Convocados para as Bodas
Por Pastor Hal Mayer
Prezados amigos,
Bem-vindo ao Ministério Guarde a Fé. E obrigado por se unir a mim hoje, enquanto estudamos a palavra de Deus e consideramos nossos tempos difíceis. No mês passado, analisamos a crise econômica na Europa e como isso está nos aproximando do plano dos globalistas para estabelecer uma confederação mundial de todos os poderes corruptos e apóstatas do mundo. Este mês, vamos estudar a preparação que deve ser feita por cada um de nós ao tentarmos entender as implicações proféticas dos últimos tempos da parábola de Cristo sobre a grande ceia e as vestes nupciais.
Mas, antes de começarmos, gostaria de agradecer a você por suas orações e doações, que servem para apoiar o trabalho no Guarde a Fé e também em Highwood, na Austrália. E, para que você saiba, nós mantemos nossos parceiros atualizados quanto às coisas notáveis que estão acontecendo no Ministério Guarde a Fé, incluindo as incríveis providências de Deus no Highwood por meio de nossa carta de recebimento enviada àqueles que fazem uma doação de qualquer valor a cada mês. Obrigado por ser nosso parceiro no Ministério Guarde a Fé em nosso esforço mundial de preparar um povo para se encontrar com Deus. Suas orações e apoio são o mais importante nesta época.
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Além disse, separe um tempo a cada dois dias e acesse nosso site para conferir nossos Resumos de Inteligência Profética. Há muito mais em nosso site do que no CD, e nós o atualizamos constantemente.
Por fim, gostaria de salientar que o Highwood Health Retreat em Victoria, Austrália, continua ministrando a almas. E o Senhor continua abençoando o trabalhe por lá com progresso. Mantenha o Highwood em suas orações. Temos alguns projetos de remodelação urgentes que precisamos fazer, e estamos orando para que Deus envie os fundos para sua realização.
Para começar nosso estudo de hoje, incline sua fronte comigo, se puder, e peçamos a Deus que envie Seu Espírito Santo para nós ao estudarmos.
Pai nosso que estás no Céu, obrigado por Jesus Cristo que se oferece para deixar-nos puro e limpo. Ele é tão bondoso e tão cheio de graça para conosco. Ele nos guarda de muitas dificuldades e tentações. Ele nos sustêm, mesmo quando não merecemos, para que dessa forma Ele nos atraia para amá-Lo mais do que o mundo; mais que Satanás, e mais que nós mesmos. Hoje, ao estudarmos a parábola das bodas, oro para que o Teu Santo Espírito nos ilumine grandemente a fim de que possamos trazer a justiça de Cristo em nosso coração. Reveste-nos com Tua justiça. Em nome de Jesus, oramos, amém.
Para começar, gostaria de ler uma passagem do maravilhoso livro chamado Parábolas de Jesus, pág. 164. Aqui está. “A parábola das bodas apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. Pelas bodas é representada a união da humanidade com a divindade; a veste nupcial simboliza o caráter que precisa possuir todo aquele que há de ser considerado hóspede digno para as bodas.”
Qual é essa lição da mais elevada importância? É uma lição sobre a união da humanidade com a divindade na batalha contra Satanás. É uma parábola que conta uma história que ilustra um grande quadro; o que devemos fazer para estarmos preparados para a crise final e para um lar no céu.
Eu quero um lar no céu, e você? Talvez não haja maior incentivo para trajar as vestes nupciais do que estar com Jesus e os anjos e viver em um ambiente celestial completamente puro e sem estresse. Não é um incentivo maravilhoso? No entanto, o maior incentivo de todos é ter comunhão eterna com o amado Jesus.
Mas a parábola das vestes nupciais e suas consequências é parte de uma parábola maior das bodas e do Senhor da casa, o Rei. No evangelho de Lucas, há uma interpretação um tanto diferente da história do convite para a festa, ou a grande ceia, do que a que Mateus apresenta em seu evangelho. Talvez Lucas esteja contando sua própria interpretação da mesma parábola, mas não incluiu todos os detalhes que Mateus incluiu. Em qualquer caso, nós analisaremos ambas as histórias para obter um quadro mais nítido do maravilhoso chamado de Cristo para unir-se com Ele.
Mas há algo sobre a parábola da grande ceia e das vestes nupciais que eu gostaria de destacar. Jesus estava nos dando uma profecia; uma profecia dos últimos dias nos quais estamos vivendo. Sim, isso incluía uma profecia dos tempos apostólicos, que naquela época ainda eram futuros. Mas muitos que estudam essa parábola se concentram em características especiais e no simbolismo das vestes nupciais em si, mas não consideram realmente muito os aspectos mais amplos das profecias que Jesus incluiu na parábola.
Quando Ele contou essa parábola, seus olhos estavam nas gerações futuras e, especialmente, naqueles que viveriam momentos antes de seu retorno nas nuvens em glória. Trata-se de uma parábola fantástica! Repleta de elementos proféticos. Talvez você nunca a tenha imaginado dessa forma, portanto, hoje, gostaria que a analisasse profeticamente comigo.
A Bíblia está cheia de profecias sobre a segunda vinda de Jesus. E isso em diferentes formas. Consigo me lembrar de, pelo menos, cinco.
Primeiro, há uma revelação direta. “Noé, em 120 anos, vou inundar a Terra com um dilúvio.” E em 120 anos veio o dilúvio. Esse é um exemplo de revelação direta. Há muitos outros exemplos de revelação direta nas Escrituras.
Segundo; quase sempre pensamos em profecia relacionada a tipos, símbolos e figuras. Há muitas bestas, mulheres, estrelas, o sol, a lua, a terra, a água, imagens, reis, etc. que representam ou simbolizam entidades reais na Terra. Essas figuras e símbolos geralmente fazem coisas, como falam grandes coisas, deitam coisas por terra, marcam coisas, blasfemam, fogem para o deserto, etc., o que também representa eventos e eras na história e geralmente tratam de desdobramentos futuros ainda não revelados.
