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A Conspiração Secreta Contra a Grécia

Por Pastor Hal Mayer

A Conspiração Secreta Contra a Grécia [1]

Prezado amigo,
Seja bem-vindo ao Ministério Guarde a Fé. Estou muito feliz por tê-lo como ouvinte hoje. A profecia está se cumprindo em nossos dias. Se você pensa que os eventos finais ocorrerão em outra geração, você provavelmente ficará muito surpreso com o que tenho a dizer. Sinto-me imensamente grato pelo fato de os anjos de Deus ainda segurarem os ventos da discórdia e trabalharem pela sua e a minha salvação. Devemos, porém, vigiar, pois se aproxima o tempo em que não haverá mais oportunidade de arrependimento e purificação de nossos pecados.

Em Lucas 21:34-36, Jesus disse: “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.”

Note o cuidado com que devemos viver para que não durmamos. Pois do contrário nos tornaremos incapazes de reconhecer os sinais dos tempos e seremos pegos desprevenidos pelo dia de Deus e o encerramento da porta da graça.
O verso 35 diz: “Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.”

Os únicos que escaparão desse laço serão aqueles que seguem o conselho de vigiar a própria vida e viver uma vida santificada hoje. Não estamos tratando de um período futuro, meu amigo. Isso diz respeito a você e a mim, hoje, agora.
O verso 36 afirma: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.”

Observe que apenas através do ato de vigiar e orar o tempo todo é que preparamos o nosso caráter para estarmos em pé diante do Filho do homem e também para escaparmos do laço do inimigo. Esse é um conselho muito prático para nós. Significa que o nosso coração deve ser submetido a Jesus, orando o tempo todo por Sua presença. Significa também que precisamos vigiar a nossa maneira de viver para que possamos ser purificados pelo poder de Jesus Cristo. Não temos tempo a perder. Estamos nos aproximando do momento mais belo e crucial de toda a história. A igreja de Deus será exposta como nunca antes. Será duramente provada e perseguida, mas através da atuação de Deus por meio seus fiéis, ela sairá vitoriosa.

Este mês quero mostrar-lhe novamente de que maneira a profecia está sendo cumprida em nossos dias. A crise financeira na Grécia e seu impacto na Europa são muito significativos para os estudantes de profecia. Hoje, exploraremos esse assunto e tentaremos entender a sua relação direta com a profecia.
Grandes movimentos estão ocorrendo na Europa atualmente. Quando jovem, nunca imaginei que a Europa teria um papel tão importante no cumprimento profético. Sabia que os Estados Unidos desempenhariam um papel profético fundamental, mas não compreendia que sem a restauração do Sacro Império Romano seria impossível a implantação de uma religião global dominada pela Igreja Católica Romana. Cada vez fica mais claro a maneira como a religião mundial de Roma será estabelecida. Em Apocalipse 3:8 lemos que: “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra” – ou seja, a besta, ou Roma. A religião global envolve diretamente a economia e a política, pois os reis da terra e os mercadores da terra estão colaborando com Roma a fim de atingirem seus objetivos. Movimentos surpreendentes estão em ação. Estamos testemunhando um momento incrível da história deste planeta.

Convido-o a abrir a sua Bíblia em Apocalipse 13:3. O apóstolo João falou a respeito do sistema romano católico, descrito como a besta, nos versos de 1 a 3. Ele afirmou: “E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.”

A chaga mortal ocorreu em 1798, ocasião em que ao comando de Napoleão, o general Berthier, que conquistou Roma, levou o papa cativo e exilou-o no sul da França. Roma perdeu a maior parte de seu poder temporal naquela época. No entanto, pouco a pouco, passo a passo, o Vaticano tem trabalhado para reconquistar seu poder e força ao longo de mais de duzentos anos. Atualmente, os países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, estabelecido em princípios protestantes, estão recebendo com cordialidade o papado dentro de suas fronteiras para influenciar a política e as diretrizes da nação.

A chaga mortal causada por Napoleão ocorreu como uma tentativa de unir a Europa sob a sua liderança ateísta em vez da liderança da igreja romana. Os planos de Napoleão, porém, foram frustrados. Ainda não havia chegado o tempo para a restauração da unidade europeia, especialmente sem a Igreja Católica Romana. Napoleão não pôde curar a chaga mortal, apenas causá-la. Ele foi derrotado na Inglaterra e na Rússia, sendo forçado a abdicar do trono e levado para o exílio em 1814.

O Vaticano tem sido o grande ditador da Europa desde o século 9, ocasião em que Carlos Magno, ou Carlos, o Grande, uniu a Europa sob a religião católica romana. Apesar de o poder de Roma ter sido minado em 1798, conforme predisse a profecia, esse não foi o fim do poder papal. A chaga mortal está sendo curada hoje – e o furacão econômico que ocorreu na Grécia mostra de maneira drástica a maneira como será a nova Europa. Hoje quero mostrar-lhe como isso está acontecendo. Se você entender o mecanismo utilizado por Roma para assumir o poder novamente da Europa, você também entenderá os princípios que ela procurará aplicar em outras regiões do mundo.

Em Apocalipse 17 e 18 lemos que os reis da terra prostituíram-se com o papado. Preste especial atenção no capítulo 17, versos 1 e 2: “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.”

