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Edward Snowden e o Terceiro Elias

Por Pastor Hal Mayer

Edward Snowden e o Terceiro Elias [1]

Queridos amigos,

Obrigado por se unirem a nós hoje para explorarmos outro desenvolvimento importante e fascinante em nosso tempo, que está enraizado na profecia bíblica. Agradeço de coração por seus donativos e orações pelo ministério Guarde a Fé. Seu apoio, sob a bênção do Senhor, é o que fornece o alimento no devido tempo para milhares ao redor do mundo. Seus donativos significam que o Guarde a Fé pode continuar seu importante trabalho de manter o povo de Deus informado sobre os desenvolvimentos e tendências proféticas nestes últimos dias.

Sem o pensamento cuidadoso e o entendimento espiritual, nunca seremos capazes de entender a crise que se aproxima. Será uma surpresa esmagadora para muitas pessoas. Mas os que estiverem atentos à Bíblia e seus discernimentos proféticos encontrarão uma grande quantidade de informações sobre as coisas que estão acontecendo em nossos dias. A Bíblia não diz na linguagem moderna que o presidente dos EUA fará tal coisa ou que a União Europeia assumirá o controle papal. Ela nos ensina sobre nosso tempo, contando histórias que aconteceram no passado. O passado é instrutivo porque a história se repete. Fala-nos como pensar sobre os eventos ao nosso redor em uma linguagem que não pode ser discernida pelo que não é espiritual, ou pelos que se recusam estudar as lições das Escrituras.

Mas para aqueles que gastam tempo na palavra de Deus e que ficam atentos e aplicam os princípios fundamentais da Bíblia e rendem-se a suas verdades, há uma abundância de informações que ajudam a decifrar e dar sentido às ações aparentemente irracionais de líderes mundiais. O que parece estúpido e audacioso para alguns é, na verdade, o desenrolar de princípios designados a trazer o mundo para seu conflito final entre o bem e o mal. O que algumas pessoas rotulam como ações ignorantes e idiotas dos líderes mundiais são o resultado de planos e propósitos inspirados satanicamente que cumprem algumas das profecias mais interessantes da Bíblia. Os líderes mundiais não são estúpidos, nem ignorantes e muito menos idiotas. São manipulados. São manipulados por forças maiores. Se pensarmos politicamente, não conseguiremos ver além. Mas, em vez disso, se pensarmos profeticamente, fica mais fácil ver como as peças do quebra-cabeça se encaixam.

A Bíblia abre para nós uma ampla visão de detalhes que decodificam esses eventos atuais de tal modo, que dá ao aluno um entendimento que ultrapassa até mesmo o das próprias pessoas envolvidas nesses eventos.

Acima de tudo, ao estudar a Bíblia e pensar na forma como o mundo vai acabar, você terá a oportunidade de desenvolver uma lealdade à lei de Deus e viver de acordo com Seus princípios em sua vida diária. Quanto mais nos aproximamos do entendimento da relação entre a lei de Deus e Sua proteção durante o futuro caótico, mais veremos a urgência de nos alinharmos com o Todo-Poderoso e mantermos uma lealdade à Sua lei. À medida que o mundo fica mais escuro, devemos ter a luz de Cristo brilhando em nossa vida, em um brilhante contraste à escuridão reinante.

Nos próximos meses, eu planejo compartilhar uma série de sermões sobre a vida de vários personagens e eventos bíblicos que mostram como a história explica o presente e o futuro. Espero que sejam uma bênção a você.

Antes de iniciar a mensagem de hoje, quero dizer que estamos nos aproximando do tempo em que começaremos nosso projeto de reconstrução no Highwood Health Retreat, em Victoria, Austrália. Se estiver interessado em participar como voluntário nesse projeto, entre em contato imediatamente. Estamos nos esforçando para reunir uma equipe de pessoas internacionais, qualificadas ou não, para auxiliar na reconstrução do departamento de terapia. Parece que vai ser uma ótima oportunidade para que você possa ajudar em uma iniciativa muito importante de ganhar almas para o Senhor. Favor entrar em contato com nosso escritório pelo endereço de e-mail fornecido em seu CD ou ligue para 540-672-3553.

Para darmos início, vamos curvar nossa fronte em oração e pedir a orientação do céu em nosso estudo. Pai celeste, somos tão privilegiados em chamá-lo de nosso Pai. Tu és o Deus Todo-Poderoso. E por isso não temos nada a temer, mesmo nos homens mais cruéis e mais controladores. Não temos que temer os sistemas humanos sendo desenvolvidos para prevenir Teu povo de fazer o que Tu os chamaste para fazer nos últimos dias. Ajuda-nos a entender nossos tempos. Envie Seu Santo Espírito para nos mostrar o que precisamos entender, de modo que não sejamos alcançados pela surpresa esmagadora por vir. Obrigado por Tua palavra que nos revela tanto. Em nome de Jesus eu oro, amém.

Por estarmos vivendo nos últimos dias, a Bíblia nos dá as chaves para o entendimento de como os governos trabalham e como eles constroem um sistema para perseguir o povo de Deus e silenciar suas vozes de reprovação. Temos um exemplo clássico desta forma de pensamento na história de Elias.

Vamos abrir nossas Bíblias em 1 Reis 18:10. Ouça atentamente estas palavras de Obadias, o mordomo do palácio de Acabe. “Vive o Senhor teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então fazia jurar os reinos e nações, que não te haviam achado”.

Elias foi excluído de apoio terreno, exceto sob a intervenção direta de Deus. O ditador governante fez tudo o que podia para isolá-lo de todos os meios humanos e legais de defesa. Ele estava isolado e não tinha nenhum local em que ele pudesse estar sem perigo.

A mesma mentalidade existe hoje. O sistema que está sendo desenvolvido usa desculpas e eventos não relatados para justificar a sua construção. Mas no final será usado para apoiar um falso sistema de adoração e perseguir aqueles que defendem e confirmam a lei santa de Deus nos últimos momentos da história da terra. Na verdade, Deus está permitindo que os líderes mundiais desenvolvam tal fiscalização e sistema de controle porque Ele quer reduzi-los a nada. Não é maravilhoso?