Nós também encontramos tipos em muitos lugares, mas especialmente no santuário. Todo o sistema do santuário de Israel era uma grande conglomeração de tipos que profetizava sobre os grandes movimentos da salvação. A profecia é parte do código da Bíblia. E, a menos que você compreenda como decifrar o código, não entenderá os eventos atuais e as grandes coisas que ainda estão por acontecer.
As promessas são uma terceira maneira pela qual Deus nos dá uma mensagem profética. O Salmo 91 é um bem claro nesse sentido. Perceba que o versículo 5 fala que se alguém estiver à sombra do Onipotente, não terá medo do terro noturno. Não se trata de uma profecia sobre terrorismo, principalmente nos últimos dias? Nem estará com medo das setas que voam de dia. Uma seta é um instrumento de guerra. Não se trata, então, de uma profecia que declara que haverá guerras nesses últimos dias? Jesus também nos disse isso, mas aí está nas promessas. A propósito, você não terá medo da peste, ou da mortandade, ou do massacre de milhares, ou de qualquer outra coisa. De fato, se você estiver em Cristo, e estiver vivendo na experiência do Lugar Santíssimo do santuário celestial (que é o esconderijo do Altíssimo), você verá mil caindo ao seu lado, 10.000 à sua direita, mas você não terá medo pois não será atingido.
Lembra-se da promessa do livro O Grande Conflito, página 629, que diz que durante o tempo quando a ira de Deus for derramada na Terra: “Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os anjos protegerão os justos, suprindo-lhes as necessidades.” Em Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 446, diz: “embora o povo de Deus enfrente privação, e até mesmo sofra por necessitar de alimento, eles não serão deixados a perecer. Embora os juízos de Deus cheguem a terra, e os ímpios estejam morrendo de fome e sede, os anjos fornecem água e alimentos aos justos”. Amigos, essa é uma promessa maravilhosa. Você não precisa temer, nem um pouco, se estiver em Cristo.
Uma quarta maneira pela qual Deus nos dá a profecia por da história. A história e Sadraque, Mesaque e Abednego é um exemplo clássico de uma profecia sobre a crise na adoração no final dos tempos. A história inclui a lei dominical, a pena de morte e muitas outras características, incluindo o globalismo que invadirá o mundo no final dos tempos para apoiar leis religiosas opressivas em escala global. Outra exemplo é a história de Ester, na qual todo o Grande Conflito é apresentado em uma combinação de história, figuras e símbolos. Se desejar saber mais sobre isso, acesse nossa loja virtual vinculada ao nosso site e peça nossa série em 3 partes sobre Ester.
E, finalmente, Deus usa parábolas para nos dar a profecia. Muitas das parábolas de Cristo estão repletas de profecia. O mesmo se dá com muitas das parábolas dos profetas. Hoje, analisaremos a profecia por meio de parábolas.
A profecia é importante porque ela nos dá um aviso antecipado do que está por vir. Sem ela, estaríamos cegos e teríamos uma desculpa para não nos prepararmos. Mas Jesus quer Seus filhos tão unidos com ele que Ele nos dá a profecia de muitas maneiras, a fim de que possam aprender o que ela significa vigiar e orar, e para atentarmos aos sinais dos tempos.
Analisemos primeiro a história da grande ceia em Lucas. A passagem é Lucas 14:16-24. Você vai ver que é bastante interessante. Mas espero que também seja tocado por seu poder. Trata-se de uma parábola que desperta interesse. Analise-a com cuidado.
“Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos.”
Esse foi o primeiro convite para os judeus. Eles foram avisados previamente. Em outras palavras, profetas como Isaías, Jeremias, etc. tinham desempenhado um papel em convidá-los a se entregarem a Cristo e a prepararem-se para o Messias que viria para eles com salvação. Eles conheciam as profecias, mas infelizmente, não a interpretaram corretamente. Eles estavam buscando pelo tipo errado de Messias.
Mas este é o paralelo. Temos nós sido previamente avisados da segunda vinda de Cristo? Temos nós a oportunidade de nos entregarmos a Cristo e preparar-nos para isso? Certamente que sim. A história se repete, não é mesmo? Ao falar aos Judeus, Jesus também estava falando profeticamente para nós, e sobre Sua igreja nos últimos dias.
Versículo 17. “À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.”
Isso estava se referindo à vinda do Messias. Ele estava bem no meio deles e falou que todas as coisas já estavam prontas. Ele apelou a eles para que aceitassem o convite da maneira mais poderosa. Mas eles o rejeitaram porque não veio da maneira como esperavam. Ouça cuidadosamente o que Jesus estava prevendo sobre Sua igreja tanto na era judaica quando em nossa época.
Versículo 18. “Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado.”
Você acha que ativos ou bens materiais podem afastá-lo de ir à grande festa? Vejam, amigos, Jesus está nos dizendo que nos últimos dias haverá aqueles que recusarão o convite para vir à festa porque eles têm posses materiais que imperam sobre eles e atraem sua atenção de sua caminhada com Cristo. Eles têm seu estilo de vida e não querem abandoná-lo. Portanto, criam desculpas sobre o motivo pelo qual não passam tempo com Cristo, por que não têm o culto familiar, por que não fazem a obra missionária, e por que não sacrificam suas finanças para a causa de Deus. Mas, principalmente, por que não buscam a Cristo de todo o coração, de toda a alma e de toda a força. Deuteronômio 6:5.
Você acha que há cristãos, que declaram ser seguidores de Cristo, mas que são ricos e abastados de bens do mundo e que se recusam a aceitar a salvação? Há muitos, não é mesmo? É isso o que a mensagem laodiceana de Apocalipse 3:14-18 está tentando nos dizer.
Ouça o que Jesus nos diz. “Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.”