Essa passagem bíblica nos diz que a igreja romana, descrita na Bíblia como a prostituta, e as nações-estado, descritas como reis da terra, estão trabalhando em união a fim de alcançarem seus respectivos propósitos. As nações-estado almejam obter vantagem política em suas lutas políticas regionais e globais. Para isso, trabalham em conjunto com Roma para conseguirem o que querem. Mal sabem elas que estão caindo em uma armadilha que em breve não haverá mais escape. O papado as dominará politicamente e as forçará a impor aos seus habitantes uma religião global, assim que a o antigo Sacro Império Romano tornar-se mundial.
Apocalipse 18:15 afirma que “os mercadores”, que são os administradores e manipuladores econômicos, como os principais banqueiros, os conspiradores super-ricos, as sociedades secretas, as grandes corporações e bancos, estão trabalhando em união com Roma para solucionar crises econômicas que parecem surgir em todos os lugares, especialmente hoje na Europa – o quintal de Roma. Esses são homens como Ben Bernanke da Reserva Federal, ou Banco Central dos Estados Unidos, Jean-Claude Trichet, cabeça do Banco Central Europeu, Timothy Geithner do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e outros. Os mercadores “dela se enriqueceram”, ou através de sua cooperação com Roma.

Toda a grande riqueza global, porém, que eles estão acumulando finalmente cairá por terra e não terá valor algum. O verso 16 nos diz que “numa hora foram assoladas tantas riquezas”.

Essa profecia surpreendente ainda está para se cumprir, mas seu cumprindo é certo como o nascer do Sol a cada manhã. Roma conquistará grande poder e encabeçará a consolidação da riqueza e do poder global nas mãos de um pequeno grupo controlado por ela. Roma está interessada apenas em dominar a economia e a política mundial a fim de atingir os seus propósitos. Seu maior interesse é impor a sua religião como a única solução para solucionar os problemas mundiais, dos quais alguns ela mesma ajudou a criar. Roma está tomando medidas para se tornar o guia ético (ou moral) das nações.

Neste instante, a Europa encontra-se no centro da luta pelo poder. Para a maioria das pessoas, porém, os acontecimentos atuais na Europa representam um grande mistério. Elas simplesmente ignoram o que está acontecendo na Grécia e em outras nações da União Europeia, já que tais problemas aparentemente não as afeta diretamente. Assim, enquanto o pânico impera no mercado de ações, e a inconstante bolsa de valores agita as carteiras de investimentos ao redor do mundo, os ouvintes do Guarde a Fé mantêm-se informados e cientes do resultado final. Através da profecia bíblica sabemos como interpretar o que está acontecendo com exatidão.

A Grécia já estava à beira do colapso econômico e político na primavera de 2010. O país já não tinha condições de pagar suas dívidas sem receber injeções colossais de capital e fazer enormes mudanças estruturais. Apesar de a Grécia estar ao centro da crise econômica atualmente, ela não está sozinha. A Itália, a Espanha, a Irlanda e até mesmo a Inglaterra enfrentam grandes problemas econômicos e estão lutando para evitar o problema que a Grécia está tendo hoje. Se uma dessas nações falharem em cobrir um pagamento sequer ou atingir as metas financeiras, isso poderá resultar num terrível tsunami econômico mundial. Todos estão de olho na Europa.

Em 2007, Bernard Connolly, do periódico UK Telegraph, comentou que “o massacre resultante do sistema financeiro de toda a região do euro tornará a atual crise financeira global, séria como é, parecer quase insignificante”. De fato, a crise da Grécia ameaça o mundo inteiro com um repique recessivo.

Por trás dos bastidores, a história secreta da crise financeira grega é assustadora e atrai a nossa atenção para a Europa, em especial, para a Alemanha e o Vaticano. Mentes maldosas tramaram e comandaram o caos econômico na Grécia por um propósito pouco conhecido.

Está a Grécia prestes a desmoronar totalmente? Será o euro derrubado? Será que a União Europeia chegará ao fim no futuro próximo? Essas são as grandes perguntas na Europa hoje. Essas perguntas também estão atraindo a atenção dos reis e mercadores da terra, especialmente da Europa e da América do Norte. Os homens e as mulheres atentos às questões mundiais estão profundamente preocupados e esperançosos de que os drásticos acontecimentos da Europa não lancem o restante da terra numa depressão global.

Ouça à citação encontrada no livro Educação, à página 179: “A atualidade é uma época de absorvente interesse para todos os que vivem. Governadores e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, têm fixa a sua atenção nos fatos que se desenrolam em redor de nós. Acham-se a observar as relações tensas e inquietas que existem entre as nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para ocorrer, ou seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda.”
Você, meu amigo, tem a palavra segura da profecia que lhe diz o que há de acontecer. Você sabe para onde tudo isso levará. Mas o que as pessoas mencionadas na citação acima têm a seu favor? Elas podem contar apenas com seus instintos, que não são nada confiáveis. Deus colocou sobre você a responsabilidade de ajudá-las a entender o que está acontecendo.

