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Perigo! Decretada Lei Marcial nos Estados Unidos

Por Pastor Hal Mayer

Perigo! Decretada Lei Marcial nos Estados Unidos [1]

Prezado amigo,

Bem-vindo ao Ministério Guarde a Fé. Obrigado por unir-se a nós hoje. Obrigado por suas orações e apoio ao Ministério Guarde a Fé, especialmente em relação ao nosso trabalho missionário na Austrália, em Highwood. Convido-o a visitar o nosso site e conferir algumas fotos. Nossa equipe em Highwood está trabalhando arduamente para que o Centro de Saúde Highwood atinja seu potencial máximo.
Peço as suas orações por nossa equipe, como também para que Deus envie-nos pacientes que precisem recuperar a saúde e estejam desejos de conhecer nosso grande e maravilhoso Deus. Aproveito para convidá-lo também a visitar a nossa página no Facebook e a seguir-nos no Twitter. Manteremos você informado de todos os materiais proféticos que publicarmos.

Estou muito grato a Deus porque os anjos ainda estão segurando os ventos do conflito à medida que os sinais dos tempos se intensificam. No entanto, com o desenrolar da profecia, podemos ver que o Céu está permitindo que os anjos soltem os ventos até certo ponto.

Minha mensagem deste mês é um tanto preocupante, pois envolve algo muito sério que sabia que iria ocorrer mais cedo ou mais tarde. Trata-se de algo preocupante, e mesmo assustador, pois caracteriza praticamente todos os regimes opressivos e totalitários ao longo da história. É especialmente alarmante por ter sido profetizado há mais de 125 anos (1885). A profecia bíblica fez menção sobre isso há milhares de anos ao declarar que o cordeiro semelhante à besta de Apocalipse 13:11 e 12 falaria “como o dragão”, e exerceria “todo o poder da primeira besta”. Esse poder está progredindo rapidamente e agora está começando a se posicionar. Em breve, os Estados Unidos falarão e agirão como dragão. Embora pareça algo distante e inofensivo, os princípios envolvidos nesse acontecimento recente remetem à Idade Média, ocasião em que o Vaticano dominava o império.

Antes de prosseguirmos, convido-o a orar comigo pedindo ao nosso Deus a ajuda do Espírito Santo para entendermos os sinais dos tempos. Nosso Pai celestial, vivemos em um tempo solene e aterrador. Ao observarmos os exércitos do mal organizarem suas forças contra o Teu povo, lembramo-nos de nosso lar eterno e da vida ao lado de Cristo na Nova Terra. Ao estudarmos a maneira com que Cristo protegeu o Teu povo do mal no passado, reconhecemos que podemos ter a plena confiança de que Ele nos protegerá e guardará. Precisamos, porém, compreender as realidades solenes dos eventos que moldam o tempo em que vivemos. Rogamos que envies o Teu Santo Espírito hoje. Ajuda-nos a entender a seriedade de nossas circunstâncias e o que devemos fazer a esse respeito. Em nome do Senhor Jesus, oramos, amém.

Comecemos com um texto bíblico. Ele se encontra em Isaías 26:20, 21: “Vai, pois, povo Meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Porque eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos.”

Amigo, esse texto refere-se ao momento em que os juízos de Deus serão derramados sobre a Terra. Depois de citar esse texto das Escrituras, a mensageira de Deus para os últimos dias, escreveu: “Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação” (O Grande Conflito, p. 635).

Essa mensagem encerra uma dupla advertência. Primeiramente, o povo de Deus deve começar a buscar o campo e afastar-se das cidades para que tenham um lugar seguro para viver no momento em que as leis humanas não mais garantirem sua proteção. Essa mensagem nos diz também que a tentativa de destruir o povo de Deus será ocasionada por um decreto, ou talvez, por uma ordem executiva. No momento em que o domínio da lei for abolido no país e a ditadura for imposta, é importante entender os passos que a nação dará. Hoje os Estados Unidos estão se aproximando cada vez mais desse momento. Através da militarização da nação, as liberdades essenciais que a América conhece e ama serão gradualmente removidas, passo a passo, lei após lei.

Essa é uma advertência para que a sua vida espiritual esteja em plena conformidade com o Céu. Daniel é nosso exemplo. Daniel viveu em um período de opressiva ditadura. Mesmo assim, manteve-se fiel a Deus. Orava três vezes ao dia e levava sua fé a sério. Você e eu estamos nos aproximando de um tempo em que a nossa fé significará mais para nós do que qualquer bem, qualquer relacionamento ou qualquer vantagem terrestre. É preciso desenvolver esse tipo de fé hoje. Não é possível fazer isso no último minuto. Cristo o está convidando através dos sinais dos tempos a posicionar-se e garantir seu destino.

Hoje vamos olhar de perto a legislação perigosa que acabou de ser aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos e de ser assinada como lei federal pelo presidente norte-americano. Ela é chamada de Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2012, antes conhecida como Projeto de Lei de Renovação da Autoridade Militar. Os autores desse projeto de lei acrescentaram provisões que deixam o Vaticano muito satisfeito e que certamente deixarão você de cabelo em pé. O projeto de lei encoberta algumas provisões que solidificam e incluem procedimentos na lei federal norte-americana que seriam inimagináveis poucos anos atrás; ações características da inquisição da Idade Média e que também foram utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial. Em nome da “Guerra ao Terror”, os últimos presidentes dos Estados Unidos têm passado por cima da Constituição e da Declaração de Direitos da nação. A nova lei, porém, vai além. Ela, na verdade, estabelece o princípio da lei marcial sem uma declaração formal. De início os princípios parecem inofensivos, mas uma vez que a estrutura legal estiver em ação e a infraestrutura nacional for desenvolvida e ajustada a fim de acomodar o novo ambiente legal, testemunharemos a tirania descrita na profecia bíblica ser implantada exatamente do jeito que as Escrituras Sagradas predizem.