Percebeu as vestiduras brancas? Esse é o manto da justiça de Cristo, que devemos usar se desejarmos estar no céu. Falaremos disso novamente mais adiante, mas quero que perceba que ele está aqui na mensagem laodiceana. Os laodiceanos não precisavam de nada. Eles têm tudo o que os satisfazem, são autossuficientes e não precisam de Cristo. Você acha que é possível que seu estilo de vida, incluindo entretenimento, esportes, alimentação e outras coisas culturais podem afastá-lo de vir à grande festa? O pedaço de terra representa todas aquelas coisas que você pode comprar com dinheiro, quer bens materiais, brinquedos caros ou deleites egoístas.
Versículo 19 “Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado.”
Para que servem os bois? São para o trabalho, não são? Eles puxam o arado. Você acha que sua ocupação ou trabalho pode afastá-lo de vir à grande festa? Você conhece alguém que é tão viciado em trabalho que não tem tempo para o estudo da Bíblia ou oração? Você acha que ser viciado em trabalho é, por si só, uma desculpa para não ir à festa? Eles trabalham tanto que não têm tempo para a palavra e para conhecer a Cristo. Eles estão tão ocupados em obter lucro, ou assegurar sua aposentadoria, ou tentar ter muito mais que negligenciam a busca pela justiça de Cristo. Amigos, você precisa, deliberadamente, fazer esforços para encontrar tempo em seu dia, todos os dias, para Cristo. Isso não vai acontecer se não se esforçar para isso. Não dá para ser passivo quando se trata de Cristo. Satanás inventará distrações inumeráveis para afastá-lo da palavra e da oração. Será que o excesso de trabalho o deixará indiferente a Cristo? Esse é o momento de se arrepender e desviar-se desse caminho, determinando-se a dedicar um tempo diário para Jesus.
Versículo 20: “E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir.”
Você acha a pessoa com quem você se casou pode afetar a decisão de você colocar ou não as vestes nupciais? Isso é grave. Não é de se admirar que a Bíblia afirma que não devemos entrar em jugo desigual. É para sua proteção a fim de que você não tenha tantas dificuldades para vir à festa.
Mas temos uma questão mais abrangente nesse ponto. O casamento é a relação mais íntima na terra. Mas ele representa todas as relações. De fato, qualquer relação, se distrair ou afastar você de ter um tempo com Cristo, está levando você a criar uma desculpa para não ir à festa.
As relações com este mundo, junto com todas as questões de estilo de vida e bens materiais, podem roubar o seu coração e torná-lo indiferente a Cristo. Essas coisas se tornam ídolos se o afastam dEle.
Versículo 21: “Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.”
Esse convite representa a convocação aos gentios nos dias dos apóstolos. Assim que os judeus, finalmente, como nação, rejeitaram a Cristo, os apóstolos foram incumbidos de levar a mensagem ao resto do mundo, começando na Judeia e Samaria, e a todos os cantos do mundo, de acordo com Atos 1:8.
Quem são os representados pelos pobres, aleijados, cegos e coxos? São essas as pessoas a quem os judeus desprezavam e rejeitavam. Eram amaldiçoados. Ninguém podia tocar neles. O fato de Jesus incluí-los na parábola era uma ofensa para os líderes judeus. Ao representar essas enfermidades físicas na história, Jesus estava tratando das necessidades espirituais que não estavam sendo cumpridas pelos líderes espirituais.
Os pobres são aqueles que não têm nada. Não têm nenhuma vantagem espiritual. Os aleijados são aqueles a quem Satanás feriu. Foram maltratados, rejeitados e são párias da sociedade. Os coxos são aqueles que são mancos por compreensões incorretas de Deus, falsa teologia e práticas idólatras. E os cegos são aqueles que nunca entenderam nada das coisas espirituais.
Os fariseus e outros líderes judeus eram muito gratos foi seu discernimento espiritual. Eles achavam que entendiam e podiam ver o caminho da salvação. Eles tinham fechado as portas a essas pobres almas. Mas Jesus veio para abri-las. Novamente, sem dúvida nenhuma, eles ficaram muito insatisfeitos com essa parábola.
Versículos 22 e 23 “Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa.”
Esse é o terceiro e — mais importante que isso — último convite. Ele é dado a todas as pessoas; a cada nação, tribo, língua e povo. Trata-se de um prenúncio profético das três mensagens angélicas, que devem ser anunciadas no últimos dias. Em outras palavras, essa parte da parábola se aplica perfeitamente ao tempo do fim. Ainda há espaço, meus amigos. Enquanto a porta da graça ainda estiver aberta para os seres humanos, ainda há espaço. Você pode vir à festa! Você não precisa ser deixado de fora! Que oportunidade maravilhosa! Não perca essa chance! É um convite para você, tanto para estar na festa, quanto para constranger a outros para virem com você. Constranger significa encorajar, apelar e persistir no convite para que outros se unam a você, pois você é um servo.
Versículo 24: “Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.”
Essa é a condenação na nação judaica como povo de Deus. Em outras palavras, Cristo profetizou em Seus dias que, em pouco tempo, a nação judaica não seria mais a igreja de Jesus.
Após a rejeição da igreja judaica como igreja de Deus, o apóstolo Paulo disse: “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” Gálatas 3:29
Portanto, os judeus, de acordo com a Bília, já não são mais distintamente o povo escolhido. Tanto Cristo quanto Paulo esclareceram isso. Aqueles que ensinam que a nação judaica possui significância profética não atentaram para esse versículo. Agora o povo escolhido é aquele que está em Cristo.
Mas, avancemos mais uma etapa. Será que você pode professar ser de Cristo e guardar Seus mandamentos, e até mesmo estar batizado na igreja, e ainda não pertencer a Cristo? É claro que isso é possível. Eu ousaria dizer que a maioria das pessoas na igreja, hoje, não pertencem a Cristo. Que terrível condição é esta, pois é fácil pensar que você está seguro porque é membro da igreja, mas você não está. De fato, você está caminhando para a condenação.
A parábola da grande festa possui implicações proféticas importantes para você e para mim. Jesus proferiu essa parábola especialmente para nós. Mas isso não é tudo que se pode extrair dela. A descrição de Mateus também traz outros detalhes importantes. A versão de Mateus a coloca no contexto de uma cerimônia de bodas. A noiva de Cristo é a Nova Jerusalém, que representa Sua igreja na terra. Haverá uma cerimônia de bodas para a qual você e eu somos convidados, mas sob certas condições.