Há apenas um ano, houve um grande entusiasmo entre os líderes europeus com relação ao voto do povo irlandês a favor da União Europeia. A Irlanda foi a última nação a aceitar a União Europeia, após uma conspiração de sessenta anos de duração encabeçada pela Igreja Católica Romana e os líderes europeus para criar um governo central, um superestado sobre toda a Europa, um império que poderia ser finalmente dominado pelo Vaticano outra vez. Esse projeto teve como base o euro, um sistema monetário comum, criado com a intenção de dar aos europeus a sensação de unidade. Assim que a União Europeia tornou-se um superestado ao final de 2009, o euro encontrou-se ao centro da grande crise tramada pelas mesmas pessoas que almejam assumir o controle total da Europa.

Dois líderes da Europa reuniram-se em 1978 a fim de planejar de que maneira o Sistema Monetário Europeu funcionaria. Helmut Schmidt e Valery Giscard d’Estaing encontraram-se na cidade alemã de Aachen, sede da autoridade de Carlos Magno durante a Idade Média. Lembre-se de que Carlos Magno é considerado um herói pelo Vaticano. Aachen é também uma cidade católica em que ocorre a premiação Karlspries, ou Prêmio Carlos Magno, daqueles que são especialmente úteis para a construção do superestado europeu e para a restauração do Sacro Império Romano. Giscard foi premiado em 2003 por seu trabalho. O prêmio foi concedido até mesmo para a moeda euro em 2002.

Em seu livro The Rotten Heart of Europe [O Coração Apodrecido da Europa], Bernard Connolly escreveu: “O simbolismo foi profundamente enfatizado tanto na França quanto na Alemanha; os dois líderes fizeram uma visita especial ao trono de Carlos Magno e uma missa especial foi celebrada na catedral; ao final da reunião, Giscard observou que ‘possivelmente ao discutirmos os problemas monetários, o espírito de Carlos Magno tenha vindo sobre nós.’”

O simbolismo foi significativo porque esses líderes estavam prestes a repetir o que Carlos Magno fez. Carlos Magno ficou famoso por criar um sistema monetário comum usado para unificar as nações da Europa sob um poder militar, e mais importante ainda, sob uma religião única. Esses homens planejavam criar outro sistema monetário comum para unir novamente a Europa e restaurar a glória de Carlos Magno no novo Sacro Império Romano, mais vez sob o controle da Igreja Católica. Note que uma missa especial foi realizada na catedral católica romana para celebrar o evento, simbolizando as ambições católicas por trás da união monetária.

Os que conhecem mesmo que um pouco da história recente da Europa sabem que foi exatamente assim que o superestado europeu foi restaurado. O euro está sendo usado para unificar e controlar um grupo desunido de nações sob uma única autoridade, que é secular e ao mesmo tempo religiosa. A chaga mortal está sendo curada. O euro lançou ao menos uma nação no caos econômico. Como é possível o euro unificar as nações europeias em meio a presente onda de incerteza e infortúnio? Por debaixo dos panos, meu amigo, há uma mão que tramou essa crise para o “bem maior”, segundo alega, de toda a comunidade europeia.

Diante de todas as manifestações públicas e violência, a Grécia parecia que iria se desintegrar. Os protestos quase derrubaram o governo grego. Apesar de a crise ser real, ela foi planejada há muito tempo e executada no momento pré-estabelecido. Muitos jornalistas, especialistas e comentaristas pensam que a União Europeia, ou no mínimo o euro, está a ponto de implodir e entrar em colapso. A mídia, porém, está olhando na direção errada. Quem está por trás do problema na Grécia? Quem está por trás da situação frágil do euro? Mais importante ainda, qual é razão para o caos e como tudo isso terminará?

A Grécia possui um registro de esbanjamento despreocupado de suas finanças, mas essa não é a razão principal para a crise que enfrenta. Considere a seguinte ilustração. O viciado em drogas possui um vício do qual não consegue livrar-se sozinho. Apesar de a droga destruir sua vida, ele continua consumindo-a, pois seu corpo sente profunda necessidade dessa substância. Assim como o viciado em drogas, a Grécia, juntamente com vários outros países mediterrâneos, foi altamente viciada em crédito barato e exigia receber cada vez mais, mesmo antes de se unir à União Europeia.

Sejamos específicos. A Grécia é o membro mais fraco da eurozona – termo utilizado para descrever o grupo de nações que compõem a União Europeia que utilizam o euro como sistema monetário. Assim com muitos países europeus, a Grécia vivia bem acima de suas condições financeiras. Concedia aos funcionários públicos benefícios onerosos e aposentarias precoces, financiava grandes e caros projetos sociais e politicamente populares, além de ser conhecida pela corrupção desenfreada, irresponsabilidade fiscal e irreverência orçamentária. A liberalidade gradualmente estrangulou a economia grega. Financiar a dívida sairia muito caro, mas não impossível de pagar. Tudo o que a Grécia teve que fazer foi desvalorizar a dracma, unidade monetária grega, aumentando cada vez mais a disponibilidade monetária do país a fim de aliviar a pressão dentro da bolha econômica nacional.
Implantar o euro em 2001 foi uma oportunidade muito atraente para Grécia e outros países economicamente mais fracos, pois o Banco Central Europeu (ECB, na sigla em inglês) na época mantinha os juros baixos – propositalmente. A Grécia quis tirar vantagem dos empréstimos de baixo custo e, com isso, acumulou uma dívida astronômica nos últimos nove anos. Na verdade, a Grécia falsificou o registro de suas finanças a fim de receber aprovação para unir-se a eurozona. Assim, a Grécia não é uma vítima inocente nessa catástrofe econômica. No dia de Ano Novo de 2001, o primeiro-ministro proferiu um discurso em que afirmou: “Todos nós sabemos que a nossa inclusão na União Monetária Europeia assegura-nos uma estabilidade maior e abre novos horizontes.” De duas uma: ou ele deliberadamente enganou o povo, ou também foi enganado, pois os fatos não contribuem para a veracidade de sua afirmação. Suspeito que ninguém naquela época, exceto o pequeno grupo de poderosos que tramaram tudo, poderia imaginar quão instável a situação ficaria e quão rápido os novos horizontes desapareceriam, tornando a Grécia o membro rejeitado da eurozona.