Se você pensa que essa é uma questão que deve preocupar apenas os cidadãos norte-americanos e residentes da nação, pense novamente. Outras nações ocidentais têm como modelo as leis norte-americanas para formular as próprias leis. Em minha opinião, apesar de essa lei ter sido imposta apenas nos Estados Unidos, trata-se de um dos marcos proféticos globais, que de certa maneira afeta todos os habitantes do planeta. Mantenha em mente Apocalipse 13:12 que diz que os Estados Unidos receberão todo o poder do papado exercido na Idade Média e imporão leis de adoração ao mundo inteiro, não apenas internamente. Claro que tudo começará lá primeiro. Ouça atentamente o que diz a Bíblia: “E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal foi curada.”

Os versos 16 e 17 do mesmo capítulo de Apocalipse nos informam que os Estados Unidos farão com “que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.”

Incrível! Esses versos predizem um estado político em escala global. Medidas globais opressivas serão promulgadas contra os que não receberem a marca da besta, mas honrarem todos os preceitos divinos de Jeová, especialmente a lei de adoração do Céu, o quarto mandamento. Essa passagem prediz o tempo em que o povo de Deus será submetido a uma pressão esmagadora por causa de sua fé. A pressão será tão grande que o povo de Deus apenas será capaz de suportá-la porque o próprio Jesus e Seus santos anjos estarão ao seu lado. Isso afetará todos, não apenas os cidadãos norte-americanos. As pessoas serão impedidas de comprar ou vender, ou viver normalmente em sociedade, ao se recusarem obedecer às leis de adoração global.

Trata-se de uma grande virada na história, que representa a derrocada da Constituição dos Estados Unidos, da Declaração de Direitos e das liberdades pessoais do povo norte-americano. Isso lança os fundamentos da tirania espiritual e temporal, mas também nos mostra que Jesus em breve voltará e que este velho mundo de pecado e iniquidade está prestes a chegar ao fim. Pessoalmente, creio que esse evento revela que estamos muito, muito próximos do fechamento da porta da graça.

Assim que percebi do que essa legislação se tratava ao ser rapidamente analisada pelo Congresso, fiquei profundamente alarmado. Alarmado pelo povo de Deus. Alarmado por você. Alarmado por mim mesmo e por minha família. Minha reação não foi de medo ou pânico, mas de solenidade. Esse acontecimento nos diz que devemos considerar nossa posição para com Jesus Cristo. Precisaremos da estabilidade e da imutabilidade da lei de Deus em nosso coração e vida. Apenas o nosso Salvador, Jesus Cristo, pode conceder-nos a resistência de que precisaremos para vencer.

Alguns menosprezam a importância da Lei de Renovação da Autoridade Militar nos Estados Unidos. No entanto, esse evento em particular, somado a outros eventos recentes, atinge um nível que deveria atrair a nossa atenção e deixar-nos alarmados, pois envolve nossa liberdade religiosa. A legislação de que estamos falando aqui não é religiosa, porém, é um passo preparatório para o mecanismo de estado autoritário que será necessário para impor a religião global por vir. Saiba que o que restar das liberdades que desfrutamos hoje será muito frágil. A liberdade religiosa está ao centro de um círculo. Ao seu redor estão todas as outras liberdades, que a protegem. À medida que essas liberdades e os direitos concedidos por Deus forem removidos um a um, a defesa da liberdade religiosa enfraquecerá cada vez mais. À medida que as proteções da liberdade religiosa forem removidas, ela finalmente desmoronará.

Gostaria também de lembrar você que é cidadão dos Estados Unidos que, se você votou no presidente Obama, ou se você votou em qualquer membro do Congresso, que votou a favor desse projeto de lei, você é participante dos pecados que surgirão a partir dessa legislação. Isso também vale para outros países com seus respectivos líderes. Ao votar neles, você se torna participante do que eles fazem durante seu mandato.

Isso é bem forte, mas ouça a declaração sobre esse assunto encontrada em Fundamentos da Educação Cristã, página 475: “O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloquência. Cristo convida Seus seguidores a chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político. Não podemos trabalhar para agradar a homens que irão empregar sua influência para reprimir a liberdade religiosa, e pôr em execução medidas opressivas para levar ou compelir seus semelhantes a observar o domingo como sábado. O primeiro dia da semana não é um dia para ser reverenciado. É um falso sábado, e os membros da família do Senhor não podem ter parte com os homens que o exaltam, e violam a lei de Deus, pisando Seu sábado. O povo de Deus não deve votar para colocar tais homens em cargos oficiais; pois assim fazendo, são participantes nos pecados que eles cometem enquanto investidos desses cargos.”

Portanto, lembre-se disso nas próximas eleições de seu país ou localidade. Você notou que o texto diz que não devemos eleger homens que colocarão “em execução medidas opressivas”? Isso é algo muito sério. A nova lei militar está colocando em operação medidas opressivas, graças ao Congresso dos Estados Unidos e ao presidente norte-americano, exatamente conforme predisse a profecia bíblica. Não é incrível? A Bíblia realmente nos revelou o futuro muito antes de seu cumprimento.

Ouça o maravilhoso conselho encontrado no livro Historical Sketches, página 144: “Sinto o intenso desejo de que nossos irmãos e irmãs representem Jesus corretamente. Não perfurem Suas feridas novamente, expondo-O à vergonha, ao levar uma vida incoerente. Estejam plenamente familiarizados com as razões de nossa fé, e mostrem por palavra e ação que Cristo habita em seu coração pela fé. Que Deus os ajude a andar com Jesus. Se vocês assim fizerem, serão a luz do mundo, e no tempo de angústia Ele dirá: ‘Vai, pois, povo Meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.’”