Para que estas questões no grande conflito entre Cristo e Satanás sejam totalmente desenvolvidas, Ele tem que permitir que os líderes terrenos controlem as pessoas de uma forma que aparente para todos os olhos humanos como uma rede sem saída de estrutura e coordenação mundial a fim de que o povo de Deus não possa se esconder ou encontrar refúgio, se possível, em lugar nenhum da terra. Serão excluídos de todo apoio terreno. Ele faz isso para que possa demonstrar publicamente sua completa e absoluta dependência dEle. Portanto, não precisamos ter medo disso. Pelo contrário, devemos temer a Deus. Deus permite este esquema de ameaça para que Ele possa esconder Seu povo à Sua própria maneira — sob a sombra do Altíssimo. Salmo 91:1

Vemos evidências dessa ampla coordenação crescente na forma como os governos e seus colaboradores lidam com uma série de questões não relacionadas, tais como investigações fiscais e organizações políticas conservadoras. Você se lembra do caso sobre o escândalo da Receita Federal dos Estados Unidos que tinham como alvo os adversários políticos do presidente Obama durante a campanha presidencial que o reelegeu? As organizações conservadoras contrárias ao presidente Obama que solicitavam isenção de impostos tiverem seus pedidos desnecessariamente adiados e foram submetidas a interrogatórios intrusivos. A Receita Federal americana agora está sendo usada para propósitos políticos (embora ainda esteja se desenrolando o resultado do escândalo). Podemos ver claramente que um dia a Receita Federal também poderá ser usada para propósitos religiosos.

http://en.wikipedia.org/wiki/IRS_Scandal

Outra forma pela qual o sistema está sendo desenvolvido é para caçar delatores que vazam os segredos do governo à imprensa. Os delatores são essencialmente a voz da repreensão, não são? Quando eles revelam os atos ocultos de funcionários ou organizações governamentais, como a espionagem ilegal e inconstitucional da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), estão, em essência, reprovando o governo por sua intromissão indevida na vida privada, tornando-as públicas.

Ouça o que temos no livro O Grande Conflito, página 635. “Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação “.

Isso não poderia acontecer sem uma rede mundial bem coordenada em vigor que controlará tudo sobre a sociedade. Apenas assim, as leis universais do domingo poderão ser impostas. Quando o povo de Deus puder defender Sua lei e confirmar Seu santo sábado perante as leis controladoras projetadas para forçar todos a adorarem a besta e defender o domingo papal, a plenitude da rebelião da raça humana estará no auge. O povo de Deus será tratado com hostilidade e raiva porque eles representam a voz de dissidência e reprovação, especificamente quando eles apontam que os juízos de Deus sobre a raça humana são o resultado daqueles que se opõem à lei de Deus. Estarão sujeitos às mais severas penalidades. Não poderão comprar nem vender. Seus comércios serão fechados. Não poderão comprar comida, pagar pela energia elétrica ou contas telefônicas. Serão completamente excluídos da rede. Serão procurados de estado em estado, de nação em nação. Serão feitas tentativas em todo o mundo para dizimá-los.

Ouça esta declaração do Desejado de Todas as Nações, página 76. “Na última grande batalha do conflito com Satanás, os que são leais a Deus hão de ser privados de todo apoio terreno. Por se recusarem a violar-Lhe a lei em obediência a poderes terrenos, ser-lhes-á proibido comprar ou vender. Será afinal decretada a morte deles. Ver Apocalipse 13:11-17. Ao obediente, porém, é dada a promessa: “Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas são certas”. Isaías 33:16.

Isso é praticamente o que aconteceu com Edward Snowden, o “delator” da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos. Ele foi excluído de todo apoio terreno do país onde ele teve a sua cidadania e de muitos outros. Ele era muito cuidadoso em se certificar de que estaria fora dos EUA quando revelasse a super espionagem e a coleta de dados da Agência de Segurança Nacional sobre os cidadãos americanos. Os Estados Unidos cancelaram seu passaporte e tentaram fazer com que as nações o extraditassem. Agora ele está “se escondendo” sob proteção da Rússia enquanto procura por asilo e garante passagem para outro país. Os EUA colocaram muita pressão sobre a Rússia e outros países que queriam fornecer asilo ao fugitivo. Eles trabalharam por trás das câmeras para diminuir suas opções e impedi-lo de viajar para fora da Rússia, bem como conseguir que a Rússia o mande de volta aos Estados Unidos.

A Agência de Segurança Americana tem envolvido uma rede de outros países que colaboraram com ela na coleta e compartilhamento de informações. Estes países incluem até mesmo os amigos dos EUA, como a Inglaterra e a Alemanha. O escândalo da Agência de Segurança Americana também incomodou esses países.

http://en.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden

A maneira como os Estados Unidos, as Nações Unidas e outros países têm tratado Edward Snowden, que reprovou suas espionagens extremas de seus cidadãos, revela o que os governos farão para desenvolver um método mundial de espionagem invasiva para controlar informações e as pessoas. Mostra também que medidas serão tomadas para controlar e deter aqueles que serão vistos como inimigos do estado.

A era digital tem permitido que os governos desenvolvam ferramentas de vigilância para controlar as populações. Tais ferramentas ainda sendo testadas para que os erros possam ser corrigidos e problemas jurídicos resolvidos. Todo o sistema está sendo reforçado e bem selado para que ninguém possa escapar.

A vigilância é uma característica crescente e preocupante da sociedade moderna. Há mais vigilância do que nunca. Há câmeras por todos os lugares. A espionagem eletrônica amadureceu ao ponto em que bilhões de terabytes de arquivos detalhados de cidadãos individuais são coletados e armazenados em bancos de dados e depósitos, que podem ser pesquisados e definidos quando surgir “necessidade”. Além disso, existem eventos que mostram onde há lacunas ou buracos no sistema que precisam ser conectados. Sem dúvida, os ajustes futuros dificultarão mais para qualquer um que quiser fazer o que Snowden fez.

Para começar nossa série, precisamos voltar à Bíblia. O Antigo Testamento tem uma história interessante que nos explica até onde os líderes totalitários e apóstatas do governo vão chegar para encontrar e destruir o povo de Deus, quando eles tiverem que reprovar e expor os pecados das nações e a má colaboração entre a igreja e o estado e defender a lei de Deus. Esta história está falando sobre o tempo que está prestes a vir sobre todo o planeta. Mas suas lições são particularmente úteis hoje, à luz das revelações recentes de espionagem mundial da Agência de Segurança Americana. Esses eventos acontecem para que o povo de Deus, que conhece suas Bíblias, possa entender o que esperar do futuro. Deus os quer preparados. Ele não quer que eles sejam surpreendidos.

Essa história interessante se encontra em 1 Reis. A nação de Israel estava em grave problema com Deus. O governador era Acabe, que dizem, fez mais mal do que todos os outros que vieram antes dele. 1 Reis 16:30-33. Acabe era de uma série de governantes apóstatas em Israel. Primeiro foi Jeroboão, que trabalhou para impedir que o povo de Israel fosse a Jerusalém para adorar a Deus estabelecendo lugares e estilos de adoração alternativas. Ele construiu bezerros de ouro em dois lugares no reino. Seguindo os passos de Jeroboão, teve Baasa, Elá, Zinri e Onri. Todos eles se distanciaram da palavra de Deus e cada vez mais pressionaram a nação de Israel a abandonar a verdadeira adoração a Deus.