Percebe? Há um lado negativo em implantar o euro. Ao unir-se à eurozona, o governo grego perdeu o controle de sua própria economia. Os economistas do Banco Central Europeu são os responsáveis por decidir a disponibilidade monetária na eurozona. Desde a implantação do euro no país, a Grécia não pôde mais determinar isso por conta própria como costumava fazer antes. A Grécia foi apanhada em seu próprio vício. Está presa em uma armadilha. Os banqueiros responsáveis poderiam ter limitado a dívida da Grécia, mas não o fizeram – por uma razão muito estratégica. Eles precisavam da “crise”, por isso deixaram que ela acontecesse.

Os verdadeiros culpados sãos os banqueiros do Banco Central Europeu. Em 2007, Bernard Connolly escreveu que Allan Greenspan “não armou a tragédia grega. Ao contrário, a União Europeia deliberadamente criou a bolha de crédito mais perigosa de todas: a União Monetária Econômica [EMU, na sigla em inglês].” Essa é uma referência ao Banco Central Europeu e ao euro. “Considerando que a missão da federação é evitar a crise financeira”, Cannolly afirmou, “a missão do Banco Central Europeu é provocar uma. O propósito da crise será, de acordo com o que afirmou em 2002 [Romano] Prodi, então presidente da comissão, permitir que a União Europeia assuma mais poder. As vítimas serão, a princípio, as famílias e as firmas (e bancos e investidores) em países como a Irlanda e o Club Med [referência às nações mediterrâneas da Europa]. Em seguida”, continuou, “os econômicos alemães (ou os contribuintes britânicos) carregarão o fardo de ser o socorro financeiro exigido pelo ‘governo econômico da União Europeia’ recém-colocado no poder…”

Preste atenção nas palavras de Cannolly. Ele identificou o propósito da crise econômica grega. Ela ocorreu para que a União Europeia pudesse assumir ainda mais poder. A maneira de fazer isso é criando uma crise para que as pessoas lhe confiram esse direito. Isso é clássico! As crises representam uma oportunidade, sejam tramadas por agentes humanos ou não, para os governos centrais adquirirem mais controle com o consentimento das massas, que dependendo da situação podem até implorar para que isso aconteça.

Os líderes do Banco Central Europeu sabiam que ao facilitar o acesso ao crédito barato, a Grécia logo ficaria viciada em empréstimos e que não conseguiria sobreviver sem eles. Da mesma forma ocorreria com outros países em situações semelhantes.

Eles também sabiam que assim que a Grécia e outras nações entrassem para a eurozona, elas não poderiam mais sair. Eis a razão. Imagine a Grécia tentando restabelecer a credibilidade financeira no mercado de ações a fim de emprestar dinheiro para sobreviver às próprias custas. A Grécia sabe que isso seria praticamente impossível, pois a confiança dos investidores foi terrivelmente abalada. Uma única palavra de um economista bem posicionado poderia facilmente colocar o mercado de ações contra a Grécia. Deixar a eurozona é totalmente impossível. Os europeus de grande influência e os banqueiros sabiam que, no divido tempo, a Grécia e outros países estariam tão envolvidos com a dívida do euro que nunca mais seriam capazes de estabelecer a credibilidade no mercado de ações por contra própria. Voltar à antiga moeda do país seria o mesmo que retroceder a economia e destruí-la. A Grécia está encurralada e à mercê do Banco Central Europeu e dos indivíduos mais poderosos e influentes da Europa.
Os líderes europeus sabiam de tudo isso desde o início. A crise poderia ter sido evitada há muito tempo se os banqueiros europeus quisessem detê-la. O esbanjamento insensato da Grécia foi usado para criar a crise para que os euro-federalistas pudessem levar o controle da Europa a um novo nível. Apesar de parecer que a crise grega ameaça a própria viabilidade da União Europeia, devemos estar cientes de que a dissolução do euro provavelmente não faz parte dos planos para a Europa.

A Grécia não tem outra opção. Sua economia está arruinada. O povo está revoltado e o governo um caos. Ela não tem para onde correr a não ser para os mesmos banqueiros que causaram a crise e cujas prioridades não são de interesse da Grécia.

Sempre que ocorre a necessidade de socorro financeiro na Europa, cada país paga uma parte proporcional às suas condições. Isso quer dizer que a Alemanha, que é a maior economia da Europa, assume a maior parte de todos os socorros financeiros. Os cidadãos alemães não querem pagar pelo excesso grego por meio de impostos, inflação ou qualquer outro método. Eles, no entanto, não têm escolha. Isso também foi tramado pelos manipuladores secretos da Europa. A Alemanha, por sua vez, entende muito bem a oportunidade que isso representa.