Deus disse para Noé entrar na arca: “Entra tu e toda a tua casa na arca.” (Gênesis 7:1). A ordem dada foi a mesma. “Vai, Noé, entra nos teus quartos…” Todo mundo sabia onde Noé estava, mas não tinham acesso a ele. Da mesma forma, seu caráter pode ser como uma arca segura, se moldado e controlado por Cristo, e construído com a madeira sólida da Palavra de Deus. Essa é a sua missão neste momento: colocar-se sob a proteção de Cristo. Quando você possuir um coração semelhante a uma fortaleza, Jesus o convidará a colocar-se sob a Sua proteção. O povo pode saber onde encontrá-lo, mas não será capaz de apoderar-se de você.

Vivemos hoje nos últimos momentos deste mundo e estamos à beira de uma grande crise. Às vezes fico pensando se os líderes mundiais entendem pelo menos parte do que está por vir. A maneira com que agem demonstra que aguardam grandes eventos. Eles estão aumento a marcha para a guerra. Estão reestruturando as leis e as constituições. Estão trabalhando em união para aniquilar a classe média da sociedade ocidental. Estão trabalhando a fim de consolidar a economia mundial sob o poder de poucos. Estão se fortalecendo com todas as ferramentas que julgam necessárias para lidar com a crise.
Fico pensando nisso ao acompanhar uma série de eventos ao longo dos últimos anos desde o início da interminável “Guerra ao Terror”, que lançou o fundamento para o que estamos enfrentando agora.

Uma das primeiras coisas que notamos, por exemplo, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 foi que suspeitos terroristas e todos a eles associados tiveram o direito de comprar e vender vedado, sendo impedidos dessa forma de participar da sociedade. Ressaltamos que o governo norte-americano, e outros governos que trabalham em união com os Estados Unidos, colocaram a estrutura no lugar e começaram a fazer com que as pessoas se acostumassem com essa medida para que ela possa ser facilmente estendida a todos que se recusarem obedecer às leis religiosas globais que em breve serão impostas.

http://www.ktfministry.org/en/sermons/105/september-11-and-the-demise-of-religious-liberty

Em 2002, menos de um ano antes dos ataques de 11 de setembro, o periódico Wall Street Journal publicou um comentário feito por um “oficial veterano da administração Bush”, que disse: “Estamos desenvolvendo um regime legal diferente” para lidar com a guerra ao terrorismo. O periódico comentou que o novo regime seria uma mistura “da lei civil, que costumava ser independente, e da lei de guerra”. Isso concede ao governo a desculpa de fazer o que bem entender sem levar em consideração a Constituição. Mais importante ainda, isso lança o fundamento para o ataque final ao povo de Deus, apesar de a maioria dos que estão ajudando a desenvolver o novo sistema não ter ciência do que está fazendo.

http://findarticles.com/p/articles/mi_m0JZS/is_20_18/ai_n25055131/pg_2/

Em 2004 foi anunciado que a CIA estava mantendo como prisioneiros vários “combatentes inimigos”, como são chamados, em localidades secretas ou campos clandestinos em que esses indivíduos eram submetidos a torturas e abusos em um processo conhecido como extradições não judiciais ou irregulares. O ato de torturar foi suavizado pela expressão “interrogatório aprimorado”. Essas medidas estenderam-se até mesmo aos cidadãos norte-americanos considerados pelo presidente Bush como combatentes inimigos, detidos de forma ilegal e indeterminada pelas forças armadas sem julgamento, sem passar pelo devido processo legal e sem qualquer contato com os familiares ou qualquer outro civil.

Apesar de o presidente Barack Obama assinar ordens executivas em 2009 para fechar os campos clandestinos, essas ordens executivas podem ser revertidas a qualquer instante no futuro.

http://www.nytimes.com/2009/01/22/us/politics/22gitmo.htmlref=guantanamobaynavalbasecuba

Em 2008, o presidente Bush trouxe de volta uma brigada de soldados do campo de batalha no Iraque com o objetivo de ser treinada nos Estados Unidos para lidar com agitações nacionais. Sem dúvida outros também serão treinados e o programa provavelmente será expandido. Isso foi feito apesar da existência da lei de longa data conhecida como Posse Comitatus Act, lei promulgada após a guerra civil norte-americana de 1878. O objetivo dessa lei é evitar que as forças armadas dos Estados Unidos sejam usadas no país e em seus territórios para a ocupação militar de territórios internos e operações contra os próprios cidadãos. Por que razão, então, tais soldados estão sendo treinados? Estão eles sendo treinados para deter as pessoas que não se encaixam no plano religioso global? Por agora, tudo gira em torno do terrorismo e de agitações internas tais como protestos e perturbações da ordem pública, mas o que dizer do futuro?

http://www.armytimes.com/news/2008/09/army_homeland_090708w/

http://en.wikipedia.org/wiki/Posse_Comitatus_Act

Recentemente, o presidente Obama autorizou a execução de um cidadão norte-americano sem julgamento ou o devido processo legal. Anwar al-Awlaki, líder religioso islâmico radical e cidadão norte-americano, esteve no Iêmen supostamente conspirando contra os Estados Unidos. Suspeitou-se de que ele foi o responsável por recrutar o “homem bomba de natal”, que tentou explodir uma aeronave em Detroit e dois aviões de carga em outro incidente. A CIA estava rastreando seus movimentos. Um avião armado e não tripulado foi utilizado para explodir o carro em que ele e outro cidadão americano viajavam.

Alwaki foi executado sem aprisionamento, sem passar pelo devido processo legal ou julgamento. Isso foi feito com base apenas na autorização do presidente Obama, ou em sua ordem executiva. Pode ser que ele merecesse morrer, mas esse ataque a um cidadão norte-americano pelo próprio governo da nação revela um novo território legal e viola a Constituição dos Estados Unidos de forma surpreendente. Ele não foi executado por acidente, mas deliberadamente e a propósito.