Logo, o filho de Onri, Acabe, assumiu o trono de Israel. Acabe reinou por 22 anos, tempo suficiente para causar muito prejuízo. Ele foi tão rebelde que fez algo que seus pais não fizeram. Ele tomou a esposa dos sidônios, que eram os antigos fenícios adoradores dos deuses da natureza, especialmente Baal, o deus da tempestade. Jezabel era uma mulher fenícia ímpia e uma defensora fanática e incansável da adoração a Baal. Acabe sabia que ela traria a adoração a Baal, à igreja e à nação e parece que a Bíblia está nos dizendo que ele já casou com ela com isso em mente. Jezabel era filha de Etbaal, o sacerdote de Baal e o rei dos sidônios.

http://en.wikipedia.org/wiki/Baal
http://en.wikipedia.org/wiki/Baal_Saphon

1 Reis 16:31 diz: “E sucedeu que (como se fora pouco andar nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate) ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou”.

Você precisa entender o significado disso. Esta presunção ousada por parte de Acabe definiu o cenário para que ele ultrapassasse todos os seus predecessores em maldade. Ele era fraco e vacilante e não tinha uma concepção verdadeira entre o certo e o errado. A personalidade forte e determinada de Jezabel podia facilmente manipulá-lo. 1 Reis 16:30 diz que ele “fez o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele”. Acabe tinha uma inimizade particular com Deus e Sua lei, e estava determinado a afastar a nação para longe do Senhor. E fez isso de maneira agressiva. Sob a instigação de Jezabel, ele usou o poder do estado para apoiar a falsa igreja e perseguiu aqueles que se recusaram a prosseguir com a religião de Baal.

O casamento de Jezabel criou uma aliança política entre Israel e a Fenícia. Era conveniente porque lhe deu acesso às rotas comerciais que deixariam ele e seu povo rico. Acabe pensava que o que Jeroboão tinha feito para introduzir a idolatria era superficial demais. Ele levaria esse trabalho muito, muito mais longe e mais profundamente, até às últimas consequências se pudesse, à completa destruição da adoração a Deus e a remoção de qualquer um que se opusesse à nova ordem “progressiva” em Israel. Mas para fazer isso, ele teve que dar patrocínio real à religião de Baal. E ao unir a igreja e o estado, ele pôde reforçar a falsa adoração em todo Israel.

http://en.wikipedia.org/wiki/Jezebel

O casamento com Jezabel mostrava que Acabe tinha quebrado deliberadamente sua sagrada confiança e que ele estava determinado a usar sua liderança para afastar a nação dos comandos de Deus. Sua natureza egoísta não podia compreender o que Deus esperava dele como líder e guardião de Seu povo. Ele não viu inconveniente em quebrar o segundo mandamento por meio da adoração de imagens. Nem hesitou em introduzir outros deuses e quebrar o primeiro mandamento. Acabe pensava que seus antecessores não tinham feito o suficiente para acabar com a justiça em Israel. Ignorar pecados menores sempre abre caminho para pecados maiores, e Acabe se destacou com grandes pecados, não só para ele, mas ainda pressionou os outros a seguirem seu exemplo.

Baal era visto como o Deus supremo que controlava os elementos da natureza como o clima, especialmente as tempestades. A adoração a Baal era um ritual de fertilidade que envolvia as maiores atrocidades como parte da noção de que a participação no culto sensual traria a bênção da fertilidade ao solo. Quando Deus criou o homem, Ele o abençoou com a sexualidade e estabeleceu limites em torno dela para que permanecesse pura e imaculada. Mas o paganismo exaltou os atos de sensualidade de todos os tipos. Ao trazer a adoração a Baal para Israel, Acabe e Jezabel também trouxeram com ela todos os ornamentos e maiores imoralidades de seus rituais.

Enquanto Deus tinha ensinado Seu povo, Israel, a guardar o sábado que Deus tinha instituído na criação, Jezabel, cuja religião envolvia a adoração ao sol, lua e estrelas, além de outros elementos da natureza, tentava afastar Israel da verdadeira adoração a Deus em Seu santo dia de sábado.

Tenha em mente que Jezabel era uma liberal progressista como muitos hoje. Ela não estava apenas determinada a trazer a falsa adoração, mas também mudar a sociedade com estilos de vida alternativos. Quando um líder vai contra a lei de Deus com respeito à adoração, ele se torna um defensor de alternativas para qualquer outra coisa que Deus tenha ordenado.

De acordo com o capítulo 16:32, Acabe construiu um templo para comemorar a adoração a Baal em Samaria, a cidade real, como um lugar adversário de culto ao templo em Jerusalém, a cidade real do reinado do sul. Ele também ergueu um altar a Baal no templo. Ao usar o altar a Baal, Acabe reconheceu que Israel era dependente dele e buscava seu favor. Acabe estava determinado! E Jezabel o fortalecia em sua decisão.

A queda de Israel em total idolatria foi facilitada pelo controle de Jezabel sobre Acabe. Ela era cruel e fez questão de tornar conhecido que Israel não seguiria o Senhor Deus. A Bíblia diz que Acabe (apoiado por Jezabel), fez “muito mais para irritar ao Senhor Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele” 1 Reis 16:33. Acabe não apenas se rebelou contra Deus, ele deliberadamente fez coisas para provocar o Senhor. Ele tinha a história de seus antecessores. Ele tinha visto a ruína de seus pais que governaram antes dele. No entanto, ele ainda se rebelava com despeito contra o Senhor.

Você sabe como é. Quando alguém decide sair e se rebelar, perde o temor a Deus. Fica com raiva de Deus e mergulha direto em todo tipo de maldade, e destroi todos os vestígios de prudência sobre si. E tenta levar outros consigo em sua rebelião. Você já viu alguém assim? Era assim que Acabe estava. Seu coração estava endurecido e ele estava com raiva de Deus.

Jezabel sendo uma idólatra pagã, era naturalmente uma perseguidora, como eram também todos os governadores pagãos. E ela também transformou Acabe em um perseguidor. Eles não tolerariam nenhuma oposição ao seu cronograma. Começaram a perseguir sistematicamente os que se opunham a eles. Sabemos que Jezabel caçou os profetas de Deus e os matou.

Deixa eu explicar o que aconteceu. A história bíblica é muito clara. Quando Jeroboão governava Israel, ele estabeleceu lugares alternativos de adoração para Jerusalém e mandou que as pessoas fossem para esses lugares. Ele estava paranoico de que o povo o deixasse e voltasse para Jerusalém e seu reino se desmoronasse. Ouça ao que a Escritura diz sobre o que ele fez. Em 2 Crônicas 11:13, 14, falando de Roboão, filho de Salomão, que governou o reino do sul de Judá, a Bíblia diz que “os sacerdotes e os levitas, que havia em todo o Israel, se reuniram a ele de todos os seus termos. Porque os levitas deixaram os seus arrabaldes, e a sua possessão, e vieram a Judá e a Jerusalém…”

Em outras palavras, os sacerdotes e os levitas que estavam espalhados por todo o Israel, no reino do norte, deixaram suas casas, propriedades e bens e foram para Judá para morar sob o comando de Roboão. A razão é encontrada no final do versículo 14. “Porque Jeroboão e seus filhos os lançaram fora para que não ministrassem ao Senhor. E ele constituiu para si sacerdotes, para os altos, para os demônios, e para os bezerros, que fizera”. Ou seja, ele demitiu os sacerdotes e levitas que eram dedicados à adoração a Deus, e os substituiu por homens indicados para liderar o povo para a adoração pagã. Ele os ordenou e os fez pastores do rebanho. Jeroboão estabeleceu um sistema rival de adoração que estava em conflito com a adoração ao verdadeiro Deus.