Portanto, analisemos também a versão de Mateus da parábola. Abra sua Bíblia em Mateus 22. Começaremos a ler a partir do versículo um.
“De novo, entrou Jesus a falar por parábolas…”
Essa parábola foi dada quando os líderes da igreja estavam tentando encontrar um meio de destruir a Cristo. Jesus deu essa parábola para explicar-lhes o que eles estavam fazendo.
Versículo 2: “O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.”
Essa é a profecia da ceia das bodas do cordeiro. Apocalipse 19:9 diz: “Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.” Jesus estava se referindo à ceia das bodas do Filho de Deus quando a igreja de Deus estará unida com Cristo na nova terra. O rei representa a Deus. O filho do rei representa a Jesus, e aqueles convidados são as várias fases da igreja de Deus. Novamente, há vários convites.
Versículos 3 e 4: “Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir.”
É nesse ponto que temos todas as desculpas no relato de Lucas.
Continuando: “Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas.”
Até agora, portanto, há dois convites. Duas vezes Jesus enviou seus discípulos, primeiro os 12 e, em seguida, os 70. Mas, você também pode analisar isso de uma maneira mais abrangente. Deus enviou primeiro Seus profetas e, o segundo convite, foi quando Jesus veio com Seus discípulos e seguidores. E, assim como na história de Lucas, Jesus profetizou a rejeição do convite da graça pelos judeus e a convocação de misericórdia aos gentios.
De fato, Cristo ofereceu aos judeus o perdão por terem crucificado o Filho de Deus. Eles ainda receberam mais um convite em conexão com Seus discípulos, agora conhecidos como apóstolos. Após a ressurreição e ascensão de Cristo, os apóstolos convidaram os judeus uma vez mais. Essa foi a primeira coisa que os discípulos fizeram. Eles tinham que dar a mensagem de perdão aos judeus primeiro, sob o poder da chuva temporã.
Não se esqueça de que a convocação para a festa é um convite do rei para todo aquele que o atender. Ele confere elevada honra aos convidados. Hoje, esse convite é estendido a você e a mim. Cristo está nos chamando hoje, assim como chamou naqueles tempos.
Perceba o versículo 5: “Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo (ou seja, para os seus ativos e trabalho), outro para o seu negócio (suas posses materiais e estilo de vida).;
Perceba que eles não se importaram com o convite. Aqueles não tomam tempo suficiente para conhecer a Cristo, veem Seu apelo como uma luz superficial. Eles menosprezam o convite. Outros que ensinam que tudo o que temos que fazer é vir a Cristo para sermos salvos também estão menosprezando o convite. Eles ignoram as condições.
Não é preciso ridicularizar alguma coisa para não dar importância a ela. Esse é um meio, claro. Mas aqueles que dizem ser seguidores de Cristo e que não seguem Suas instruções não estão, de fato, se importando com Seu convite. Aqueles que se recusam a abrir a porta de seu coração e deixar que Cristo entre, e que ignoram Seus mandamentos, não estão se importando com Seu precioso apelo para ir às bodas.
Versículo 6: “e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram.”
Isso é muito grave. Mas os judeus estavam tão irritados pela oferta de salvação, a oferta de perdão por rejeitarem o Senhor da glória, que se voltaram contra os portadores da mensagem. Foi assim como os judeus trataram os apóstolos que trouxeram a eles o último e final convite.
Essa parte da história representa a igreja de Deus, Seu povo escolhido. Eles estavam com tanta raiva que maltrataram os servos do Senhor. Mas, por quê? Eles perceberam que aceitar o convite mudaria o curso de suas vidas. Eles estavam satisfeitos e não precisavam de nada mais. E precisariam abandonar muita coisa. Eles precisariam mudar seu estilo de vida. Precisariam ter que trabalhar menos e ter menos dinheiro. Precisariam se livrar de tanta coisa que amavam em sua vida. Havia milhares de coisas que eles prefeririam fazer a ter que ir a um banquete formal e sentar e ouvir o rei falar sobre seu filho. Para que se importar com isso, então?
O que Jesus está tentando dizer se aplica também aos últimos dias. Há muitos que ouvem o chamado para as bodas, mas recusam-se a aceitá-lo porque significaria muita mudança para eles. Muitos, hoje, sentem que suas vidas estão incompatíveis com a vontade de Deus, mas eles silenciam sua consciência porque não querem fazer as mudanças necessárias para cumprir com as condições do convite.
E é dessa mesma forma que os mensageiros finais de Deus serão tratados durante o momento da chuva serôdia quando o grandioso poder do Espírito Santo for derramado na vida de Seu povo como nunca antes. Basicamente, a parábola é uma profecia sobre as circunstâncias e a mensagem a ser dada pelo povo de Deus nos últimos dias.
Nos momentos finais antes de Jesus voltar pela segunda vez, haverá também uma perseguição forte e extremamente perigosa quando o convite para estar presente nas bodas for anunciado com grande ênfase a todos os habitantes do mundo. O Espírito Santo usará homens e mulheres fieis e, provavelmente, algumas crianças, para dar a mensagem de uma maneira jamais vista antes.
Ouça o que diz Parábolas de Jesus, pág. 307. “Esta [a honra do convite] é desapreciada. A autoridade do rei é menosprezada. Ao passo que o convite do pai de família é considerado com indiferença, o do rei é recebido com insulto e morte. Trataram seus criados com escárnio e desprezo e os mataram.”
O que significa “tratar com escárnio e desprezo”? Isso é tortura, meus amigos. Pense no apóstolo João quando tentaram colocá-lo em uma caldeirão de óleo fervente, ou Pedro que foi crucificado de cabeça para baixo. Estevão, Tiago e muitos outros que foram levados à prisão, torturados e mortos. Paulo fez parte dessa perseguição antes de sua conversão, que fechou a porta da graça para a igreja judaica como igreja de Deus.