É importante ressaltar que um governo capaz de executar de forma deliberada e sumária os próprios cidadãos suspeitos de um crime, sem direto a um julgamento, um juiz e um júri, é um dos pilares da tirania. O presidente, no caso de Alwaki, fez ao mesmo tempo o papel de juiz, júri e executor.

A execução extraoficial é também um dos pilares do tempo de angústia. Ouça a incrível citação encontrada em O Grande Conflito, páginas 615 a 616: “Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de ódio universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade. O mesmo argumento, há mil e oitocentos anos, foi aduzido contra Cristo pelos “príncipes do povo”. “Convém”, disse o astucioso Caifás, ‘que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação’ (João 11:50). Este argumento parecerá conclusivo; e expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los.”

Note que a citação refere-se à execução extrajudicial. Ela é autorizada por decreto, talvez uma ordem executiva presidencial, que ignora o devido processo legal, o julgamento por júri e todas as proteções constitucionais normalmente seguidas. A propósito, note também que isso não ocorrerá apenas nos Estados Unidos. É importante entender que os fundamentos que estão sendo lançados nos Estados Unidos serão reproduzidos ao redor do mundo, de acordo com a profecia bíblica.

http://www.reuters.com/article/2011/10/05/us-cia-killlist-idUSTRE79475C20111005

Após isso tudo, teve lugar um dos eventos mais inacreditáveis e inconstitucionais da história norte-americana. O Congresso dos Estados Unidos autorizou o presidente e as forças armadas a deter cidadãos americanos em território nacional sem representação, sem o devido processo legal e sem qualquer direito, caso seja suspeito de qualquer tipo de terrorismo ou se for definido como terrorista. O governo reserva-se o direito de até mesmo aprisionar os detidos no complexo presidiário da Baía de Guantánamo, Cuba.

No sábado, 31 de dezembro de 2011, véspera de ano novo, momento em que a população dos Estados Unidos celebrava a chegada do novo ano na esperança de um 2012 melhor, o presidente Obama assinou como lei federal um projeto de lei traiçoeiro que essencialmente destrói a Declaração de Direitos e a Constituição dos Estados Unidos. A legislação, conhecida como Lei de Autorização de Defesa Nacional, inclui o aprisionamento indefinido e sem julgamento nas leis do país.

Essa lei perversa inclui várias provisões que anulam os direitos constitucionalmente reconhecidos dos cidadãos dos Estados Unidos com a desculpa de lutar contra o terrorismo. Ela permite que o governo patrocine sequestros, permita aprisionamentos em prisões secretas e até mesmo decrete execuções extrajudiciais de seus cidadãos. Tudo o que precisa ser feito é o presidente ou algum oficial do governo designado definir certo cidadão como terrorista (um inimigo do estado) para que ele seja detido sem julgamento ou devido processo legal. O candidato à presidência, Ron Paul, chegou ao ponto de dizer que essa lei dá início à implantação legal e oficial da lei marcial nos Estados Unidos.

Até mesmo os romanos, nos dias de Paulo, por mais cruéis, injustos e desumanos que fossem, reconheceram os direitos civis do apóstolo ao apelar para César. Essa lei remove até mesmo direitos como esse dos cidadãos norte-americanos.

Em acréscimo às operações militares globais dos Estados Unidos, uma nova lei efetivamente concede às forças armadas o direito de operar em solo americano em busca de terroristas. Essa lei basicamente anula a lei de mais de 130 anos de idade chamada Posse Comitatus, decretada após a guerra civil, que impede ações militares em solo norte-americano para lidar com insurreições civis. A nova lei especialmente permite que as forças armadas detenham suspeitos de terrorismo sem acusação, sem direito a julgamento e sem passar pelo processo legal. Note que essa lei permite que as forças armadas detenham civis meramente pela suspeita de terrorismo. Ela se aplica aos cidadãos, como também aos estrangeiros.
Essa é uma ação inconstitucional aprovada pelo Congresso e pelo presidente. A definição de terrorista apresentada na lei foi deixada deliberadamente obscura, o que representa um sério problema. Normalmente, esse termo é definido em termos relativamente limitados. No entanto, conforme geralmente ocorre nas leis, a definição expande-se com o tempo a fim de incluir outros termos que originalmente não foram pretendidos, mas que são universalmente desprezados.

Além disso, de acordo com a disposição do projeto de lei da Renovação da Autoridade Militar, o suspeito não é considerado inocente até que provem o contrário, mas imediatamente considerado culpado. Esse projeto de lei foi debatido no Congresso, aprovado no Senado e no Parlamento, mas pouco foi dito a respeito de suas provisões perigosas.

A Sexta Emenda da Constituição dos Estados Unidos garante o direito de um julgamento rápido. A nova lei, no entanto, permite que as forças armadas prendam qualquer cidadão considerado terrorista sem o direito de apresentar o seu caso a um juiz independente. Isso pode ocorrer enquanto a “Guerra ao Terror” existir.
Essa lei faz do território dos Estados Unidos um novo campo de batalha nessa guerra sem fim.

O senador John McCain, ex-candidato à presidência, e o senador Carl Levin, que autorizou a versão do senado desse projeto de lei, passaram despercebidas as provisões do Projeto de Lei da Renovação da Autoridade Militar para que tivessem boas chances de serem aprovadas, pois se fossem apresentadas isoladamente, provavelmente seriam rejeitadas.