Você consegue imaginar um líder da igreja de Deus substituindo os homens bons e dedicados que amam e pregam a verdade, por aqueles que pregam o engano e carregam a “infernal tocha de Satanás” para os púlpitos? Eu consigo. Tenho visto isso acontecer em nossos dias em mais de uma ocasião.

Agora notem 2 Crônicas 11:16: “Depois desses também, de todas as tribos de Israel, os que deram o seu coração a buscarem ao Senhor Deus de Israel, vieram a Jerusalém, para oferecerem sacrifícios ao Senhor Deus de seus pais”.

Roboão seguiu o Senhor por cerca de três anos no início de seu reinado de dezessete anos, mas ele abandonou o Senhor e se tornou mau. Durante seus primeiros anos, pessoas fiéis seguiram os sacerdotes e os levitas e deixaram Israel no norte e vieram para Judá no sul porque ainda podiam adorar o Deus de seus pais.

Alguns anos mais tarde, quando o rei Asa estava governando em Judá, aconteceu novamente. As almas fiéis em Israel perceberam que se eles fossem adorar ao Deus verdadeiro, não teriam escolha a não ser seguir o exemplo dos sacerdotes e levitas fiéis que tinham perdido seus empregos e ido para Judá. A propósito, Asa era contemporâneo de Onri e Acabe. Veja o que é falado em 2 Crônicas 15:9 sobre o rei Asa que fez tudo o que podia para restaurar a adoração a Deus no reino de Judá. “E reuniu a todo o Judá, e Benjamim, e com eles os estrangeiros de Efraim e Manassés, e de Simeão…” De onde vieram esses estrangeiros? Vieram das tribos ao norte de Israel, chamadas Efraim, Manassés e Simeão. A Bíblia diz: “porque muitos de Israel tinham passado a ele, vendo que o Senhor seu Deus era com ele”. Portanto, o reinado do norte perdeu seus fiéis apesar das tentativas de mantê-los lá. Eles seguiram a verdade. As coisas estavam tão ruins que eles sabiam que não tinham escolha a não ser adorar onde o Senhor era honrado. A Bíblia diz no versículo 11 que eles ofereceram sacrifícios ao Senhor. E agora ouça o versículo 12. Eles estavam tão cansados da apostasia que “entraram na aliança para buscarem o Senhor Deus de seus pais, com todo o seu coração, e com toda a sua alma”.

Amigos, quando vemos a apostasia no mundo e na igreja, determinamos em nosso coração procurar o Senhor Deus de nossos pais espirituais com todo o nosso coração e com toda nossa alma? Deveríamos, e sabemos disso. É a única maneira de nos fortalecer para o conflito que se aproxima. E um conflito está se aproximando, meus amigos. Nosso relacionamento com Cristo determinará se vamos sobreviver ou não. A força e a profundidade de nossa preocupação pelas almas apanhadas em apostasia é uma medida de nossa unidade com o coração de Deus.

No meio dessa apostasia e rebelião, Deus sempre tem suas representações entre os homens que estão especialmente preparados para qualquer emergência. Quando os sacerdotes e os levitas deixaram Israel, não houve mais influência contra o mal. Então, Deus levantou profetas em Israel para defender a lei de Jeová. Estes profetas não eram dotados do Espírito de Profecia, como Elias. Eles eram o que chamamos hoje de obreiros bíblicos, instrutores religiosos, como aqueles treinados por Samuel nas escolas de profetas muitos anos antes. E eles confirmavam a lei de Deus e o Espírito de Profecia perante as pessoas que, naquela época, eram os escritos de Moisés. Ensinavam as pessoas a partir dos oráculos sagrados que Deus tinha dado por meio dele.

Mas Jezabel odiava essas testemunhas da verdade. Em 1 Reis 18:4 diz que “destruiu Jezabel os profetas do Senhor’. O que significa “destruir”? Obadias falou mais claramente no versículo 13: “Porventura não disseram a meu senhor o que fiz, quando Jezabel matava os profetas do Senhor?…” Vejam, Jezabel mandou matar muitos desses profetas do Senhor! Ela não tinha consciência. Jezabel trabalhou muito para eliminar qualquer voz de discórdia, reprovação ou justiça. Obadias salvou alguns. Mas ele não pôde salvar todos.

Esses homens fiéis trabalhavam cuidadosa, silenciosa e secretamente entre as pessoas. Como sabemos disso? Bem, pense um pouco. Sabemos que Obadias escondeu 100 profetas do Senhor e os sustentou em uma caverna durante o tempo da seca. Por quê? Porque estavam com a vida ameaçada por Jezabel. Eles eram os que sobreviveram à purificação de Jezabel. Era perigoso apoiar a lei de Deus naqueles dias, assim como será no fim dos tempos, quando os governantes perseguirem aqueles que apoiam a lei de Deus perante as nações apóstatas.

Assim, naqueles dias, não havia sinagogas ou outros lugares de adoração em Israel. Não lemos sobre altares ou sacrifícios ao Senhor. Não lemos também de ninguém queimando incenso ao Senhor. Notem, a adoração pública era restrita à adoração a Baal. Não era permitido adorar livremente ao Deus do céu; do contrário, terminariam em problemas com o governo sanguinário e ditatorial. Para um judeu, isso deve ter sido uma mudança e tanto. Os judeus adoravam a Deus no sábado, o sétimo dia da semana. Mas a adoração a Baal era totalmente diferente da adoração a Deus. Sem dúvida, Acabe e seus antecessores mudaram o dia e o objeto de adoração. O sábado foi negligenciado. Satanás ficava feliz em fazer o povo de Deus virar as costas para o sábado porque sempre foi um sinal especial entre Deus e Seu povo.

Mas os profetas do Senhor trabalhavam entre o povo para lembrá-los da lei de Deus e do santo sábado. Eles tinham que trabalhar de casa em casa, de porta em porta, em reuniões privadas com as famílias em seus lares, instruindo e encorajando o povo a permanecer fiel a Deus. Provavelmente foi por causa desses profetas que 7 mil pessoas não se curvaram perante Baal. Não é de admirar que Jezabel quisesse matá-los.