Atos 8:1 afirma que houve “grande perseguição”. Embora as palavras de Jesus previssem a perseguição que os apóstolos sofreram, elas também profetizavam sobre a perseguição dos mensageiros de Cristo em cada época, principalmente aqueles da última geração, pouco antes de Jesus voltar pela segunda vez. Também haverá uma grande perseguição.
Eles insultarão os amados mensageiros de Deus. Serão maldosos e desumanos para com eles. Tentarão infringir dor por meio de métodos perversos. Talvez praticarão afogamento simulado neles, ou farão com que grandes cães os ataquem, ou os colocarão em posições de estresse por longos períodos de tempo. Não sei o que vão fazer, mas Jesus está prevendo que a tortura chegará a muitos de Seus servos fieis que darão a mensagem de advertência final.
Perceba agora o que Cristo disse em seguida…
Versículo 7: “O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade.”
Quando Jesus disse isso, Ele estava proferindo outra profecia. Novamente, Parábolas de Jesus, pág. 165. “O juízo pronunciado atingiu os judeus na destruição de Jerusalém e na dispersão do povo.”
O cerco dos exércitos romanos foi um juízo direto de Deus sobre a cidade ímpia que tinha menosprezado o convite do evangelho, torturado e matado os mensageiros de Deus, e evitado que a nação cumprisse o plano de Deus. Foram deixados a sós para enfrentar a fúria de Satanás. E não há nada que Satanás mais ama do que destruir da maneira mais terrível possível aqueles que Deus tinha escolhido. A propósito, Satanás não deixou os judeus em paz após a destruição de sua capital. Ele continuou a persegui-los. No decorrer da Idade Média, por exemplo, os judeus foram perseguidos. Até o período da II Guerra Mundial, ele ainda estava tentando destruí-los, mesmo não sendo mais a igreja de Deus. É como se ele fizesse isso por despeito.
Mas, lembre-se que a destruição de Jerusalém em si também foi uma profecia da destruição do mundo ou das cidades do mundo no tempo do fim. Milhões que recusaram o convide da graça de Cristo serão deixados sem proteção quando as cidades do mundo forem destruídas por pragas, desastres, e guerra como resultado da rejeição dos diversos convites do evangelho. A parábola das bodas, portanto, é uma profecia que envolve a destruição final do mundo.
Versículo 8. “Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos.”
Perceba que eles não eram dignos. O que isso quer dizer? Jesus estava dizendo que aqueles que os convidados, os judeus, rejeitaram a Cristo e ao Seu convite. Mas também é uma profecia sobre a rejeição dos judeus como a igreja de Cristo. Eles não eram dignos, portanto, já não podiam mais ser a igreja de Deus. Eles se recusaram a aceitar a Cristo como o Messias, mesmo tendo Jesus dado a eles a mais ampla evidência de que era, de fato, o Ungido. Cristo não tinha escolha a não ser desviar-se dos judeus e estabelecer outra igreja.
Versículo 9: “Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes.”
O próprio Jesus, momentos antes de Sua ascensão aos céus, disse aos Seus discípulos que eles seriam “minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Isso está em Atos 1:8.
Novamente, essa era uma profecia sobre o futuro. Jesus estava dizendo aos Seus discípulos que uma mudança haveria de vir à Sua igreja. Já que os judeus não cumpririam com seu chamado, Cristo levantaria outra igreja para fazer a obra que eles falharam em cumprir. Foi o que Ele fez com Seus discípulos que deveriam levar a mensagem para todos os lugares.
Essa profecia descreve o terceiro convite dado pelos apóstolos a todas as nações. Mas também inclui todos os que são mensageiros de Deus até o final dos tempos. Ela se aplica a nós, hoje. Ainda estamos nesse período do terceiro convite.
Versículo 10: “E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados.”
Amigos, a mesa do Senhor estará repleta. Não haverá nenhum lugar vazio. A intenção de Deus era que a nação judaica, se tivessem aceitado Seu convite, saísse e ensinasse a mensagem de Deus ao resto do mundo e os convidasse para a ceia. Mas, nem é preciso dizer que isso não aconteceu.
Perceba que tanto maus quanto bons foram levados à festa. Alguns estão interessados na mensagem de Deus pelos motivos errados. Eles congregam com o povo de Deus. Eles professam grande interesse na luz da verdade. Eles podem até compreender intelectualmente os princípios da verdade, mas seus corações são transformados por ela. Eles amar discutir ou “defender” ponto de verdade, mas não controlam suas paixões nem permitem que suas personalidades sejam moldadas pelo Espírito de Deus. Eles não compartilham do Espírito da Verdade. Eles não se entregam, humilde e obedientemente a Cristo e Sua influência transformadora que os deixaria gentis e mansos.
Outros demonstram uma robusta indiferença. Eles vão à igreja. Eles ouvem a mensagem. Saem após o alimento espiritual. Mas não têm nenhum interesse em alcançar outros. Eles não têm nenhum desejo de ver outras almas transformadas à imagem de Cristo. Seus corações não estão sob o controle de Cristo. Eles amam o mundo mais do que amam a verdade e as almas perdidas. Os cuidados dessa vida os mantêm distraídos do estudo diário da palavra de Deus. Portanto, mesmo declarando ser seguidores de Cristo, e declarando estarem indo às bodas, eles não estão fazendo planos para participar dela.
Ao unirmos os relatos de Mateus e Lucas sobre essa parábola, há, na verdade, quatro convites com cada mais mais intensidade e urgência. Na história de Lucas, o mestre fica irado após o primeiro convite, mas na história de Mateus, o rei fica irado após o segundo convite. Perceba também que em Lucas, todas as coisas estavam prontas no momento do primeiro convite, mas em Mateus, todos os preparativos se encerraram no segundo convite. Enquanto Mateus descreve dois convites, Lucas os coloca juntos em um.