Isso não quer dizer que as forças armadas estão ansiosas para ter essa autoridade. Na verdade, o secretário da defesa, Leon Panetta, opôs-se às provisões de detenção, como também o diretor da CIA e ex-comandante do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos, General David Petraeus, que geralmente é respeitado pelos membros do congresso de ambos os partidos. A maioria dos outros oficiais de segurança também se opôs ao projeto de lei, incluindo o diretor da Inteligência Nacional, James Clapper e o diretor do FBI, Robert Mueller, e até mesmo o procurador Eric Holder. No entanto, o congresso não removeu as provisões e aprovou a lei. Até o presidente Obama fez objeção às provisões de detenção, mas assinou a lei assim mesmo.

http://www.guardian.co.uk/world/2011/dec/15/americans-face-guantanamo-detention-obama

http://www.huffingtonpost.com/mobileweb/2011/12/02/national-defense-authorization-act_n_1125768.html

“O paradigma da guerra ao terror avançou de tal forma na mente do povo que essa [lei] parece mais normal do que realmente é”, afirmou Tom Malinowski dos Human Rights Watch. “Ela estabelece precisamente o tipo de sistema que os Estados Unidos têm consistentemente persuadido outros países a não adotar.” Ele apontou que os Estados Unidos estão persuadindo o Egito, por exemplo, “a anular a lei de emergência e as cortes militares”.

http://www.guardian.co.uk/world/2011/dec/15/americans-face-guantanamo-detention-obama

A esse respeito, a lei é inconsistente e enfraquece o argumento contra as detenções militares ao redor do mundo, apesar de os últimos presidentes dos Estados Unidos terem mantido cidadãos em custódia sem autorização, processo legal ou julgamento. Há muitos no Congresso que acreditam que as forças armadas devem adquirir o direito de fazer essas coisas outra vez, e agora obtiveram sucesso em codificar esse desejo no formado de uma lei federal. Os proponentes dessa lei valeram-se do medo para argumentar que medidas extremas são necessárias tanto para os cidadãos americanos, mesmo em território nacional, como também para estrangeiros, pois, segundo eles, os suspeitos de terrorismo são completamente diferentes dos criminosos comuns. Os proponentes também argumentam que essa lei meramente codifica o que já tem acontecido. Em outras palavras, eles estão dizendo que o fato de essas atitudes terem sido tomadas de forma ilegal no passado com sucesso, justifica que sejam agora legalizadas e oficializadas. Isso significa que eles podem mais tarde expandir o uso dessas práticas inconstitucionais para a formação de um estado autoritário na América.

Isso quer dizer que, se você for líder de um governo, você pode agir de forma ilegal, talvez várias vezes, mas contanto que você haja contra alguém que seja retratado aos olhos públicos como um inimigo do povo e do estado, sua prática acabará sendo incorporada às leis do país.

Ouça a declaração de um dos senadores dos Estados Unidos: “Estamos enfrentando um inimigo, não uma organização criminosa comum”, afirmou o senador Lindsey Graham, “que fará tudo o que for possível para destruir nosso modo de viver… Ao filiar-se à al-Qaida, o indivíduo não se filia à máfia, ou a uma gangue, mas a um povo que visa a nossa destruição e representa uma ameaça militar. Por isso, ao pedirem: ‘Quero um advogado’, receberão a resposta: ‘Cale a boca. Você não terá um advogado.”

“Outros senadores apoiaram os novos poderes sob a alegação de que a al-Qaida está em guerra dentro dos Estados Unidos e que seus aliados devem ser tratados como combatentes, e não civis com proteções constitucionais.”
O senador Rand Paul, filho do deputado e candidato à presidência Ron Paul, argumentou contra a legislação proposta ao afirmar: “Deter cidadãos sem um julgamento não é América”. Se essa lei for aprovada “os terroristas venceram… Ela coloca todo cidadão americano em risco”, afirmou. “Que segurança essa detenção indefinida de americanos nos dá? A primeira e já defeituosa premissa, tanto aqui como no Ato Patriótico, cujo nome é impróprio, é que os poderes policiais anteriores ao 11 de setembro eram insuficientes para deter o terrorismo. Isso simplesmente não condiz com os fatos.”

A senadora Dianne Feinstein declarou: “O Congresso está basicamente autorizando o aprisionamento indefinido de cidadãos americanos, sem acusações… Não somos uma nação que aprisiona cidadãos sem acusação”.

http://www.guardian.co.uk/world/2011/dec/15/americans-face-guantanamo-detention-obama

http://www.newsmax.com/Newsfront/detentionObamaGuantanamoterror/2011/12/16/id/421194

Em resumo, qualquer cidadão norte-americano considerado suspeito de terrorismo, seja verdade ou não, pode ser preso e colocado sob detenção militar.
Em 2009, o Departamento de Segurança Interna publicou um relatório impressionante ligando “pessoas com visões pró-vida e imigração antilegal, professores de profecias do tempo do fim e veteranos de guerra com ‘grupos extremistas de direita’”. Extremistas de direita podem ser facilmente classificados como uma forma ou outra de terrorista.

O relatório secreto sobre Extremismo de Direita foi feito para o conhecimento da polícia e outras organizações de imposição de lei, mas acabou vazando para o conhecimento público. O relatório define de forma ampla os inimigos do estado. O conteúdo circulou nos blogs conservadores e na mídia criando tamanha movimentação entre os veteranos e alguns outros que acreditou-ser ser necessário um pedido público de desculpas por parte de Janet Napolitano, diretora do Departamento de Segurança Interna.

Fico pensando quanto tempo levará até que os professores de profecias do tempo do fim, os guardadores do sábado e outros sejam identificados como “extremistas de direita ou terroristas em potencial” e acabem sendo detidos em prisões secretas tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

O relatório também menciona que os que se opõem às políticas ou intenções do presidente são potenciais extremistas. Talvez a primeira emenda que confere a liberdade de expressão possa sofrer um pouco, apesar de Napolitano ter negado isso.

Em uma declaração escrita, Napolitano afirmou que a agência está “atenta a atividades criminais e terroristas, mas não está monitorando – e jamais fará isso – ideologias e crenças políticas.” Note que ela não incluiu crenças religiosas em seu discurso, que não é confiável. Historicamente os governos são conhecidos por fazer exatamente aquilo que dizem que não estão fazendo.