Eu acrescento ainda que esses companheiros eram missionários. Eles não recebiam uma ajuda financeira da igreja porque não havia igreja organizada para pagá-los. Ela tinha entrado em colapso com a fuga dos sacerdotes e levitas para o reino do sul. Você acha que é isso que vai acontecer nos últimos dias, logo antes da volta de Jesus? E se o governo remover a condição de isenção fiscal de certas igrejas que promovem a defesa do sábado? E se forem promulgadas leis que proíbem alguém de pregar ou realizar funções ministeriais sem uma licença do governo para que ele possa controlar o que as igrejas pregam? Isso aconteceu em alguns países no passado, não é mesmo? Colocar pressão nas igrejas para obedecer às ordens do governo é uma característica muito comum dos governos ditatoriais. E quando as igrejas não obedecem, perdem seu status de reconhecimento como igrejas. Não podem mais fazer reuniões públicas. Seus pastores não podem mais exercer suas funções da maneira habitual. Eles têm que trabalhar secretamente, ou particularmente. É muito interessante que a Bíblia nos conta claramente o que vai acontecer com as estruturas das igrejas dos guardadores do sábado na perseguição dos últimos dias. Entrarão em colapso, assim como foi nos dias de Acabe, quando a falsa adoração é reforçada pela lei do governo. Mas o Senhor sempre teve Sua igreja, mesmo que tenha que ser organizada diretamente pelo Espírito Santo.

Esses profetas do Senhor foram parte dela. Eles foram forçados a trabalhar “em segredo”. As coisas devem ter sido tão perigosas que eles nem podiam ir ao mercado para comprar ou vender. Talvez eles tivessem outras pessoas que fizessem as compras para eles. Mas provavelmente, eles sobreviviam da generosidade das pessoas para quem eles tinham trazido a verdade de Deus no momento em que essa verdade estava sendo exterminada por um rei perverso e profetisas apóstatas.

Estavam tão preocupados com a salvação das pessoas que arriscavam a vida para encontrar aqueles que estivessem com o coração aberto. Trabalhavam em torno do sistema político e social que Acabe e Jezabel tinham estabelecido. Eles não pediam permissão. Nem pediam conselhos. Não tentavam se opor abertamente à sua rebelião. Sabiam que seria inútil. Então, eles foram, de casa em casa, assim como os bons valdenses, muitos séculos mais tarde na Europa, para encorajar o povo a viver a fé verdadeira.

Você acha que Acabe e Jezabel gostavam do que esses profetas estavam fazendo? Ah não… Eu acho que não. Eles tinham seus próprios profetas: 450 profetas de Baal e 400 profetas de Asera, 1 Reis 18:19. Esses profetas do Senhor eram uma perturbação.

Quando eles descobriram que esses profetas estragariam seus planos e mostrar ao povo as verdades da palavra de Deus, ficaram com muita raiva. Decidiram fazer alguma coisa a respeito. Caso contrário, as pessoas perderiam a confiança no governo. Precisavam estabelecer uma maneira de controlar esses elementos indisciplinados na sociedade. Ao final, decidiram matá-los. Mas não foi uma tarefa fácil. Como encontrá-los? Como persegui-los quando eles são como o vento? Acabe e Jezabel e seus subordinados não sabiam de onde eles vinham e para onde tinham ido, mas podiam ver que havia alguns que foram persuadidos a não se ajoelhar a Baal apesar de seus maiores esforços para que eles se ajoelhassem.

Então isso se tornou ainda mais perigoso; na verdade, mortal. O que você acha que Acabe e Jezabel fizeram para prender esses fiéis seguidores de Deus? O que você faria se fosse Acabe? Eu vou dizer o que eu penso que eles fizeram. Tudo o que temos a fazer é ver o que os governantes fazem hoje para eliminar aqueles que eles acham que são uma ameaça. Acabe era um ditador, assim como todos os reis eram. Quanto mais ditatorial é um governante, mais ferramentas ele usa para controlar as pessoas.

Embora a Bíblia não diga, Acabe e Jezabel tiveram que criar um tipo de vigilância para espionar seu próprio povo. Talvez eles tivessem organizado uma “Agência de Segurança Nacional” para espiar seus lares e conversas. Não, eles não tinham todas as câmeras, tecnologias digitais, aviões de espionagem, e outros dispositivos de alta tecnologia que os governantes têm hoje. Mas eles trabalhavam sob os mesmos princípios. Os agentes seriam enviados para descobrir se havia reuniões secretas nos lares. Qualquer suspeito de simpatizar com a verdadeira adoração era colocado sob vigilância e perseguido. Os vizinhos e amigos discretamente interviriam para descobrir se eles tinham notado o acontecimento de qualquer atividade incomum ou suspeita, qualquer reunião secreta ou estrangeiros na cidade. Eles poderiam até ter promovido o mantra “se vir algo coisa, fale algo”, como alguns governantes fazem hoje em dia. Eles fizeram o que puderam para descobrir onde esses profetas estavam. Eles eram descritos como traidores e faziam parecer que eles estavam enfraquecendo a segurança nacional.

Sob essa sociedade de vigilância, tornou-se muito perigoso para esses profetas fazerem o que eles sabiam que foram chamados a fazer. Eles tinham que se esconder ou se disfarçar. Tinham que ser muito cuidadosos com o que deveriam dizer até que acreditassem que estavam em um ambiente amigável.

E Acabe e Jezabel não hesitaram em assassinar qualquer um dos profetas que encontrassem. E isso criou medo. O medo sempre foi a ferramenta dos ditadores para controlar a população. Jezabel era muito cuidadosa ao executar quem permanecesse leal à lei de Deus. Não havia nada como um julgamento justo. Se você fosse suspeito de ser um dos profetas e fosse capturado pelos espias ou agentes de segurança desses governantes cruéis, certamente perderia sua vida. E se alguém se recusasse a informar ao governo sobre esses profetas, eles também sofreriam.

Agora pense um pouco sobre isso… Deus permitiu que alguns de seus mensageiros fossem mártires por causa da verdade. Sem dúvida, isso causou uma forte impressão nas pessoas que estavam atentas. Quando esses profetas foram perseguidos e expulsos da vida social da nação, e forçados a sair de vista, sem dúvida seus amigos e aqueles que os tinham abrigado também sofreram severamente. Talvez também tenham perdido a vida porque se simpatizaram com a verdade. Essa é a natureza da perseguição. E qualquer sociedade que rejeita a Bíblia e a lei de Deus, inevitavelmente se tornará uma sociedade perseguida. Por que isso? É porque eles não querem ouvir nenhuma testemunha contra seu comportamento, nenhuma reprovação ou discórdia.

Quando um profeta era capturado, com certeza o preso era interrogado a respeito de quem eram seus amigos, onde encontravam abrigo e comida e para onde pretendiam ir. Eles perdiam todos os seus direitos como cidadãos de Israel. Talvez alguns tenham sido torturados em prisões secretas ou detidos para sempre, sem julgamento. Talvez tenham sido colocados em situações de estresse, ou cães de ataque usados para fazê-los ter medo e humilhá-los. A situação era tão ruim que as pessoas temiam falar com medo de que fossem suspeitos de traição.