Então, em Lucas, nós lemos sobre um convite para aqueles nas runas e becos da cidade. Esse é o convite para os pobres, aleijados, coxos e cegos. Jesus falou aos Seus discípulos para evangelizar primeiro Jerusalém e Samaria antes de ir ao resto do mundo. Portanto, esse é o convite do evangelho sob a chuva temporã na época dos apóstolos. A versão de Mateus da história não inclui esse terceiro convite.
O quarto convite se encontra em ambos os evangelhos. Trata-se do chamado para aqueles nos caminhos e atalhos, o que representa uma convocação global a todos os que derem ouvidos ao convite.
Portanto, há quatro convites. Primeiro, os profetas são enviados. Segundo, o próprio Jesus enviou os 12 discípulos. Terceiro, Ele enviou os 70. E quarto, os apóstolos apresentaram o convite ao evangelho aos judeus após a ressurreição. Os apóstolos deram o convite sob o poder do Espírito Santo na chuva temporã.
Eles se depararam com quatro respostas hostis e, até mesmo, violentas. Primeiro, os mensageiros foram ignorados. Em seguida, foram surpreendidos com desculpas. Logo, enfrentaram oposição aberta. E, por fim, seu público-alvo os perseguiu.
Agora analisemos a interpretação profética para os últimos dias. Há quatro mensagens dadas pelo povo de Deus, em Apocalipse 14:6-12, e Apocalipse 18:1-4, representadas pelos quatro anjos. Essas mensagens são dadas com cada vez mais poder. Em cada caso, elas são rejeitadas com cada vez mais resistência.
A primeira mensagem, encontrada em Apocalipse 14:6, 7, declara isso: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”
Essa é a convocação para adorar o Criador guardando o sétimo dia, o santo sábado do Senhor. Foi, e é, somente aceita por poucos, enquanto a maioria das pessoas das igrejas no mundo a ignoram.
A segunda mensagem é mais forte e nos alerta contra os falsos ensinamentos da Babilônia caída, principalmente o catolicismo romano e suas filhas espirituais ecumênicas e colaboradoras. Permita-me ler para você. “Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.”
Esse é o versículo oito. Na Bíblia, o símbolo do vinho representa doutrina, nesse caso, obviamente, a falsa doutrina. Mas a segunda mensagem se depara com uma oposição. Às vezes, ela é aberta, outras, sutil, como a influência do movimento ecumênico e por meio da infiltração de falsos pastores, etc.
A terceira mensagem é mais direta e ainda mais intensa. Ouça atentamente: “Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.” São os versículos 9 e 10.
Este apelo é um alerta para se evitar a punição das igrejas rebeldes. Mas quando for dada de maneira direta e com poder, enfrentará hostilidade, acusação e ridículo.
A mensagem do quarto anjo é encontrada em Apocalipse 18:1-4. Trata-se de uma repetição da terceira com mais informação. “Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos.”
Perceba que ela é dada com “grande grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória”. Trata-se da mais poderosa de todas as mensagens porque é dada sob a impressionante autoridade do Espírito Santo na chuva serôdia, semelhante a autoridade dos apóstolos que deram a quarta mensagem durante a chuva temporã. Trata-se da última convocação para deixar as igrejas caídas e se unir ao povo remanescente de Deus, e preparar-se para a crise final e a segunda vinda de Cristo. Isso gera uma perseguição declarada àqueles que dão essa importante mensagem.
Ouça esta declaração de O Grande Conflito, pág. 606. “Assim será proclamada a mensagem do terceiro anjo. Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder [sob o quarto anjo, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá. Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal — tudo será desmascarado. Por meio destes solenes avisos o povo será comovido…”
Portanto, meus amigos, a parábola de Jesus possui paralelos com o tempo do fim. Os quatro convites da história representam os quatro convites à nação judaica, e também as quatro mensagens, ou convites, dados ao mundo nos últimos dias.
A última parte da história das vestes nupciais ainda possui maior significância profética.
Ouça o versículo 11. “Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial.”
O rei veio ver os convidados e investigar para ver se todos eram dignos de estarem lá. Isso significava que eles deveriam colocar as vestes nupciais que eles receberiam do rei. Era um presente, e foi fornecido a todos os convidados sem discriminação. Mas era preciso estar com as vestes nupciais a fim de participar da festa.
Trajar as vestes nupciais demonstrava grande respeito para com o rei. Deveria ser vestes suntuosas, e não túnicas de cidadãos comuns. Não vesti-las seria algo inadequado em tal reunião, além de rude e grosseiro.
Essa parte da parábola também nos mostra que a fim de sermos dignos para participar da festa, deve haver uma preparação. Precisamos tirar nossa velha túnica e vestir uma roupa nova. Cristo estava nos contando sobre as vestes de Sua justiça “tecidas nos teares do céu”. Permita-me repetir, você precisa remover sua roupa velha e colocar uma nova vestimenta. Trata-se das vestes espirituais. As vestes de justiça de Cristo são um maravilhoso presente para todos nós. Mas nós devemos cooperar com o céu e vesti-las. Agindo assim, a divindade se uni à humanidade e somos transformados de um ninguém a um convidado de honra, um cidadão do céu. Ainda somos da mesma carne e sangue, mesma personalidade, mas agora somos diferentes do que antes. Agora temos o direito perfeito de estar com o rei. Agora agimos de modo diferente, pensamos diferente, temos uma nova maneira de entender as coisas. Nosso caráter e personalidade são moldados por Cristo e refinados por Sua graça. Essas sãos as vestiduras brancas que Cristo diz que devemos comprar dEle na mensagem laodiceana de Apocalipse 3:18.
Trata-se também de uma profecia sobre o tempo no qual vivemos agora. Perceba que há uma investigação dos convidados. Investigação não é algo novo no reino espiritual. Já houve muitas delas.
Algumas pessoas pensam que não existe um juízo investigativo no final dos tempos na Bíblia. Mas, se você analisar bem, verá que sempre que houve o final de um período de prova, ou sempre que Deus estava prestes a punir, Ele conduziu uma investigação na vida de Seu povo e julgou se eles eram ou não justos. Vejamos alguns exemplos.