A Agency French-Presse publicou um artigo em novembro de 2009, que diz: “Observadores acreditam que a Alemanha pode estar se poupando a fim de assumir a posição máxima no Banco Central Europeu – sem dúvida a posição mais influente da União Europeia em que o presidente governa a política monetária para todos os países usuários do euro.”

James A. Garfield, ex-presidente dos Estados Unidos, certa vez disse: “Aquele que controla o volume de dinheiro em qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio.”

A Alemanha sabe que aquele que controla o dinheiro controla também o poder. Marco Annunziata, economista chefe do banco italiano UniCredit, afirmou: “O presidente do Banco Central Europeu é e continuará sendo uma das vozes europeias mais poderosas na elaboração das políticas globais.”

Colocando em termos mais específicos: aquele que controla o euro controla a Europa inteira. Essa é a lei que sustenta a política europeia. Essa também é a lei por meio da qual a Alemanha planeja dominar a Europa. A Alemanha é fundamental para qualquer acordo de socorro financeiro dentro da Europa, pois se a Alemanha não der seu apoio, de maneira alguma haverá cooperação dos outros países da eurozona. Isso significa que a Alemanha já detém o controle dos termos de qualquer pacote de resgate financeiro para a Grécia e, assim, por extensão, a Alemanha controla o próprio euro.

Alemanha é atualmente a líder econômica e política da Europa. Na profecia, isso é muito relevante, como veremos. A Alemanha tem o poder de insistir que o Banco Central Europeu, que está localizado em Frankfurt, faça o que ela bem entender. Com a Alemanha praticamente na direção do Banco Central Europeu, o governo alemão encontra-se na posição de controlar o processo de solução da crise grega.

A Grécia realmente enfrentará um período doloroso ao ter que lidar com a Alemanha. A fim de receber o socorro financeiro de que precisa do Banco Central Europeu, a Grécia terá que implantar algumas medidas econômicas rígidas exigidas pela Alemanha, que não são nada populares. Essa é a razão das revoltas e protestos públicos.

A Alemanha usará a crise grega como uma lição para todas as outras economias mais fracas que fazem parte da eurozona. Em troca de uma imensa injeção de euro controlado pela Alemanha, o governo alemão exigirá mais poder sobre a economia das nações mais fracas.

Em referência ao pacote de resgate econômico para a Grécia, o jornal Washington Post afirmou: “Não se trata de uma amostra da burocracia europeia. Esse é o tipo de sinal de rendição que uma tropa de combate apresenta ao final de uma guerra sangrenta.” Em outras palavras, a Grécia praticamente se tornou um estado vassalo. E a mesma coisa acontecerá com as outras nações mais fracas da Europa.
As rígidas medidas econômicas exigidas pela Alemanha incluem um percentual de tributação, idade pré-estabelecida para a aposentadoria no setor público, uma política de serviço público, controle da remuneração do serviço civil e até mesmo estabelecimento de leis para os pequenos negócios. O jornal Post escreveu: “A decisão do concílio realmente representa uma novidade.” Sem dúvida. O Banco Central Europeu (entenda-se, aqui, Alemanha) está ditando os termos de sobrevivência para a Grécia. Isso vale também para outras nações europeias, especialmente Portugal, Itália, Irlanda e Espanha. Esses países estão à beira de uma crise como a que ocorreu na Grécia. Apesar de a Inglaterra não ficar muito atrás, ela não faz parte da eurozona e ainda tem o poder de decidir a sua própria política econômica através do controle de disponibilidade monetária do país.
A lição mais importante nessa história é que a Grécia praticamente rendeu a soberania nacional à Bruxelas a fim de conseguir o socorro financeiro – e o jornal Washington Post percebeu isso. “Apesar de a União Europeia já ter exigido a rendição parcial da soberania de seus estados-membros, à Grécia não resta muita soberania afinal”, afirmou o autor. “Creio que ninguém, muito menos os gregos, sabia que a União Europeia detinha tanto poder assim sobre os estados-membros.”

A Grécia não tem escolha, exceto sair de vez da eurozona. Isso, porém, seria ainda pior, pois a separação do euro significaria que a Grécia teria que estabelecer o próprio crédito no mercado de ações – algo praticamente impossível. Não há volta. Não há volta para a Grécia e nem para os outros países da eurozona, na verdade, para nenhum estado-membro de toda a União Europeia. É tarde demais.
Os mesmos critérios também podem ser impostos em outros países em dificuldades, que estão, sem dúvida alguma, assustados. Não é de surpreender que haja uma repentina adequação orçamentária por toda a Europa. A nova administração fiscal envolve refreamento e medidas econômicas rígidas com considerável limitação orçamentária. Quem sabe os estados-membros tenham começado a perceber que perderam praticamente toda a soberania nacional que possuíam e estão incorporados num poder regional em contínua expansão que ditará tudo o que devem fazer. Assim como o peixe pego pelo polvo, quanto mais ele luta para se libertar, mais fica preso nos tentáculos de seu predador.
O plano dos euro-federalistas está funcionando exatamente como previsto. A mídia, em sua maioria, não enxergou isso. Ela está concentrada nos detalhes dos problemas e conflitos cotidianos que surgem, mas não tem a visão geral e não compreende como isso está sendo usado para aumentar o poder dos burocratas em Bruxelas, bem como a mão invisível por trás de tudo.