Você acha que é isso que acontecerá com o povo fiel de Deus nos últimos dias que serão enviados com a mensagem de reforma às pessoas? Com certeza! Esta história é profética no sentido que nos revela os princípios que vemos sendo desenvolvidos hoje para finalmente lidar com o povo de Deus. Não estão sendo usados dessa maneira agora. Estão sendo usados contra o terrorismo. Mas um dia, quando estiverem bem desenvolvidos, amadurecidos e bem praticados de várias formas, serão transformados em novos alvos. Serão usados naqueles que são acusados de trazer os juízos de Deus sobre a terra por causa de sua maldade.

Você consegue imaginar a alegria demoníaca que isso trouxe a Satanás ao ver Israel nessa aridez espiritual? Consegue imaginar a dor que isso trouxe para Cristo? Ouça ao que está em Profetas e Reis, página 55.

“Por muitos anos tinham estado a perder o senso de reverência e piedoso temor; e agora parecia não haver ninguém que ousasse expor a vida colocando-se abertamente em oposição à predominante blasfêmia. A escura sombra da apostasia cobria toda a terra. Imagens de Baal e Astarote estavam em todo lugar para serem vistas. Templos idólatras e bosques consagrados em que se adoravam as obras das mãos dos homens foram multiplicados. O ar estava poluído com o fumo dos sacrifícios oferecidos aos falsos deuses. Montes e vales ressoavam com o perturbado clamor de um sacerdócio pagão que sacrificava ao Sol, à Lua e às estrelas”. Fecha aspas.

Basta imaginar o que deve ter sido para os 7 mil que não se ajoelharam perante Baal. Eles estavam com medo de falar temendo perder a vida. Eles quase não podiam acreditar no que estava acontecendo com sua amada nação e igreja… Sem dúvida, havia muitos “suspirando e chorando” com a apostasia entre esses 7 mil.

À medida que o povo adorava os deuses do sol, da lua, das estrelas, da terra, do fogo e da tempestade, eles viravam as costas para a verdadeira origem dessas bênçãos. Esqueciam que esses elementos estavam nas mãos de Deus e eram controlados pela divina onipotência. Nunca antes tinham ido tão baixo na apostasia. Nada menos que uma intervenção poderosa de Deus poderia salvar a nação da total destruição. Mas Deus ainda amava Israel e tinha compaixão por aqueles que tinham sido levados a pecar. Ele estava para livrar um de Seus maiores profetas do povo apóstata do rei. Por meio dele, eles seriam levados de volta à lealdade do Deus de seus pais com um golpe poderoso.

É tão triste ver o caráter dos príncipes e do povo de Israel no tempo de Acabe. Talvez esperássemos que Deus excluísse as pessoas que tão descarada e desafiadoramente O abandonaram. Mas não é assim que Deus trabalha. Em vez de rejeitar Israel, Deus envia uma grande bênção. Nunca Israel foi tão abençoado com um bom profeta, mesmo sendo amaldiçoado por um rei mau. Acabe era audacioso para pecar. Mas Elias era muito corajoso para reprová-lo.

É pouco provável que haja na história sagrada um tempo de trevas maior para o povo de Deus que sob o espírito e poder do rei Acabe. Ao mesmo tempo, é pouco provável que a história sagrada brilhe mais intensamente do que quando sob o espírito e poder de Elias. Elias era um homem que amava a Deus mais que sua vida. Ele viu a apostasia obstinada de Israel e seu coração estava despedaçado pela ousadia e presunção de Acabe em liderar o povo para virar as costas para Deus. Seu coração reto estava aborrecido com o coração mau do rei. A melhor maneira de descrever a íntima comunhão de Elias com Cristo é dizer que após sua obra na terra ter sido feita, ele foi trasladado sem ver a morte. Foi um privilégio que ele compartilhou com apenas outro profeta — Enoque. Ver Judas 14.

Talvez por causa de sua lealdade a Deus e Sua lei, como representante dos fiéis nos últimos dias que farão o mesmo, ele foi convidado a estar com Moisés quando Cristo fosse transfigurado no monte. Elias era o grande símbolo da transformação e reforma. Mas ele também era um grande símbolo da oração intercessória. Elias era o grande representante daqueles que farão um trabalho semelhante nos últimos dias da reforma do sábado. Ao restaurar a verdadeira adoração a Deus, Elias foi um grande símbolo do tempo do fim do povo de Deus que restaurará a verdadeira adoração em um mundo mau e apóstata.

Ouça o que está em Malaquias 4:5, 6. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição”.

Outros profetas profetizaram e escreveram, mas Elias profetizou e agiu. Ele não escreveu nada, mas suas ações lançaram mais brilho em seu nome e caráter do que todos os livros escritos jamais poderiam ter feito. Quando pensamos nos milagres de Elias durante seu ministério terreno, vemos que Elias era um homem que, mais que qualquer outro, exceto o próprio Cristo, tinha o espírito e o poder de Deus. Ele prefigurou João Batista, que era o segundo Elias. João trouxe severa repreensão e reforma, e preparou o caminho para o Messias. Deus pretende fazer um trabalho bastante semelhante antes do fechamento da porta da graça. Ele quer usar você e eu para revelar os pecados de Babilônia e defender e confirmar o sábado da Sua lei, bem como preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo. O verdadeiro povo de Deus nestes últimos dias é o terceiro Elias.

Perante a desprezível apostasia de Israel, Deus chamou Elias para fazer uma grande e poderosa reforma. A apostasia ficou tão ruim que seu coração foi agitado pelo Espírito Santo para honrar a Deus e Sua lei.

A Bíblia não nos conta nada sobre os pais de Elias, sua família ou sua tribo. Tudo o que sabemos é que ele era de um lugar conhecido como Tisbé em Gileade, uma área montanhosa a leste de Samaria, do outro lado do Rio Jordão. A tribo de Gade e metade da tribo de Manassés dividiam aquela região. Mas não sabemos se ele vinha originalmente de alguma dessas tribos.

Ele estava acostumado ao ambiente puro das montanhas. Parece óbvio que seus pais amavam e adoravam a Deus em sua casa. A palavra de Deus naqueles dias era o Pentateuco, ou os livros de Moisés. Eles acreditavam que a obediência à lei de Deus era a única maneira de ter a bênção de Deus. Naqueles dias, não havia lugares de adoração que fossem dignos. Jeroboão tinha estabelecido dois lugares de adoração em Dã e em Betel, mas eram lugares tão corruptos que era impossível frequentá-los sem suportar todo tipo de tolices especulativas, entretenimento e idolatria declarada, como também libertinagem. Sem dúvida, eles tiveram que organizar o sistema de adoração em sua casa, pois não havia mais nenhum lugar para fazer isso. Talvez eles convidassem alguns amigos para se juntarem a eles.

Elias não era uma pessoa bem educada nas escolas da época. Elas teriam poluído sua fé e questionado sua lealdade a Deus e Sua lei. As escolas do tempo de Elias treinavam os jovens ao ceticismo com relação à fé judaica. Os professores contratados eram, sem dúvida, favoráveis à adoração pagã de Baal, sob o comando de Acabe e Jezabel. Ensinavam os conceitos pagãos místicos das origens da terra e da humanidade, e ridicularizavam aqueles que acreditavam no relato de Gênesis, nos livros de Moisés. Exaltavam a razão humana sobre a palavra de Deus, assim como fazem hoje em dia.