Deus realizou uma investigação de Adão e Eva após terem pecado, antes de expulsá-los do Jardim do Éden. Está tudo relatado em Gênesis 3:9-11: “E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
Deus também realizou uma investigação em Caim? Após Caim ter matado seu irmão, Abel, Deus se aproximou dele para investigar suas ações. “Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão? E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim.” Gênesis 4:9, 10 Então Deus puniu Caim.
Noé e o povo de sua geração também foram investigados antes do fechamento de seu período de prova. Perceba o que diz em Gênesis 6:12: “Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra.”
Sodoma foi investigada antes de ser destruída. Gênesis 18:20, 21 nos diz que o Senhor disse a Abraão: “Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei.” Você conhece o resto da história e como os anjos descobriram a impiedade de Sodoma pelo que aconteceu na casa de Ló.
Investigações antes de punição ou encerramento de um período de prova são eventos comuns na história. E também tem uma planejada para os últimos tempos. De fato, ela já está acontecendo, enquanto esperamos pela segunda vinda. A parábola das vestes nupciais revela que o rei, ou o próprio Cristo, vai passar em revista a vida daqueles que desejam participar das bodas para ver se são dignos.
A investigação dos convidados por parte do rei também é uma profecia sobre uma investigação no tempo do fim. Também envolve um julgamento ou juízo. Aqueles que não têm as vestes nupciais são julgados indignos de estar nas bodas. Aqueles que têm o manto da justiça de Cristo são julgados dignos de participar. Não há nenhum confronto com estes últimos. Mas há um confronto com aqueles que não possuem as vestes.
Profeticamente, chamamos isso de juízo investigativo. E ele envolve todos aqueles que são convidados às bodas. Se você é um professo seguidor de Jesus, deve vestir o manto imaculado do caráter de Cristo antes de ir à festa, ou você não será digno de estar lá, e será expulso.
Mas há algo maravilhoso. Não é preciso ficar desanimado por ter que colocar as vestes nupciais da justiça de Cristo. O seu caráter precisa disso. Ao vestir o manto da justiça de Cristo, você demonstra sua humildade e disposição de largar seu próprio manto, suas vestes terrenas, sua arrogância, seu orgulho, seu egoísmo. Vejam, amigos, Cristo anseia dar a vocês o Seu caráter, o Seu manto de justiça em troca do nosso manto. É grátis. Foi pago por Sua morte e ressurreição em nosso nome. Ele quer remover sua mundanidade, seu pecado, seu caráter imperfeito, e ensinar você a viver a vida que Ele viveu.
Você deve aprender a ser manso, humilde e gentil. Sua personalidade dura e agressiva deve ser colocada sob o controle de Cristo e Seu amor. A justiça própria deve ser largada. O desejo de sempre ter a última palavra, ou a vontade de corrigir todo mundo deve ser abandonada. Isso precisa ser vencido. Sua vida precisa ser moldada por Cristo, a fim de que você faça aquilo que Ele faz; que você pensa o que Ele pensa; que você aja como Ele age, mesmo quando severamente provocado. É assim que obtemos a vitória sobre o diabo. Não é possível vencer nossos pecados, a menos que nos revistamos de Cristo, conforme Paulo declara em Romanos 13:14. Ouça isto: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” Muitos de nós nos dispomos para a carne. Temos um plano de contingência a fim de que quando quisermos, podemos cair em pecado e viver no mundo, viver à nossa maneira, viver em nosso próprio caráter, em vez de no caráter de Cristo.
Perceba que Paulo disse que deveríamos nos “revestir” de Cristo. Isso significa que temos que tirar o manto de nossa própria justiça, e colocar a justiça de Cristo, simbolizada pelas vestes nupciais. Já não devemos mais viver na carne, mas pelo poder de Cristo. Isso é o que nos orienta, nos molda, e desenvolve nossa vida em cristãos exemplares.
Quando você cai em pecado, você tira as vestes do Senhor Jesus Cristo de si — o oposto do conselho de Paulo. Mas você pode se revestir novamente de Cristo por meio do arrependimento e confissão de pecado, e uma determinação de viver para Cristo no futuro.
Pensemos por um instante no que geralmente se ensina aos membros das igrejas, nos dias de hoje. Ensina-se à maioria dos cristãos que não se pode vencer o pecado, mesmo com o poder de Cristo. Ensina-se que Cristo é impotente e que Ele não pode fazer o que disse que pode fazer. Ensinam que você terá suas vestes terrenais até Jesus voltar nas nuvens de glória e, então, seu caráter será transformado e você será levado ao céu. Mas isso é um erro. Jesus diz que Ele é poderoso para nos guardar de tropeços (Judas 24).
Ensina-se à maioria dos cristãos que eles não devem se preocupar em viver uma vida santa; que não precisam se preocupar em abandonar o pecado. Basta confiar em Jesus, é o que lhes dizem. A outros dizem que basta confessar. Tudo estará bem. Não é preciso de fato vencer seus pecados.
Devemos confiar em Jesus e devemos confessar nossos pecados a Cristo e rogar a Ele por perdão. Mas isso não é tudo. Cristo espera que nós coloquemos as vestes nupciais de Sua justiça, Sua santidade, Seu poder, se quisermos participar das bodas. Justiça é um viver justo. Envolve o seu estilo de vida. Envolve seus pensamentos e as intenções de seu coração, os quais se traduzem no modo como você vive.
As pessoas ensinam que não que é possível viver uma vida santa e vencer seus pecados, e que o perdão é tudo o que importa, estão contando as mentiras de Satanás. Esse ensinamento não trata das questões e acusações satânicas do Grande Conflito contra Cristo. A Bíblia revela que não é somente a salvação de almas perdidas que é importante para o universo, mas a vindicação do caráter de Deus está em jogo. Colocar as vestes nupciais é realmente uma demonstração de Cristo vivendo em sua vida e revelando que é possível viver uma vida santa em Cristo.
