuma evidência de perigo. Tudo está exatamente como sempre foi. Nada indica que Sodoma será destruída, especialmente amanhã.”
Ló ficou alarmado com a resposta de suas filhas. No meio da madrugada, com lágrimas escorrendo pela face, Ló arrastou-se com profunda tristeza pelas ruas de volta para casa. Seu coração estava tomado de ansiedade e angústia, sem saber o que fazer. Seus pensamentos pareciam um turbilhão ao pensar em sua vida e nas péssimas escolhas que havia feito. Sentiu que estava a ponto de perder tudo, todas as suas posses de uma hora para a outra, incluindo pelo menos duas de suas filhas, juntamente com os netos. Que coisa horrível. Como as suas filhas foram capazes de rejeitar a advertência? Não havia mais tempo para ajudá-las a enxergar o perigo. Não havia mais nada a ser feito.
Com lágrimas nos olhos e o coração apertado, Ló contou aos anjos que havia falhado em convencer as filhas e suas famílias a deixarem a cidade. Ele estava arrasado. Os anjos ouviram pacientemente e disseram-lhe que estava na hora de partir. “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade” (verso 15).
Ló não queria ir. Seu lar agora era Sodoma. Sua família morava ali e todos os seus bens estavam ali também. Como poderia ir embora? Ló não entendia a profundidade da iniquidade de Sodoma e da pecaminosidade das práticas vis cometidas naquele lugar. Não entendia que o juízo de Deus era necessário a fim de conter o pecado dos outros povos. Por misericórdia aos outros povos que ainda não tinham ultrapassado os limites da tolerância divina, Deus enviou o juízo àquele povo endurecido, impenitente e irreparável.
A mulher de Ló se recusou a deixar Sodoma sem a companhia da filhas. Se elas não estavam dispostas a deixar a cidade, por que ela tinha que ir? Além disso, era muito difícil para Ló deixar todos os seus bens que haviam sido conquistados ao longo de uma vida inteira de trabalho. Certamente ele possuía uma casa luxuosa. Será que em sua velhice teria que morar numa caverna? Paralisado pelo terror, angústia e medo, devastado pelas perdas que sofreria, ele hesitou. Os anjos observavam enquanto Ló andava de um lado para o outro, enrolando, obviamente sem pressa alguma de partir.
Finalmente, cientes de que o tempo estava quase esgotado para a destruição de Sodoma, os anjos arrastaram Ló, sua esposa e as duas filhas. Quem sabe, sob os protestos da mulher de Ló, os anjos arrastaram-nos para fora dos portões da cidade. Imagine como Ló e sua família devem ter se sentido ao serem arrastados para fora da cidade e depois receberem ordens para fugir. Aquilo foi quase ofensivo para Ló e sua esposa. Você sabe como é ser pressionado para tomar uma decisão espiritual que você não está nem um pouco interessado em fazer? A Bíblia diz que o Senhor foi misericordioso para com Ló. Às vezes, meu amigo, Deus envia pessoas para nos advertir. Elas fazem pressão espiritual insistindo para que façamos decisões. Ficamos, talvez, ofendidos e pensamos que estão querendo agir como juiz sobre nós. Quem sabe, rejeitamos a sua mensagem. Mas pense por um instante. Deus pode estar tentando salvar você da destruição. Às vezes, ficamos descontentes e incomodados com as coisas que acontecem conosco que estão fora de nosso controle. Elas nos são impostas, por assim dizer. Murmuramos, reclamamos e até mesmo ficamos amargurados, mas, na realidade, essas situações também são bênçãos da misericórdia de Deus.
Assim que os anjos deixaram Ló fora da cidade, eles voltaram para cumprir a missão de destruição. Ainda estava escuro, apesar de os raios de Sol terem começado a despontar no horizonte. Aguardando fora da cidade estava outro ser divino em forma humana. Aquele ser não era nenhum outro a não ser o próprio Senhor. É verdade! Quer saber de onde tirei isso? Está bem ali no verso 17. Ouça atenciosamente as palavras da Bíblia: “E aconteceu que, tirando-os fora [os dois anjos], disse [quem disse? Aquele que estava com Abraão e chegou depois]: ‘Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti’”, disse Jesus “‘e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças.’” A ordem penetrante e imediata deveria ser obedecida sem questionamento. O juízo divino estava apenas aguardando os quatro fugitivos chegarem a um local seguro antes que a chuva de fogo e enxofre destruísse a cidade.