O projeto europeu sempre esteve sob controle. O sistema monetário único desde a antiguidade tem sido a ferramenta para colocar esse projeto em ação. Os romanos possuíam um sistema monetário único que foi utilizado para expandir o seu poder. A Europa Medieval possuía também um sistema monetário comum sob o governo de Carlos Magno, que uniu a Europa política, militar e religiosamente sob a Igreja Católica Romana. Atualmente, a Europa mais uma vez possui um sistema monetário comum, que está sendo usado para unir novamente a Europa, agora sob o governo alemão. Será que isso levará outra vez à unidade sob a religião católica romana?

O euro nasceu em 1999, mas ele não entrou em circulação até 2002. Para se unirem à eurozona, as nações tiveram que abrir mão de seu sistema monetário soberano nacional. Isso fez com que as nações finalmente colocassem a soberania nacional aos pés de alguém que conhecem, mas não compreendem.
A Alemanha e outros líderes europeus desenvolveram um plano secreto baseado na ideia de que através do controle da disponibilidade monetária, as nações pudessem ser controladas por uma autoridade central. A Alemanha, através do Banco Central Europeu, está certificando-se de que um seleto grupo de nações europeias (ou seja, aqueles com quem a Alemanha deve cooperar politicamente) receba favor econômico especial, enquanto as nações restantes são praticamente reduzidas à posição de vassalas – semelhante à estrutura da Europa durante a Idade Média.

Adrian Hilton descreveu as intenções dos fundadores da União Europeia em seu livro The Principality and Power of Europe [O Principado e o Poder da Europa]. “As nações europeias devem ser guiadas à condição de um superestado sem que o povo compreenda o que está acontecendo. Isso pode ser feito por meio de passos sucessivos disfarçados com propósitos econômicos, mas que finalmente e irreversivelmente resultarão na federação.” Em 1952, Jean Monnet, um dos fundadores da União Europeia, romano católico dotado de uma visão católica para a Europa, afirmou: “A fusão [de funções econômicas] compelirão as nações a fundirem a sua soberania à soberania de um único estado europeu.”

Em 1957, Peter Thorneycroft, ex-chanceler do tesouro público do Reino Unido, declarou na obra intitulada Design for Europe [Projeto para a Europa] que, devido ao patriotismo nacional e a dependência do voto democrático, “as pessoas devem ser levadas pouco a pouco e inconscientemente a abandonarem suas defesas econômicas tradicionais, sem serem consultadas com antecedência…”

John Browne, do Euro Pacific Capital, e ex-membro do Parlamento Britânico, escreveu em fevereiro deste ano que: “O experimento europeu por meio do sistema monetário trans-soberano está enfrentando seu primeiro teste rigoroso. Em essência, o euro foi criado para funcionar como uma alavanca para encorajar a completa união política europeia, em vez de um sistema monetário que representa… uma economia já unificada.”

Em outubro de 2008, o jornal UK Telegraph publicou que os líderes da Europa “aceitaram de bom grado a ideia de uma ‘crise benéfica.’” Imagine uma crise benéfica, tramada em segredo, com objetivo de que os euro-federalistas ficassem presos em seu poder. Romano Prodi, ex-dirigente da Comissão da União Europeia, declarou que uma crise “permitiria que Bruxelas… acelerasse as ações para consolidação plena do governo econômico da União Europeia.”

Em outras palavras, as pessoas acima estão nos dizendo que houve, e ainda há, um plano secreto para assumir o controle da Europa através do sistema financeiro, econômico e de um sistema monetário único a fim de manipular as nações europeias através de um megaestado. A ideia é que a interdependência econômica resulte na integração política – que é exatamente o que está acontecendo. A crise financeira grega é o ponto em que a integração econômica e a unidade política finalmente se encontraram. Note que o objetivo foi fazer isso sem que o povo percebesse.

Não há dúvida de que a crise surgiu com a oficialização do superestado. No momento certo, o Wall Street Journal anunciou: “Hora de a Eurozona Crescer.” A solução para essa crise “requer um governo federal europeu munido do poder de taxação e gasto, hábil para redistribuir os recursos e impor disciplina fiscal em todo o continente. Em resumo, a solução para a crise requer um grau muito mais amplo de união política… Portanto, a escolha é agora evidente e inescapável.” Sabe de uma coisa, meu amigo? Não há escolha alguma a ser feita. A Europa está presa nessa união para sempre.

“Essa crise revelou a nossa fraqueza”, afirmou o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, em fevereiro. “Desenvolvimentos recentes na área do euro apontaram a necessidade urgente de fortalecermos o controle econômico”, declarou.

Catherine Ashton, a diretora das relações exteriores da União Europeia, foi ainda além. Durante a conferência de segurança realizada em Munique, em fevereiro, ela afirmou: “Devemos mobilizar todas as nossas alavancas de influência – ferramentas de administração política, econômica, além da civil e militar – em apoio a uma única estratégia política.”