Com relação aos professores de profecias do tempo do fim, o relatório diz: “Teorias de conspiração antigovernamentais e profecias do ‘tempo do fim’ podem motivar indivíduos e grupos extremistas a estocar alimento, munição e armas. Esses ensinos também estão ligados à radicalização de indivíduos e grupos extremistas internos no passado, tais como organizações violentas de identidade cristã e membros extremistas do movimento de milícia.”

De acordo com a nova lei militar, pode estar mais perto do que pensamos o dia em que aqueles que ensinam o que a Bíblia diz a respeito do tempo do fim serão caracterizados como terroristas, ou no mínimo extremistas, apesar de não promoverem a violência. Aqueles que ensinam as profecias do tempo do fim devem certificar-se de deixar claro que atos de violência não são apropriados. Além disso, é importante ressaltar que o amor, não o ódio, é o agente motivador para a revelação da verdade da profecia bíblica a respeito das organizações religiosas e civis envolvidas na profecia.

Jesus nunca defendeu a intervenção em questões políticas dos governos terrestres. Ouça a seguir uma citação relacionada a esse assunto encontrada em O Desejado de Todas as Nações, página 509: “O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os abusos – extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no poder. Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração.”

http://www.onenewsnow.com/Politics/Default.aspx?id=490400

http://www.washingtontimes.com/news/2009/apr/14/federal-agency-warns-of-radicals-on-right/

http://video1.washingtontimes.com/video/extremismreport.pdf

http://www.catholicnewsagency.com/archive.php

http://www.foxnews.com/politics/first100days/2009/04/16/napolitano-apologizes-offending-veterans-dhs-eyes-rightwing-extremism/

http://www.cnn.com/2009/POLITICS/04/16/napolitano.apology/index.html
Relatório do Departamento de Segurança:

http://moelane.com/wp-content/uploads/2009/04/hsa-rightwing-extremism-09-04-07.pdf

Ao assinar a lei na véspera de ano novo, o presidente Obama emitiu uma declaração assinada em que admite que agora possui tais poderes, mas que não os exercerá.

Ele escreveu: “Assinei essa lei a despeito de ter sérias reservas com relação a certas provisões que regulam a detenção, interrogação e execução de suspeitos terroristas… Além disso, quero deixar claro que minha administração não autorizará a detenção militar indefinida sem julgamento de cidadãos americanos.
Creio que ao fazermos isso quebraríamos nossas mais importantes tradições e valores como nação. Minha administração interpretará a seção 1021 de forma a assegurar que qualquer detenção que eu venha a autorizar obedeça à Constituição, às leis de guerra e a todas as outras leis de regência.”

Embora essa seja uma declaração que soa bem aos ouvidos e que tranquiliza a maior parte da população, ela não possui qualquer força de lei em relação às forças armadas, ao governo ou ao próprio presidente. Portanto, ela é incapaz de impedir a implantação da nova lei. Além disso, apesar de o presidente Obama professar ao menos certa lealdade às “tradições e valores mais importantes” dos cidadãos dos Estados Unidos, e prometer evitar todas as detenções militares durante sua administração, isso não muda o fato de que o próximo presidente ou qualquer futuro presidente possa valer-se dessas novas provisões sem restrição. Futuros presidentes podem deter cidadãos americanos em grande escala.

Aos serem as nações submetidas à grande pressão; ao perceberem que seu sistema legal corre perigo, elas naturalmente lançam mão de medidas repressivas a fim de permanecerem viáveis. Grandes pressões estão por vir, meu amigo. A Bíblia prediz isso. Portanto, até mesmo as definições mais extremas e amplas da nova lei provavelmente serão usadas no futuro. Pelo menos é isso que a profecia bíblica claramente sugere.

Permita-me mostrar-lhe quão destituída de valor essa declaração realmente é. O presidente afirmou na declaração assinada: “Assinei essa lei entendendo que a seção 1022 prevê o ramo executivo… com plena e livre habilidade de renunciar qualquer requisito de custódia militar, incluindo a opção de renunciar categorias apropriadas de casos que sejam de interesse da segurança nacional dos Estados Unidos.”

Vamos entender o que ele disse. Em vez de o cidadão ser protegido da apreensão não autorizada, da detenção indefinida e de outros abusos legais pela Constituição dos Estados Unidos, o presidente agora entende que tais direitos constitucionais são concedidos pelo governo. Como presidente, ele pode abrir mão desse poder se quiser para que o cidadão possa desfrutar de seus direitos constitucionais. Isso vai totalmente contra a Constituição dos Estados Unidos em vigor há mais de 200 anos. Entendia-se que as liberdades pessoais eram intransferíveis, não podendo ser negadas. Agora, porém, a nova lei revoga tais liberdades pessoais.

O que os líderes do governo norte-americano enxergam no futuro que a maioria da população não enxerga? Será que entendem a profecia? Penso que não. Será que acompanham o horóscopo e outras previsões místicas? Talvez. Será que planejam criar uma circunstância em que possam impor outros programas ditatoriais. Embora não possamos julgar os motivos que não podem ser vistos, sabemos que a história se repete. Afinal, todos os governos possuem o mesmo DNA.

Não é preciso muito esforço mental para entender onde tudo isso vai acabar. Pense na história por apenas alguns instantes.

A maioria das pessoas hoje não percebe que historicamente essas mesmas práticas fizeram parte da inquisição da Idade Média em que a igreja católica controlava o povo por meio do medo e da superstição. A inquisição podia deter suspeitos de heresia religiosa por tempo indeterminado. Os inquisidores consideravam os suspeitos culpados até que se provasse o contrário. Eles podiam interrogar os suspeitos valendo-se de técnicas de “interrogatório aprimorado”. Podiam praticar a “execução extraordinária”. Não existia “processo legal”. Não havia julgamento por um corpo de jurados. A igreja católica floresce no regime ditatorial. Sempre foi assim.