Em sua opinião, por que essa história foi registrada na Bíblia? Você acha que a instrução do Senhor para Ló também serve para nós hoje? Talvez muitos de nós hoje pensemos que a ordem direta de Cristo a Ló não se aplica à atualidade. Mas isso não é verdade. Nós também devemos fugir para salvar a vida! Não podemos olhar para trás, pois se fizermos isso seremos novamente seduzidos pelos mesmos pecados que deixamos para trás. Olhar para trás hoje significa cometer os mesmos pecados que já obtivemos vitória e sermos consumidos por sua prática.
Jesus ordenou que Ló fugisse da cidade pelas montanhas. A palavra “fugir” implica extrema urgência. Em outras palavras, a poderosa ordem de Cristo foi dada para que Ló soubesse que não havia tempo a perder. Se temos que fugir por nossa vida espiritual, não podemos demorar-nos na cidade. Você não pode viver de acordo com a Bíblia, se não estiver disposto a fugir. Você deve sair e ficar longe! Não olhe para trás, para a sua vida antiga. Talvez não seja fácil. Talvez você tenha que mudar a sua forma de viver. Talvez tenha que repensar as suas prioridades e viver de forma mais simples, mas valerá a pena. Ló não teve escolha a não ser obedecer ao que Jesus ordenou, se quisesse sobreviver. A ordem de Cristo a Ló foi registrada na Bíblia por nossa causa também. Nós também devemos obedecer ao que Jesus disse, se quisermos sobreviver.
Ló recusou-se em fugir pelas montanhas. Os versos 18 e 19 relatam que “Ló disse-lhe: ‘Ora, não, meu Senhor!… Eu não posso escapar no monte, para que porventura não me apanhe este mal, e eu morra.’” Será que Ló achou que Deus era incapaz de protegê-lo dos perigos do monte? Ló morou no campo por tantos anos antes de se mudar para Sodoma. Estava familiarizado com a vida no campo. Mas, agora, depois de tantos anos na cidade, teve medo e sentiu-se incapaz de viver no campo outra vez. Ló enfraqueceu-se pela vida na cidade e agora se recusava a fugir pelas montanhas. A vida da cidade havia arruinado a sua fé em Deus. Amigo, aqueles que não seguirem o conselho de Deus e aprenderem a viver no campo terão muita dificuldade em aceitar a ideia de fugir para as montanhas no tempo de angústia.
Enquanto fugia em direção à cidade de Zoar, Ló sem dúvida começou a pensar no que aconteceria com ele. Assim que o pequeno grupo chegou aos portões da cidade, o Sol finalmente havia se levantado do horizonte.
Sodoma estava dando início às suas atividades cotidianas. As filhas e os genros olharam para o céu ao raiar do Sol. “Pobre, Ló”, devem ter pensado. “Confuso e enlouquecido por sua religião tola, ele passou a noite em claro sem motivo. Não vai demorar muito e ele voltará outra vez com mais uma profecia insana de juízo.”
Enquanto esses pensamentos cruzavam a sua mente, de repente ouviu-se um terrível estrondo e as bolas de fogo e enxofre começaram a cair do céu. Em questão de segundos a cidade inteira estava em chamas. O enxofre ardente abriu caminho para dentro das casas em poucos instantes. Não havia para onde fugir. Os gritos e gemidos de morte foram abafados pelos terríveis estrondos da chuva de fogo.