Os eventos na Europa claramente mostram que um evento de grande porte profético está a caminho. A União Europeia não será desfeita. Na verdade, a Estônia está se preparando para se unir à eurozona, mesmo nesse momento de grande incerteza quanto ao euro. Em vez de ser desfeita, haverá uma união cada vez mais controladora. Isso é exatamente o que os eurocrátas desejam – e é exatamente o que planejaram desde o início. Eles estão forçando as nações a aceitarem o governo federal, que privará as nações de sua autodeterminação e soberania. Assim, ao término da implantação desse plano, as nações europeias serão semelhantes a Estados Unidos da Europa. A crise econômica grega foi e é um passo amplamente pré-determinado e planejado nessa direção.

Porém, a declaração mais significativa foi a do Ministro da Fazenda da Alemanha, Wolfgang Schäuble: “Precisamos de regras mais rígidas”, afirmou em março. “Isso significa em um caso extremo, a possibilidade de certo país deixar o grupo euro se não colocar as suas finanças em ordem.”

A ameaça de Schäuble foi significativa. A Grécia sabe que não pode deixar a eurozona. O país provavelmente não sobreviveria, o que causaria uma instabilidade global ainda maior. A Alemanha tem poder suficiente para expulsar a Grécia da eurozona. Schäuble obviamente tentou causar medo o bastante para que a Grécia aceite cooperar com os termos do socorro financeiro que lhe forma impostos. De fato, as ações subsequentes deixam claro que a Grécia permanecerá na eurozona. No entanto, sua posição como nação igual às outras está prestes a mudar. A Alemanha e o restante da eurozona socorreram-na financeiramente, ou no mínimo lhe concederam mais tempo e uma imensa injeção de euro. Elas também a socorreram à custa de um imenso preço político.

A declaração de Schäuble revela algo mais. Ele exigiu mais regras, que devem ser compreendidas como mais controle. Uma vez que a Alemanha controla o Banco Central Europeu, Schäuble quis dizer que a Alemanha assumirá mais controle sobre a União Europeia pela força.

A Alemanha está se levantando como a ditadora civil da Europa. Historicamente, a Alemanha foi o poder que governou a Europa sob o papado. A ideia original da União Europeia incluía uma Alemanha limitada, submetida e refreada pelo superestado. Em vez disso, porém, a Alemanha levantou-se e está agora se tornando a voz controladora da União. O restante das nações europeias não queriam isso, nem concordaram com isso, mas agora não têm outra escolha.
Peter Zeihan da Stratfor, um grupo de previsão estratégica, escreveu que a declaração de Schäuble não é o “tipo de declaração feita apenas por qualquer membro da União Europeia, mas por um membro decisivo. A Alemanha agora parece preparada não apenas para ponderar, mas ponderar publicamente o replanejamento da Europa para o bem de seus próprios interesses. Pode ser que não faça isso, ou pode ser que não faça isso agora, mas já foi declarado e isso mudará a relação da Alemanha com a Europa.”

Os estudantes de profecia não devem ignorar as implicações do comentário de Schäuble. A mesma nação responsável por duas guerras devastadoras, e um bom número de outros conflitos em sua região, está prestes a se tornar a administradora da Europa outra vez. O euro, em vez de limitar a Alemanha, tornou-se a plataforma para levá-la de volta ao poder. A ambição da Alemanha é evidente. Zeiham afirmou: “A Alemanha está atingindo em segredo o que falhou em atingir no último milênio através de lutas intra-europeias.”

Permita-me fazer-lhe outra pergunta profética? Se a Alemanha está se posicionando para governar a Europa, quem governará a Alemanha?
Otto Von Habsburg, membro do Parlamento Europeu, certa vez declarou que “a Comunidade [Europeia] está vivendo amplamente com base na herança do Sacro Império Romano, apesar de a grande maioria do povo não reconhecer isso.”

A queda do muro de Berlim, planejada pelo papa João Paulo II e por Ronald Reagan, abriu o caminho para a Alemanha juntar-se e finalmente tornar-se a voz controladora da Europa. Sem a ajuda de Roma e dos Estados Unidos, isso teria sido impossível. A Alemanha deve sua lealdade a Roma. Como resultado, o Vaticano hoje controla a Alemanha por trás dos bastidores, o mesmo local em que nasceu a Reforma. Como o agente controlador secreto da Alemanha, Roma por extensão também é o agente controlador secreto de toda a Europa. Os europeus não fazem a menor ideia do que realmente está acontecendo por debaixo dos panos.
Além disso, os Estados Unidos também estão ajudando Roma a restaurar o Sacro Império Romano. Bem no auge da crise, a Reserva Federal, ou Banco Central dos Estados Unidos, trabalhou juntamente com outros bancos centrais ao redor do mundo a fim de proporcionar uma garantia em dólar norte-americano de liquidez à União Europeia a fim de apoiar o socorro financeiro à Grécia e manter o mercado financeiro estável.

O acordo “originado pelos problemas de débitos desenfreados da Grécia começou a influenciar outros países da eurozona com problemas financeiros, como Portugal e Espanha. O comissário europeu de assuntos econômicos, Olli Rehn, afirmou que o acordo [liderado pelos Estados Unidos] ‘prova que devemos defender o euro a qualquer custo.’”

Permita-me relembrá-lo de uma citação muito importante de O Grande Conflito, página 588: “Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência.”