Sob essas condições, o espírito de Deus veio sobre Elias e o comoveu a deixar sua casa nas montanhas e ir para Samaria e confrontar o rei malvado. Imagine a cena. Elias não pediu permissão para ver Acabe. Ele simplesmente caminhou até o palácio e entrou na sala do trono sem ser convidado e desacompanhado, como se tivesse todo o direito de estar lá, e pronunciou a terrível sentença de maldição: “Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra” 1 Reis 17:1. Então ele virou-se e desapareceu, deixando o rei chocado, perplexo e aos prantos.

A aparição e desaparição surpresa de Elias deixaram Acabe estupefato. Ele era arrogante e orgulhoso. Como é que esse estranho se atreve a entrar no palácio do poderoso monarca e pronunciar reprovação e julgamento sobre ele!!? Sem dúvida, ele percebeu que realmente se tratava de uma mensagem de Deus. No entanto, ele sabia que se reconhecesse isso, perderia o prestígio com seu povo e estaria sob severa pressão de Jezabel. “De onde veio este homem?” Acabe deve ter perguntado. Quem é ele, e sob que autoridade ele fala desse jeito?

Mas de onde um homem vem não é tão importante como o que ele é. Tenha em mente que Elias não tinha uma reputação estabelecida em Israel. Mas sua reprovação prejudicaria sua honra. Ele nunca foi um orador ou qualquer outro tipo de pessoa importante. Deus o guardou nas montanhas esperando pelo momento certo. Ele geralmente usa a obscuridade, o escondido e o misterioso para surpreender seus inimigos.

Elias era um homem de caráter e ação decisiva. Talvez ele fosse um fazendeiro bruto que não estava familiarizado com as formas de recepção e políticas nacionais. Mas os tempos eram difíceis. Era uma hora de crise. Pecado grave e rebelião tinham invadido o povo de Deus. Era hora de agir para verificar a apostasia, para que a nação não se envolvesse em uma terrível ruína. Espíritos difíceis são chamados para serviços difíceis. Como a reforma, que necessitava de um homem surpreendente como Martinho Lutero para quebrar o domínio de Roma sobre as pessoas, então, Deus escolheu Elias para surpreender Acabe e lidar com as situações difíceis e singulares de sua época. Elias controlou a situação como um guerreiro valente. Seu nome reflete seu entusiasmo. Significa “Jeová é meu Deus”.

Tiago 5:17 nos conta que Elias era um homem sujeito às mesmas paixões que nós, que sugere não apenas que ele era um ser humano, mas que estava com mais entusiasmo e avidez que a maioria de nós. Ele não ia jogar o jogo do politicamente incorreto que boa parte das pessoas estava jogando naqueles dias.

Elias era movido por uma forte força de caráter, inspirada pelo Espírito Santo. O apóstolo Tiago nos diz que ele, na verdade, orava para que Deus segurasse a chuva. Ouça o apóstolo: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto”.

É evidente que Elias era um homem fervoroso em suas orações. Ele tinha uma conexão forte e pura com Deus. Ele conhecia Deus e Deus o conhecia. Ele abria seu coração aflito perante o Senhor. Ele estava perturbado com a maldade brutal e as más ações do rei e da nação, e ele rogou a Deus por uma solução. Ele estava indignado que o povo a que Deus tinha concedido Suas bênçãos especiais deveria se voltar para Ele e adorar os deuses fenícios imaginários da natureza. Ele estava desejoso de honrar a Deus e implorou que Deus fizesse algo drástico, se necessário. Viu a confusão no coração e na mente do povo e esperava que eles voltassem o coração para Deus.

Permita-me fazer uma pergunta. Quando vemos membros da igreja em rebelião contra Deus e Sua lei, somos movidos com entusiasmo pela lei de Deus? Ou somos indiferentes com eles? Ou pior, rotulamos os tais como caso perdido? Oramos, como Elias fez, para que aconteça algo que detenha a apostasia? O profeta Ezequiel disse que o selo de proteção de Deus é colocado apenas naqueles que “suspiram e gemem por causa de todas as práticas repugnantes que são feitas nela”. Está em Ezequiel 9:4.

Reflita sobre este pensamento. Elias era um homem apaixonado, mas essas paixões não eram direcionadas à satisfação própria. Eram direcionadas à honra de Deus e Deus poderia usá-lo poderosamente.

Por isso, é como se Elias estivesse em casa um dia, argumentando seriamente com Deus sobre os pecados de Israel. Deus se move sobre ele e no dia seguinte ele está no palácio de Acabe pronunciando o julgamento de Deus sobre Israel por sua maldade. Sua chegada repentina faz parecer como se ele tivesse caído do céu, como um símbolo próprio do céu ofendido. Ele não sussurrou a sentença divina para as pessoas. Destemidamente, foi direto para Acabe, que tinha o poder e a responsabilidade de reformar a nação. A declaração da ausência de chuva foi uma reprovação dos pecados de Acabe que, como você se lembra, foram piores que todos os seus pais antes dele até o tempo de Jeroboão.

Elias disse a Acabe que ele era um mensageiro de Deus “perante cuja face estava”. Ele representava o Deus vivo, que não é como os deuses que Acabe adorava. “Eu venho em nome de Deus”, disse Elias. “Sou seu mensageiro e estou aqui para intervir em sua maldade determinada e sua rebelião. Apesar do que parece agora, a nação sofrerá o castigo de Deus. Elias lembrou a Acabe que seus deuses não trazem a bênção da chuva; é o Deus do céu que faz isso, e para quem Acabe deve prestar obediência.

Você acha que Acabe gostou de ouvir o que Elias tinha a dizer? Pense em quão politicamente incorreto isso seria em nosso mundo atual. Falar sobre os juízos de Deus é visto como extremismo. Se pregarmos um sermão falando do desagrado de Deus para com os ímpios, provavelmente seríamos rotulados como lunáticos. Parece que ninguém quer ouvir o que Deus diz hoje em dia. Estamos novamente em um tempo que parece que todos querem seguir seus próprios caminhos, e virar as costas para o Deus do céu. Eles querem viver seu próprio estilo de vida. Casar com quem quiser. Viver em pecado, apesar do descontentamento de Deus. Comer o que sentirem vontade. Ver ou ouvir o que quiserem. A maioria das pessoas não se importa com o que Deus diz, mesmo entre os cristãos.

Você acha que estamos em um tempo de apostasia semelhante ao de Israel no tempo de Acabe e Jezabel? É claro que estamos! Estamos vivendo os últimos dias. Existem os mesmos pecados e rebeliões que existiam nos dias de Elias. Que Deus nos ajude a suplicar sinceramente a Ele por uma solução.