O coração da mulher de Ló ainda estava ligado a Sodoma. Ao ouvir os estrondos causados pela chuva de fogo e enxofre, ela olhou para trás para ver o que estava acontecendo com todas as suas posses, seus amigos e familiares terrenos. Ao fazer isso, ela imediatamente transformou-se numa estátua de sal. Isso ilustra a situação patética de seu coração. Você conhece o sabor do sal puro? Ele é seco e amargo. O coração da mulher de Ló estava seco e amargo como o sal. A sua desobediência custou-lhe a vida. Deve ter sido muito difícil para Ló não olhar para trás ao ouvir o barulho, mas ele se controlou. Sem dúvida foi preciso muito autocontrole. Ao ver o que aconteceu com a esposa, sabia que não poderia ousar desobedecer. A Palavra de Deus sempre foi assim. Deus quer dizer exatamente o que Ele diz. Ele não fala nada em vão, à toa. Você pode estar certo de que a Sua Palavra será cumprida, incluindo os juízos que sobrevirão aos desobedientes. Muitas pessoas hoje não querem pensar a respeito dos juízos preditos àqueles que desobedecem à Palavra de Deus. Elas acham que o amor de Deus é tão grande que Ele as perdoará e não destruirá os ímpios. Deus é amor, mas também é justiça. Ele sabe exatamente quando as nações, as cidades e os indivíduos ultrapassaram o ponto sem volta e o Santo Espírito não pode mais alcançar o seu coração. É nesse momento que Ele põe fim a sua rebelião como uma advertência misericordiosa aos outros.
A Palavra de Deus é absolutamente clara. Ele enviará juízos e a destruição àqueles que estão em rebelião total contra a Sua lei – por amor, não por ira ou ódio egoísta. Hoje, os juízos de Deus estão caindo de forma modesta. Eles ainda estão limitados. Chegará, porém, o tempo em que as grandes cidades serão destruídas.
Ouça a importante citação a seguir:
“Deus está retirando Seu Espírito das ímpias cidades, as quais se tornaram como as cidades do mundo antediluviano e como Sodoma e Gomorra. … Suntuosas mansões, maravilhas da habilidade arquitetônica, serão destruídas num momento para outro, quando o Senhor notar que os proprietários excederam os limites do perdão. A destruição, pelas chamas, de majestosos edifícios que se presumia serem à prova de fogo, é uma ilustração de como em pouco tempo a arquitetura da Terra jazerá em ruínas” (Eventos Finais, p. 112).
Ló não quis ficar em Zoar. Ele ficou com medo de morar ali também, pois aquela cidade era quase tão perversa quanto Sodoma. Assim, ele acabou fugindo para as montanhas. Passou a morar em uma caverna com as duas filhas.
Mesmo depois de sair de Sodoma, a vida de Ló não foi uma vida justa. As filhas o embebedaram e tiveram uma relação incestuosa com ele. Ele se tornou o pai de seus netos. Ele não havia treinado as filhas para discernirem entre o bem e o mal. Elas não conseguiram enxergar que o plano de engravidar do pai era maligno, pois estiveram cercadas por muitos anos pelas práticas iníquas de Sodoma em que o incesto era visto como algo comum.
Não podemos ignorar a lição que Ló teve que aprender depois de tanto sofrimento. Devemos enxergar nessa história trágica uma poderosa advertência para nós. Amigo, temos que encarar o fato de que hoje o mundo inteiro se encontra praticamente nas mesmas condições de Sodoma. Estamos próximos do fim. Quanto tempo mais Deus suportará a proliferação da iniquidade?
Deus, hoje, está aguardando um povo que O representará com plena maturidade de caráter. O mundo precisa de exemplos claros de homens e mulheres que estejam totalmente submetidos ao poder de Deus em sua vida. Você é o Seu representante neste mundo. As pessoas o odiarão porque a sua vida é uma reprovação de suas práticas. Essa é a única forma que Deus poderá concluir a Sua obra na Terra. Ele precisa de um grupo de cristãos maduros que tenha vencido todo o pecado pela graça e o poder de Cristo e que vive nesse mundo pervertido e corrupto de acordo com o plano de Deus. Por favor, meu amigo, não deixe que nada o impeça de fazer parte desse grupo. Que Deus o abençoe.
Foi um imenso prazer passar esses momentos com você. Esperamos que você tenha sido imensamente abençoado pela mensagem deste mês. Agradecemos as suas orações e o seu apoio. Eles são muito importantes para nós. Até o próximo mês. Que Deus o abençoe e mantenha você e seus familiares em Seus braços de amor e cuidado. Guarde a fé!
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