“Satanás declarara que era impossível ao homem obedecer aos mandamentos de Deus; e é verdade que por nossa própria força não lhes podemos obedecer. Cristo, porém, veio na forma humana, e por Sua perfeita obediência provou que a humanidade e a divindade combinadas podem obedecer a todos os preceitos de Deus.” (Parábolas de Jesus, pág. 168).
Além disso, Satanás declara que Deus pode até ter um ou dois aqui e ali que são fieis a Ele, como Enoque, Elias, Noé, e alguns poucos outros. Ele afirma que Deus não consegue ter todo um grupo de pessoas fieis ao mesmo tempo. Deus diz que Ele pode. Ele terá toda uma igreja “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante”. Efésios 5:27. E Ele está desenvolvendo esse grupo agora mesmo, preparando-os para viver à vista de um Deus santo sem um mediador. O único motivo pelo qual precisamos de um mediador com Deus é porque pecamos. A única maneira de viver à vista de um Deus santo sem um mediador é se pararmos de pecar. Colocar as vestes nupciais é a maneira de nos tornarmos uma pessoa assim, porque quando se tem a justiça de Cristo na alma, é impossível pecar.
Ouça o apóstolo João. “Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu. Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.” 1 João 3:6, 7. Em outras palavras, aqueles que não praticam justiça não são justos.
Ouça novamente. “Qualquer que permanece nele não peca.” Se você permanece em Cristo e Cristo em você, o pecado é banido de sua alma. Ninguém vai querer pecar e arruinar o seu amor por Jesus.
A parábola das vestes nupciais é uma profecia do tempo do selamento quando o povo de Deus é selado por estar tão consolidado na verdade a ponto de não poderem ser abalados. Isso significa que eles estão tendo uma experiência completa com Cristo em obediência à Sua lei. Isso significa que Cristo está vivendo neles de tal modo que nada pode fazer que eles o expulsem de seu coração; eles se recusam a pecar, mesmo em pensamento. Cada tentação é refutada por Cristo vive neles.
Amigos, a menos que nosso coração seja moldado por Cristo e Seu amor, não poderemos ter Sua justiça em nosso coração ou viver de acordo com todos os dez mandamentos, e não colocaremos as vestes nupciais que nos dão o direito de nos assentarmos na mesa das bodas.
Leiamos o versículo 12. “E perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.”
“O homem que foi à ceia sem a veste de bodas representa a condição de muitos hoje em dia. Professam ser cristãos e reclamam as bênçãos e privilégios do evangelho; contudo não sentem a necessidade de transformação de caráter. Nunca sentiram verdadeiro arrependimento dos pecados. Não reconhecem a necessidade de Cristo, nem exercem fé nEle. Não venceram suas inclinações para a injustiça, herdadas e cultivadas. Contudo pensam ser bastante bons em si mesmos, e confiam em seus próprios méritos em vez de nos de Cristo. Como ouvintes da Palavra, vão ao banquete, mas não tomaram a veste da justiça de Cristo.”
“A vida de Cristo na Terra foi uma expressão perfeita da lei de Deus, e quando os que professam ser Seus filhos receberem caráter semelhante ao de Cristo, obedecerão aos mandamentos de Deus. Então o Senhor pode contá-los com toda a confiança entre os que formarão a família do Céu. Trajados com as vestes gloriosas da justiça de Cristo, participarão da ceia do Rei. Têm o direito de associar-se com a multidão lavada no sangue.” Isso está em Parábolas de Jesus, pág. 168.
Versículo 13: “Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.”
Essa é uma profecia sobre a destruição dos ímpios no fim do mundo no lago de fogo. Esse é o lugar que nenhum de nós deseja estar. Mas na parábola, Jesus está deixando bem claro que aqueles que não têm as vestes nupciais só têm um destino. Que perda eterna isso seria! Oh, meu amigo, não rejeite o convite de Cristo. Ele é sua única esperança de salvação.
Leiamos o versículo 14, o último. “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.”
Amigos, como somos escolhidos? Já fomos chamados, mas como somos escolhidos? Para sermos escolhidos, precisamos colocar as vestes nupciais. Isso significa que você viverá pela justiça de Cristo, que é o manto de valor inestimável tecido nos teares do céu e dado a cada crente verdadeiro. É um presente. Não é algo que você é merecedor. Mas você deve colocá-lo.
João 1:12 diz: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. Esse poder não está no agente humano. É o poder de Deus que é infundido na alma. Quando uma alma recebe a Cristo, ela recebe poder para viver a vida de Cristo.
“Nesta vida é que devemos trajar as vestes da justiça de Cristo. Esta é a nossa única oportunidade de formar caráter para o lar que Cristo preparou para os que obedecem aos Seus mandamentos.” (Parábolas de Jesus, pág. 171)
Rapidamente, os dias de graça estão terminando. O fim está próximo. É-nos feita a advertência: ““Olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.” Lucas 21:34. Vigiai para que não vos encontre desapercebidos. Acautelai-vos para que não sejais achados na ceia do rei sem vestes nupciais.
“Porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.” “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.” Mateus 24:44; Apocalipse 16:15. Isso está em Parábolas de Jesus, pág. 171.
Queridos amigos, eu quero essas vestes nupciais, e você? Sei que você também quer. É muito perigoso ficar um minuto sequer sem essas vestes nupciais. Oro para que você peça a Jesus para dar-lhe esse manto especial hoje mesmo.
Oremos. Pai nosso que estás no Céu, precisamos dessas vestes nupciais. Não queremos entrar na festa despreparados. Ao sermos investigados, queremos estar trajando as vestes nupciais. Não merecemos isso, mas Tu prometeste nos dar a fim de que sejamos bem vindos à cerimônia das bodas do Cordeiro. Portanto, dá-nos Tua graça hoje, e que Tua justiça resplandeça em nossa vida como testemunhas vidas de Teu poder para vencer o diabo, e pela glória de Teu caráter. Em nome de Jesus, oramos, amém.
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