Os Estados Unidos têm grande interesse em ajudar a solucionar a crise grega a fim de proteger a economia norte-americana do efeito dominó que essa crise pode provocar. Enquanto isso, a América do Norte também está ajudando Roma a restaurar o Sacro Império Romano por meio da consolidação da economia da Europa sob o domínio da Alemanha, que por sua vez é controlada pelo Vaticano. A Bíblia declara que os Estados Unidos e a Santa Sé se unirão para impor a adoração à besta e à sua imagem. Isso está escrito em Apocalipse 13.

Não foi nenhuma surpresa ver os Estados Unidos oferecerem ajuda de liquidez ao Banco Central Europeu. A crise faz com que os Estados Unidos estendam as mãos através do Oceano Atlântico para apanhar as mãos do Vaticano e da Europa a fim de ajudá-los a enfrentar as dificuldades. Trata-se de uma medida de autodefesa. Você consegue ver como a crise econômica está surpreendentemente sendo usada para cumprir a profecia?

Vejamos se conseguimos resumir o que aprendemos hoje e enxergar quem realmente está por trás de tudo.

A União Europeia e o euro fazem parte do Projeto Católico Romano de restaurar o antigo Sacro Império Romano. Esse projeto foi criado por Roma em cooperação com os Estados Unidos para derrubar o comunismo europeu ocidental, reunir a Alemanha, expandir o território europeu e colocar a União Europeia inteira sob o controle de Roma.

A Alemanha é a maior economia e o poder político mais forte da Europa. Por isso ela se posicionou para controlar o Banco Central Europeu. A crise financeira da Grécia foi tramada pela Alemanha através do Banco Central Europeu para conceder à União Europeia, e em especial à Alemanha, mais controle.

O papa e a Igreja Católica Romana ajudaram a Alemanha a conquistar essa posição de poder e influência, assim, a Alemanha deve sua lealdade ao Vaticano. Isso significa que o Vaticano manipula a Alemanha como seu agente para controlar a Europa de acordo com seus próprios interesses.

Roma também almeja controlar, ou pelo menos manipular, a economia global. Os líderes europeus e norte-americanos estão trabalhando com o Vaticano para reorganizar o sistema financeiro global para que a economia mundial seja controlada por um pequeno grupo de pessoas que possuem um relacionamento íntimo com o Vaticano. Observe que quatro nações do G7 são europeias (Alemanha, França, Itália e Inglaterra), além de dois países da América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e o Japão. Essa cooperação entre os mercadores da terra, os reis da terra e o Vaticano permaneceu intacta durante a crise grega que atraiu a atenção do mundo. Não se esqueça de que Gordon Brown, no período em que ocupou o cargo de primeiro ministro da Grã-Bretanha, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro ministro do Canadá, Stephen Harper, o primeiro ministro da Austrália na época, Kevin Rudd, e muitos outros líderes mundiais visitaram Roma em 2009 para participar de audiências com o papa Bento XVI para discutir as crises econômicas ao se preparavam para consolidar a economia global.

Roma está se preparando para obter o máximo que puder através da ascensão da Alemanha ao poder da União Europeia, especialmente através do Banco Central Europeu. A Bíblia diz que a Alemanha, juntamente com muitas outras nações, concederá poder e força à besta, ou Roma. Essa informação encontra-se em Apocalipse 17:13. Roma, por sua vez, ajudará a Alemanha a manipular a União Europeia.

Roma é quem, na verdade, está por trás da União Europeia, da crise financeira da Grécia e da ascensão da Alemanha ao poder da União Europeia. Não se trata simplesmente de uma conspiração contra os cidadãos europeus. Trata-se de uma conspiração contra o povo de Deus que guarda os Dez Mandamentos divinos. Roma está buscando criar uma religião global que estabelecerá o domingo como o dia de descanso em lugar do santo sábado estabelecido por Deus. Roma trabalhará em cooperação com os reis e mercadores da terra para cumprir os seus propósitos. Hoje você aprendeu um pouco de como isso está ocorrendo. Primeiro os poderes do mundo devem ser consolidados, começando pela Europa, para que Roma possa finalmente impor a você o dia de adoração estabelecido por ela.
Golpe de Estado da eurozona:

Amigo, através da profecia bíblica podemos ver essas coisas com clareza. Hoje é a sua oportunidade de estar em paz com Jesus Cristo. Observe como o desenvolvimento desses movimentos globais poderosos e surpreendentes está ocorrendo exatamente como a Bíblia revelou. Você não acha que deveria se preparar para a volta de Jesus? Você não acha que chegou a hora de colocar a sua vida em ordem de acordo com a vontade revelada de Deus? Eu estou certo que sim. Aceite agora mesmo o chamado de Deus. Garanta a sua eleição pelo poder do Espírito Santo.

Não se esqueça da passagem bíblica de abertura de hoje encontrada em Lucas 21. A vontade de Deus é clara: “E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.”

Jesus deseja amadurecer-nos espiritualmente para que Ele possa confiar-nos o Seu Santo Espírito no poder da chuva serôdia. “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.”

Foi um imenso prazer passar esses momentos com você. Esperamos que você tenha sido imensamente abençoado pela mensagem deste mês. Agradecemos as suas orações e o seu apoio. Eles são muito importantes para nós. Até o próximo mês. Que Deus o abençoe e mantenha você e seus familiares em Seus braços de amor e cuidado. Guarde a fé!