Elias desafiou Acabe e Jezabel e expôs a maldade do rei por meio de suas palavras simples. Sem dúvida, ele avisou que era melhor que ele se arrependesse. Ele declarou que não haveria orvalho nem chuva por tempo indefinido até que Deus estivesse pronto para restaurá-lo. A terra fértil tão ricamente abençoada se tornaria estéril. Baal era adorado como o originador da vida e da bênção. Era o grande deus da tempestade que trouxe chuva e umidade para fazer as plantas crescerem. A declaração de Elias era uma afronta a Baal, aos profetas de Baal e os profetas dos bosques. “Nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra”.

Após Elias transmitir sua mensagem, ele se virou e deixou o palácio antes que o rei se recuperasse do choque e o detivesse. O Senhor veio até ele e disse: “Retira-te daqui, e vai para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem”. 1 Reis 17:3, 4.

O período longo e doloroso de seca começou logo que as palavras foram pronunciadas por Elias. Daquele momento em diante não houve orvalho nem chuva. Os céus se tornaram como metal. A terra ficou seca e destruída. O sol brilhava intensamente, o calor escaldava cada folha de grama e cada árvore e flor. Secavam e morriam. Era um símbolo apropriado do que tinha acontecido com Israel espiritualmente.

Enquanto isso, Elias estava no ribeiro de Querite. Ele fez de acordo com a palavra do Senhor. Deus sabia como proteger Seu servo. Ele mandou que Elias se escondesse sabendo que Acabe tentaria encontrá-lo, prendê-lo e matá-lo.

A Bíblia diz no versículo 6: “E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã; como também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro”.

Acabe estava com raiva de Elias. Ele via Elias como a causa de todos os problemas que ele enfrentava. Não percebia que era Deus quem tinha ordenado a seca para trazer Israel de volta para seus sentidos espirituais. O desastre natural era um chamado para despertar, assim como muitas catástrofes naturais atualmente.

Mas Acabe não pensava assim. Ele estava com raiva por causa da reprovação de Elias, e para ele, a seca era por causa de Elias e não de Deus. O reconhecimento de que a seca vinha de Deus destruiria tudo que ele tinha tentado construir. Acabe via Elias como um problema de segurança nacional. Ele era a causa do desastre natural que estava destruindo a terra. Elias tinha uma sentença de morte pairando sobre ele. No conflito iminente final, o povo fiel de Deus será visto como a causa dos desastres naturais que causarão estragos às nações. Serão acusados de questionar a segurança nacional e serão sentenciados à morte.

Ouça o que temos no livro O Grande Conflito, página 591. “Sob o governo de Roma, os que sofreram a morte pela sua fidelidade para com o evangelho eram denunciados como malfeitores; declarava-se estarem eles coligados com Satanás; e todos os meios possíveis foram empregados para cobri-los de infâmia, para fazê-los parecer aos olhos do povo, mesmo aos seus próprios, como os mais vis dos criminosos. Assim será agora. Enquanto Satanás procura destruir os que honram a lei de Deus, fará com que sejam acusados como violadores da lei, como homens que estão desonrando a Deus e acarretando juízos sobre o mundo”. Fecha aspas.

Acabe fez o que os líderes governamentais modernos fazem aos seus inimigos declarados. Ele procurou por Elias em todo o Israel. Provavelmente usou sua rede de vigilância para encontrá-lo. A Bíblia nos conta que ele enviou seus espias por todos os lugares. Com certeza, eles procuraram por ele em cada cidade e vilarejo. Interrogavam os que moravam perto dele e até os que tinham alguma familiaridade com ele. Se eles tivessem a tecnologia que temos hoje, talvez tivessem suas câmeras de segurança, celulares coletores de metadados, conversas telefônicas monitoradas, vasculhariam o tráfego de internet e armazenariam bilhões de terabytes de dados em instalações como a de Utah. Se pudessem, talvez enviariam até aviões monitorados por controle remoto para encontrá-los e exterminá-los. Teriam cancelado o passaporte dele, como fizeram recentemente os informantes da Agência de Segurança Americana com Edward Snowden.

http://en.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden
http://en.wikipedia.org/wiki/Utah_Data_Center

Enviaram seus diplomatas a todos os países vizinhos para pressioná-los e extraditar Elias para Israel. Obadias falou a Elias sobre isso. Ouça em 1 Reis 18:10. Obadias diz: “Vive o Senhor teu Deus, que não houve nação nem reino aonde o meu senhor não mandasse em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está, então fazia jurar os reinos e nações, que não te haviam achado”.

Imagine a cena! Eles colocaram pressão diplomática nas nações para certificar que elas não dariam asilo a Elias. Enquanto isso, Elias estava no ribeiro de Queribe, e mais tarde na cidade fenícia de Sarepta, com a viúva. Elias estava escondido de todos os olhares de espionagem. Deus sabe como esconder Seus servos quando Ele tem planos para eles.

Elias representa aqueles que terão que restaurar a verdadeira adoração a Deus nos últimos dias. Terão que fazer isso em meio à apostasia internacional e a rebelião à lei de Deus. A vida deles estará em perigo. Serão procurados em todos os países e tratados como criminosos e traidores. Todos os meios humanos serão usados para erradicá-los e detê-los. Apenas a mão protetora de Deus os salvará. Sua dependência e confiança em Deus serão exemplos para o mundo perverso ao redor deles da maravilhosa proteção de Deus, mesmo da vigilância digital de alta tecnologia e outras ferramentas que estão sendo desenvolvidas. Eles defenderão a lei do sábado de Deus encontrada no quarto mandamento, mesmo que haja leis com punições severas contra eles.

O ponto-chave nos dias de Elias era a lealdade ao Deus do céu, que se manifesta na fidelidade e obediência à Sua lei contra a lealdade às leis alternativas de Satanás. O último conflito está centrado na adoração, assim como foi nos dias de Elias. Satanás sempre quis a adoração devida a Cristo e sempre usou todos os esforços para conseguir que os seres humanos adorassem a ele em vez do Senhor Deus.

Amigos, precisamos da proteção de Deus, como Elias. Precisamos da presença do Espírito Santo. Nossa lealdade a Deus está em jogo no grande conflito entre Cristo e Satanás. Agora é a hora de erguer a bandeira. Agora é a hora de aprender como guardar a lei de Deus completamente e refletir a Cristo em nosso caráter, para que tenhamos a experiência de depender de Jesus em tudo. Os poderes da terra são fracos contra o poderoso Deus. Todas as ferramentas desenvolvidas hoje para restringir e controlar o povo de Deus não representam nada quando Deus protege Seu povo. Portanto, agora é hora de ficarmos sob Sua proteção.

Vamos orar. Pai celeste, muito obrigado pela história de Elias. Ela nos ajuda a entender nossos tempos. E nos ajuda a compreender o que virá sobre seu povo fiel, o terceiro Elias dos últimos dias. Que possamos ser mais fiéis a Ti. Que aprendamos a viver pela fé. E que possamos caminhar com Jesus para ficarmos sob Sua proteção quando a proteção terrena for removida. Em nome de Jesus, amém.