Mais recentemente, esse tipo de lei fez parte do regime nazista. Entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha enfrentou sérios problemas econômicos. A depressão trouxe tempos muito difíceis ao povo alemão. A moeda desvalorizou e o povo entrou em pânico.

Em fevereiro de 1933, um incêndio destruiu o Reichstag, ou o edifício do Parlamento da República de Weimar. A causa do incêndio jamais foi identificada. A culpa foi colocada sobre os “terroristas comunistas”. Desde então, o povo teme o comunismo. Foi fácil para o presidente e marechal de campo, Paul Von Hindenburg, usar esse incidente como uma desculpa para emitir um decreto que revogou os direitos dos cidadãos alemães e impôs o governo militar, ação que lançou o fundamento para Adolf Hitler estabelecer o regime nazista.

A primeira cláusula do decreto suspendeu as liberdades civis sob o pretexto de “proteger” a democracia. O documento diz: “Assim, as restrições da liberdade pessoal, no que diz respeito ao direito de liberdade de expressão de opinião, incluindo a liberdade de imprensa, no que diz respeito ao direito de associação e assembleia, e violação de privacidade da comunicação postal, telegráfica e telefônica, e autorizações para buscas em propriedade particular, ordens para confiscações, bem como restrições dos direitos de propriedade são permissíveis além dos limites legais já prescritos.”

Esse decreto, que removeu ou anulou os princípios constitucionais da Alemanha, foi seguido de um ato capacitador, que permitiu que o governo nazista do chanceler Adolf Hitler exercesse poderes ditatoriais. Esses dois decretos habilitaram o regime nazista a governar por decreto ou ordem executiva, em vez de governar por lei desenvolvida através de um processo legislativo. Isso basicamente anulou a Constituição Weimar de 1919. Em 1934, após a morte de Hindenburg, Hitler aboliu o cargo de presidente e combinou suas funções com o cargo de chanceler. Hitler ficou conhecido como Führer, ou líder e guia. Munido de todo o poder, Hitler tornou-se um ditador visto pelos alemães como o único capaz de salvar a Alemanha do desastre total, o que gerou a Segunda Guerra Mundial.

http://en.wikipedia.org/wiki/Reichstag_Fire_Decree

http://en.wikipedia.org/wiki/Enabling_Act_of_1933

http://en.wikipedia.org/wiki/Adolf_Hitler

O Führer e suas famosas tropas SS começaram a sequestrar e deter civis à noite sem autorização. Muitos dos detidos simplesmente desapareceram. Tais indivíduos ou foram secretamente assassinados ou enviados a campos de concentração. Essa prática é conhecida como “desaparecimento forçado”. Ao final da guerra, constatou-se que seis milhões de judeus e outros “inimigos do estado” foram executados em campos de concentração de morte. Tudo isso começou com a desculpa de que a urgência dos tempos exigia medidas extraordinárias.

http://en.wikipedia.org/wiki/Forced_disappearance

A Lei de Renovação da Autoridade Militar dos Estados Unidos, porém, vai muito além da lei marcial e da detenção militar de cidadãos americanos suspeitos de terrorismo. Os paralelos da nova lei militar com o decreto de Paul Von Hindenburg não terminam com detenções indefinidas ou assassinatos de cidadãos americanos considerados prejudiciais ao estado. O regime nazista limitou a liberdade de expressão, especialmente os que se opunham ao governo. A nova lei dos Estados Unidos confere às forças armadas nova autoridade para controlar a Internet e os interesses da nação, com o potencial de limitar a liberdade de expressão, especialmente em tempos de crise. Novamente, sei que o governo norte-americano desejava fazer isso já há algum tempo, e agora finalmente conseguiu. O Pentágono agora tem a autoridade de remover ou bloquear qualquer site que o próprio Pentágono ou governo alegue estar contra os seus propósitos ou questione a sua sabedoria.

Relatório da Reunião do Senado:

http://www.fas.org/irp/congress/2011_cr/cyberwar.html

Em julho de 2011, o Departamento de Defesa estabeleceu um plano para o espaço virtual fazendo da Internet parte de seu “domínio operacional”. Agora esse plano também faz parte da lei federal através da Lei de Renovação da Autoridade Militar. Os censuradores do Pentágono agora têm o poder de aplicar a chamada “kill switch”, procedimento que bloqueia seguimentos completos de sites nacionais considerados suspeitos ou acusativos. Os proprietários dos sites tidos como ofensivos não dispõem de qualquer mecanismo para se defenderem. Eles não têm direito de apelar ou pedir que o governo apresente provas.

Isso significa que “os Estados Unidos reservam-se o direito, sob as leis do conflito armado, de responder a sérios ataques virtuais com uma resposta militar proporcional e justificada no tempo e lugar de sua escolha”, afirmou o secretário-assistente de Defesa, William Lynn, ao anunciar durante um discurso a nova estratégia.

http://www.reuters.com/article/2011/07/14/us-usa-defense-cybersecurity-idUSTRE76D5FA20110714

http://thehill.com/blogs/hillicon-valley/technology/171531-pentagon-declares-the-internet-a-domain-of-war

http://kucinich.house.gov/News/DocumentSingle.aspx?DocumentID=272606

http://www.defense.gov/news/newsarticle.aspx?id=45289

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos quer um “domínio de amplo espectro”. “Essa lei autoriza a guerra permanente em qualquer parte do mundo”, afirmou Dennis Kucinich, membro do congresso. “Ela confere ao presidente poder ilimitado de dar continuidade à guerra. Ela diminui o papel desse Congresso”, afirmou. Jesus nos disse que nos últimos dias haveria guerras e rumores de guerra, portanto, isso não deve surpreender-nos.

Oh, amigo, não se esqueça de que todos os princípios da Constituição dos Estados Unidos serão repudiados, segundo a profecia. Estamos rapidamente nos aproximando do fechando da porta da graça. Vemos os preparativos serem feitos para a crise final. Ouça esta declaração: “Por um decreto que terá por objetivo impor uma instituição papal em contraposição à lei de Deus, a nação americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 451).

Alguns pensam que qualquer um que faz ligação entre esses eventos com a crise final para o povo de Deus não passa de um lunático. Mas a Bíblia não erra.
Apocalipse 13 nos diz que todos serão forçados a escolher entre servir a Deus ou a Satanás. Aproxima-se a crise de adoração em que cada pessoa terá que decidir se prestará obediência a Deus ou ao homem. Todos os poderes da Terra estão sendo arregimentados para o conflito final. Políticas e leis estão sendo criadas contra os terroristas, um alvo legítimo. As pessoas estão se acostumando com essas leis, que podem ser voltadas contra o povo de Deus no futuro. Tecnologias e sistemas estão sendo desenvolvidos a fim de controlar e restringir movimentações.

Militares, governos, comércios e economias estão sendo organizados, treinados e preparados para o ataque final. As igrejas estão se unindo através do movimento ecumênico para trabalhar contra os poucos que realmente desejam honrar todos os preceitos divinos dos Dez Mandamentos, especialmente o mandamento de adoração.

A globalização da política e da economia do mundo está conduzindo à globalização da rebelião contra a lei de Deus. Ela será tão completa que “toda a terra” se maravilhará “após a besta”, e a adorarão “todos os que habitam sobre a terra” (Apocalipse 13:3, 8).

A ira de Deus finalmente será derramada contra aqueles que rejeitaram os Seus apelos. Haverá epidemias e pragas, incêndios e fome, terremotos e desastres, destruição por toda parte. Os filhos de Deus, porém, aqueles que fielmente seguirem a Sua verdade e viverem por Sua lei, embora odiados pelos homens, serão protegido por Ele.

Nos últimos dias, Jesus diz aos Seus fiéis, assim como disse a Noé: “Vai, pois, povo Meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Porque eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos” (Isaías 26:20, 21).

Amigo, o tempo de angústia qual nunca houve está prestes a assolar a Terra causando terrível surpresa aos seus habitantes. Haverá derramamento de sangue, conflitos e comoção. Haverá guerra, fome e sofrimento em toda parte. Como sobreviver a esse período? Você está preparando o seu “quarto”? Seu coração e caráter estão em conformidade com Deus? Seus pecados estão perdoados? Você os abandonou? Você odeia o pecado de tal maneira que os seus foram lançados nas profundezas do oceano? A única maneira de isso acontecer é se você se afastar deles e nunca mais cometê-los pelo poder do Espírito Santo.

Não se esqueça de que o Senhor o ama e está trabalhando para a sua salvação, se você decidir entregar o seu coração e a sua vida em Suas mãos. Se você está em Cristo, esta maravilhosa promessa é sua: “O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita” (Salmo 121:5).

O Senhor estará ao seu lado no tempo de angústia. No momento em que as questões deste mundo se intensificarem de tal maneira a ponto de o povo de Deus ser ameaçado de morte, o poderoso braço de Deus o salvará e o protegerá do inimigo. Você não quer apoderar-se dessa promessa? Eu quero. As promessas de Deus são tão certas quanto as Suas profecias. Podemos confiar nelas como confiamos nas profecias. Ele não nos decepcionará. Ele não decepciona sequer um de Seus filhos fiéis.

Hoje, enquanto ainda há liberdade; enquanto ainda há tempo; enquanto a porta da graça ainda está aberta; decida fazer o que é reto aos olhos de Deus. Certifique-se de que você está escondido com Deus em Cristo. Não há esperança neste mundo. Não há esperança no dinheiro. Não há esperança nos governos humanos. Não há esperança nos sistemas terrestres.

A maioria das pessoas simplesmente se enterra em uma infinidade de divertimentos que anestesiam a mente na tentativa de evitar a realidade dos tempos em que vivemos e o futuro tempo de angústia. Elas distraem a mente com entretenimentos e esportes. Isso, porém, apenas amortece as sensibilidades espirituais. Todos os ídolos acariciados impedem o Espírito Santo de conceder-lhes a vitória completa em sua vida e proporcionar-lhes uma atmosfera pura e santa. Espero que você não faça parte desse grupo, mas que você entregue a sua vida a Jesus a cada dia.

Oremos pedindo a Deus uma experiência com Cristo que nos amadurecerá e nos preparará para esse tempo. Nosso Pai celestial, vemos inscrições ameaçadoras na parede. Tu estás nos dizendo através dos sinais dos tempos que estamos perto do fim. A renovação da autoridade militar para deter os cidadãos é apenas mais uma indicação profética, pois está sendo desenvolvida para atingir o povo de Deus. Rogamos a Tua presença em nosso coração. Pedimos o Teu Santo Espírito para fortalecer-nos para o tempo de angústia e, assim, permanecermos firmes ao lado de Jesus Cristo como os três hebreus na planície de Dura. Rogamos o Teu poder para que possamos obter vitória total em nossa vida. Toma nas Tuas mãos a nossa lealdade e torna-a invencível. Em nome do Senhor Jesus, oramos, amém.

Links adicionais:

http://en.wikipedia.org/wiki/National_Defense_Authorization_Act_for_Fiscal_Year_2012

A lei conforme aprovada pelo Congresso:

http://www.gpo.gov/fdsys/pkg/BILLS-112hr1540enr/pdf/BILLS-112hr1540enr.pdf

Transcrição da declaração assinada pelo presidente Obama referente à Lei de Autorização de Defesa Nacional:

http://www.politicalruminations.com/2011/12/breaking-text-of-president-obama-signing-statement-on-the-ndaa.html

http://www.politico.com/blogs/under-the-radar/2011/12/obama-pulls-veto-threat-on-defense-bill-107514.html

http://nyulocal.com/national/2011/12/09/the-military-can-now-arrest-citizens-without-trial-oh-we-call-that-tuesday/